Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Homenagem a São Paulo (replay)

Homenagem a São Paulo (replay)


A ti não chegaram às caravelas,
Mas de ti, partiram bandeirantes.
Como centro financeiro abres velas
Singrando o Brasil e America do Sul

És uma das mais globalizadas
Cidades no cenário mundial
Tua pujança, e luta das arcadas
São destemor e audácia sem igual

Teu povo, miscigenação de raças
Esculpindo ao mundo novas gentes
Longas ruas, jardins e praças
Repletas de arranha céus imponentes

No emaranhado, contrastas briosa
Com favelas que ninguém ousa falar
Por São Paulo ser grande e majestosa
És a locomotiva que roda sem parar

Berço do trabalho e da cultura
Acolhes o migrante e o estrangeiro
Dás esperança aquele que te procura
E teu povo, é um povo hospitaleiro

Tua marcha triunfal o Anchieta
Do além, certamente consagrou
Não foste traçada em prancheta
A força do destino te edificou

És o gigante, deste imenso país
Teu progresso está no imenso sucesso
E neste dia vinte e cinco de janeiro
Milhões de beijos ao teu povo hospitaleiro

Porangaba, 24/01/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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São Paulo - no teu aniversário


Ninguém as calha alarga ou afunda
Dos ribeirões que cortam a Capital
Sem álveo suficiente o bairro inunda
Por onde passa, cada rio piscinal

Os anos transcorrem é sempre igual
Nunca há dinheiro para tal obra
A população sofre um abalo mortal
E a prefeitura, o IPTU lhe cobra

Hoje, neste aniversário de São Paulo
Nada há para o cidadão comemorar
Crescem as inundações, pelo abaúlo
Álveo dos ribeirões sem os alargar.

Queima ônibus o povo insatisfeito
Saqueia um mercado e caminhão
A polícia surge depois do mal feito
E o saqueador fica sem a punição

Que devo eu comemorar como poeta
Senão a constrição do amargor
Quisera eu poder tocar trombeta
Para te homenagear cheio de amor

São Paulo, 24/01/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Se a vida conta proeza,

Se a vida conta proeza,


Se a vida conta proeza,
O tempo conta saudade
E o amor, com certeza
É fonte da felicidade.

A esperança conta os dias
O amargor, desilusão
O sorriso a alegria
A morte, a compaixão

Ruína, abominação
A luz, a claridade
A alegria a emoção,
Bem estar, felicidade

A paz, conta harmonia
O silêncio, concentração,
A prece à Virgem Maria
Um preito de gratidão !

São Paulo, 20/01/2016
Armando A. C. Garcia 


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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O livre arbítrio

O livre arbítrio


A maldade conduz
A tempestades na alma
E a bondade reduz
A tempestade e acalma

Não se pode vacilar
Com energia negativa
Nossa mente é um radar
De atração consecutiva

Por isso, caros irmãos
Mantenham-se vigilantes
Em estrada de duas mãos
Os perigos, são constantes

O livre arbítrio, vós tendes
D’entre bem e mal escolher,
Se ao inimigo te rendes,
Fraco é... o teu querer !

São Paulo, 11/01/2016 
Armando A. C. Garcia 

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Fugindo,

Fugindo,


Fugindo, fugi da vida
Fugindo, fugi de mim
Fugindo, nesta fugida,
Fugi do princípio ao fim

Fugindo, fugi de ti
Fugindo, nada encontrei,
E ao fugir aprendi...
Que fugi de quem amei !

Fugindo, porque eu fugi
Na verdade nem o sei
E ao ficar longe de ti
Outro amor, não encontrei.

Ao fugir da porta da vida
Mil caminhos eu trilhei
Porém, não encontrei guarida,
Como do amor que deixei

Ao fugir das contracenas,
Fugi dos braços que amei.
Hoje decrépito, fujo apenas
Das recordações que deixei

Os pés, já tenho sangrando
De tanto fugir de ti,
Quando disse: não te quero
Até pra mim, eu menti !

São Paulo, 06/01/2016 
Armando A. C. Garcia 

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