Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 4 de março de 2023

O jogo da vida !

O jogo da vida !

 

No mar afogo a saudade

Ao vento lanço meus ais

Em ti, a minha amizade

Que cada dia cresce mais

 

Conheço a dor e a alegria

A felicidade, jamais

Se sou feliz por um dia,

No outro eu sofro mais

 

Arrisquei numa cartada

A decisão de uma vida

E na ambição desgraçada

Tive a esperança vencida

 

Feito pó, essência minha

Divaguei na solidão

Perdi mesmo o que não tinha

Só não perdi a razão

 

Vivi sonhos acordado

Vi o infinito sem fim

E no silêncio, cansado...

O que restara de mim !

 

Perturbado. Paz perdida

Ausente do corpo a alma

Nenhuma missão cumprida

Não há louros, nem há palma

 

Indago à minha essência

Uma sábia resposta

Se meu cérebro tem consciência

Da pobre matéria exposta

 

Perdido pelo destino

Perdi-me dentro de mim

Esgotado em desatino

De uma esperança sem fim

 

Minha sombra já não espera

Como esperava por mim

Terminou a primavera

Chegou o inverno por fim

 

Tudo era lindo e risonho

Como as flores do jardim

Agora tudo é medonho

Como medonho é o fim

 

Os mistérios deste mundo

Escondem enigmas mil

São um oceano profundo

Uma gruta, um covil

 

Pobre do homem que sonha

Na vida encontrar consolo

Só não tem regras a fronha

Onde descansa o miolo

 

Os jovens ficam *macróbios

Embora pensem que não

Viram a noite, são **licnóbios

Perdidos em confusão

 

O vil prazer, rende pouco

Logo se perde de mão

Por vezes lúgubre e louco

Deixa pranto e solidão

 

Desfaz-se o alento enfim

Nos sorrisos da ventura

Na vida tudo tem fim

Porque ela mesma... não dura !

 

São Paulo, 08/09/2009

Armando A. C. Garcia

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