Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 31 de maio de 2014

Uma réstia de saudade ! ...

Uma réstia de saudade ! ...


Perdido nos teus encantos
Perdi o meu coração
Agora choro aos prantos
A minha desilusão !

Uma réstia de saudade
Em meu coração reside,
Que Deus tenha piedade
Da paixão que me agride

Já sepultei ilusões
Utopias, coisas vãs
Já fiz sofrer corações
Amarguras de titãs

Se meu amor se perdeu
Logo mais, outros aspira
Só um amor me prendeu
Hoje. Noutro amor respira

No fundamental da vida
Dinheiro tem seu valor
Quando a grana é perdida,
Perde-se junto o amor 

Nesta singularidade
Que envolve o coração
Uma réstia de saudade
Na grande desilusão !

Porangaba, 31/05/2014  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 


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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Em ti,

Em ti,


Em ti, depositei minha confiança
Por ti, sofri grandes humilhações
Eras tu, minha única esperança
De unir nossos pobres corações

Enquanto eu esperava, o sol se punha
Caindo a mansidão da negra noite
Na lentidão o tempo se antepunha
À dor de transpor tremendo açoite,

Embora a dor me fira incessante
Com escaras no peito repetidas
Cismando esse momento importante,
Pensamentos duvidosos em nossas vidas

Separaram pra sempre nosso amor
Eu, nunca esquecerei essa tristeza
Que penaliza meu foco interior
Onde se esconde a dor dessa vileza

Tu, vacilando em raios cor de rosa
Teu peito exita, mas por mim falece
A essência do amor... foi pura prosa
No correr dos dias, cedo me esquece !

 E em outros estímulos se envolve
Teu peito de amor, que era só meu,
Teu olhar flutua, a mente resolve
E como em imenso sonho se perdeu

Tua viva paixão, foi chama qu’se apaga
Bastou voltejante rio passar perto
- Tua inconsciente moral, como fraga
Um dia, virará areia do deserto !

Porangaba, 31/05/2014  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Para ti !...

Para ti !...

Reservei para ti, 
O amor de minha vida
Mas eu logo percebi,
Que era jogada perdida

Desse afeto estiolado
O fulgor de minha estrela,
Vi apagar no passado
Eu, sumir tal como ela.

Quem me dera a fantasia
Não fosse realidade,
Pois viver nesta utopia
É nebulosa que invade

O meu sonho de ilusão
N‘esplendor da primavera
Quando risonho, então
Eu ficava à sua espera

Perdida no meu passado
Essa quimera de amor
Para o hoje é projetado
O sentimento dessa dor 

Nada que traga consolo
À mágoa que em mim ficou
Sou como um filho sem colo
Que em sua mãe não mamou

Eu perdi nesta existência
O amor de minha vida
Que por mera contingência
A um amigo foi servida! 

São Paulo, 27/05/2014
Armando A. C. Garcia

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sábado, 24 de maio de 2014

Precisa mudança !...

Precisa mudança !...


Não pode haver ordem e paz, sem segurança
A impunidade acarreta conseqüências
A cada dia mais drásticas. O povo não descansa,
Precisa mudança, que traga ordem e confiança

Confiança n’justiça, e severa punição
Não fique no variável moto, entra e sai,
O temor precisa atingir o crime e o ladrão
A sociedade, precisa que o governo seja pai

Como tal, defendida, não sujeita à inconstância
Volúvel da marginalização que a afronta
Dizimando chefes de família e, com arrogância
Debocham da justiça, qu’não os amedronta

Por ser impotente, fraca e benevolente,
Sabem que matando, logo serão soltos
Na abissal pilha de crimes, justiça clemente
Por isso, os ânimos do povo estão revoltos

Em face de situações difíceis, sem coragem
De nossos governantes agirem com firmeza
Para mudar de vez essa anomalia de imagem
Abstrusa, de que o crime, gera a riqueza

Sistemas e opiniões, exigem mudança
A evolução é o caminho firme e seguro
Para levar ao nosso povo a segurança
Contra a obra do mal e, livrá-lo do apuro

Como feras na selva densa, atacam o povo
Dizimando-o, mais e mais a cada dia
Pois certos estão que irão pra rua de novo
Já que a justiça sem força, ainda é tardia !

Sem temer ofensa, cheios de ódio espreitam
A oportunidade no cidadão, que sem suspeita
Tomado de surpresa, o assaltam e desrespeitam
Quando a vida, não lhe é tirada na empreita.

Nossa justiça o que faz? Gera impunidade
O criminoso , de tal privilégio ciente
Sem temor, mais e mais nos tolhe a liberdade,
A situação se inverte, tomam o lugar da gente

Passamos a ser prisioneiros da liberdade 
Até quando? Despertai autoridades !
- As eleições estão à porta, comunidade ...
Abri os olhos, para não ficar nas saudades

Basta ! acorda ! é tempo! Tempo de mudança
Pessoal, vamos exigir, sem mais tardança
A mudança e que ela pese na balança
A similitude, e haja com perseverança !

Porangaba, 24/05/2014  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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sábado, 17 de maio de 2014

Igual ao cego, não vê ! ...

Igual ao cego, não vê !...


O homem se engana e erra
Quando pensa que na terra
A natureza, é tudo,
E, todo o resto, é conteúdo

Que nada, além do infinito
Exista como inaudito
Além do clarão da lua
Ou do sol que flutua

O homem se engana e erra
Se em coisas vãs nesta terra
Somente pensa e crê
-Igual ao cego, não vê !

Sem nenhuma expectativa
Vive no mundo à deriva
Sem esperança  e sem fé
Pobre agnóstico, não crê !

Minhas dúvidas, chego a ter
Que alguém possa não crer
Que o universo foi criado
Por um Ser tão sublimado

Só quando o cálice acre
Lhe tolher a paz como um lacre
E sentindo o peso do mal
Pede comiseração final

Despido de sentimentos
Ao peso dos sofrimentos
Começa a pensar como gente
Porque afinal, foi diferente

Sua existência deslavada     
Submersa e afundada
Em pensamentos pueris
Só dignos de imbecis

E à excelsa preeminência
Vai rogar pela clemência
De infaustos dias passados
Em pensamentos infundados

P’la primeira vez a chama
Luminar de Deus inflama
Dentro de seu coração
E pede ao mundo... perdão !

Porangaba, 17/05/2014  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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sexta-feira, 16 de maio de 2014

A GASOLINA ! ...



A GASOLINA ! ...

Dizem a Petrobrás no sufoco
Precisa aumentar o combustível
Perguntem-lhe quem recebeu o troco
Nas negociatas do impossível

Precisa-se apurar a fundo
O motivo para tais desmandos
É escabroso, vil e imundo
O que corre debaixo dos panos

Somos quase auto-suficientes
Na produção d’barris de petróleo
E porque preços tão diferentes
Dos demais que produzem o óleo?

Só na Noruega é mais elevado
Nos demais produtores é inferior
Cotejar, onde o óleo é importado
É tarefa política de inversor

Colocar no ranking de preços
País que consome e não produz
O relatório, não merece apreços
É ladrão que assalta de capuz

Dentre os produtores mundiais
Brasil está em segundo lugar
Onde é mais caro que nos demais
Pra mal administrada esbanjar

Ninguém põe um freio nessa gente
Que pensa estar acima de tudo
Porém, seu pensamento é aparente
Como a fantasia no entrudo

O povo está cansado de comer
Pão, banana, farinha e ovo
Um levante, prestes acontecer
A indisciplina, já está no covo

A televisão todo dia notícia
A insatisfação popular na rua
E, a fraca força que policia
Como se viu, foi ontem encurralada

Um novo aumento da gasolina
É elo de aumento na produção
E a carestia só contamina
Volta ao passado da inflação

Aumentá-la, para quê? Pergunto !...
A resposta está nas negociatas
Compra da Pasadena, um presunto!...
Suzano Petroquímica, outra sucata !

Assim nosso dinheiro se dilui
Depois, dizem crise na Petrobrás
Claro, se o dinheiro não flui
No desmando, o caixa anda pra trás

São Paulo, 16/05/2014
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Esses Senhores Senadores



Esses Senhores Senadores


Vossa negatividade subliminar
Há de na história ser projetada
Como nefando fato a repudiar
Pela infausta medida arquitetada

O voto sufragado por nós; o povo
Não foi honrado por alguns senadores
Não votando a favor, urdiram um covo
Na redução da idade penal dos menores

A sociedade, por eles mal representada
Tem de sofrer a agrura tenebrosa
Do ódio e carnificina praticada
Por menores, que de facínoras, a lei glosa

Esses Senhores Senadores deram apoio
À criminalidade desenfreada
Que assola cidade, campo ou arroio 
No voto defenderam a ofensa praticada

Ofensa, porque menor, mesmo matando
Ou roubando, pratica ato infracional
Sem redução da idade penal. Castigo brando
A cada dia, aumenta o crime irracional

Praticado pelos ditos menores incapazes
De pagarem por seus crimes hediondos                         
Entretanto, com seus votos sequazes   
Voltam a eleger essa elite, antepondo
Sua ira, à mansidão de nosso povo !

São Paulo, 14/05/2014  (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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