Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Sonho sem sentido

Sonho sem sentido 


Iníqua tanta, tamanha e dura covardia 
Que vingar da sorte eu queria ter podido 
Mais que a ira e piedade a morte prometia 
Fiado na promessa do amor comprometido. 

Se tão bela era quanto imaginar eu posso 
Lancei no negro esquecimento adormecido 
Alegres apetites no interno do meu fosso 
Dos quais não tive gosto, sonho, nem sentido ... 

Adormecido no bruto sonho imenso meu, 
Nos anos a fio que descendo vão a fundo 
Vens agora, despertar quem já sofreu 
Quanto sofrer a alma, pode neste mundo. 

Encontras em mim uma sombra do passado 
Tão mal apagado o fogo do amor está 
Por ti, abatido, fui morto, sepultado ! 
Cumpra-se o destino. Põe nele a cal de pá. 

Nos versos que escrevo, em vão pretenso intento 
Foste imenso lago, no reino fundo de meu peito, 
Imenso amor, intenso e diáfano pensamento. 
Tu, cheia de medo e de receio do meu leito! 

Não venhas agora aprisionar meus curtos dias 
Não haverá quem ao amor, reserve resistência... 
Nem o corpo, nem a mente lhe ordenaria, 
Aquele que foi vencido, lutará com renitência. 


Armando A. C. Garcia
São Paulo, 13/12/2001 
(data da criação)

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