Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Majestoso mar



Majestoso mar


Majestoso mar de inúmeros mistérios
Na grandiosidade de tua imensidão
Quando agitado és um elemento deletério
Se pacífico, tua beleza é fascinação

Teu espetáculo há miríades é contemplativo
Na história dos povos, foste a grande estrada
O caminho a percorrer significativo
Que descobriu novos mundos na caminhada

Tens tom azul, por vezes esverdeado
Tens a cor do céu, o enigma e o segredo
O deslumbramento e encanto sagrado,
Quando teu dorso não está agitado.

É nesse azul profundo, cheio de segredos
Na imensa extensão do mundo, lá estás
Semeando riquezas, alimentando os medos
Aos que te procuram, roubando-te a paz


 São Paulo, 24/09/2012
Armando A. C. Garcia

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A Primavera - II


A Primavera – II

Vede como é bela a primavera florida
Árvores frutíferas, campos verdejantes
Vede como é belo, o primeiro amor da vida
Estampa-se a alegria, nos rostos radiantes

A primavera, vestiu sua túnica florescida
Para cobrir de graça a alegria esplendorosa
O nascer e o pôr do sol, a manhã garrida
Tornando a vida neste mundo cor de rosa

Houve-se o murmúrio das águas no riacho
Num arroubo prazeroso tudo em festa
Encanto, ostentação, luz e claridade

Na quietude mansa do prado e da floresta
As aves buscam acasalar com seus machos
Florescem as rosas, tudo é fertilidade !

Porangaba, 21/09/2012
Armando A. C. Garcia

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Germinação.

Germinação.

De onde provém a vida senão da morte?
Pode parecer paradoxal a conclusão
Joga uma semente ao solo e se por sorte
Morrer. Da morte nascerá um novo grão

São Paulo, 14/09/2012
Armando A. C. Garcia


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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Rio Douro - II



Rio Douro - II

Rio Douro, Rio Douro
Ao adentrar Portugal
Mudaste teu corredouro
Amansando-o por igual

Tua fúria indomável
Dez barragens blindaram.  
Viraste rio navegável
Nas albufeiras que criaram 

Através das eclusas
De uma a outra se transpõe
E o novo rio, acusa
Que a correnteza se foi.

Tua fonte de riqueza
É inestimável, também
A boa gente portuguesa
Quer-te, igual à sua mãe

Tiraram de tuas margens
As azenhas promissoras
Deram-te novas aragens
Com barragens geradoras

O progresso conquistado
Enriqueceu a nação
Cada qual tem o seu fado
O teu, dá-me emoção

Rio Douro, Rio Douro
Quantas saudades me trás
Se já eras um tesouro,
Miranda, não fica a trás

O Douro, na minha terra
Corria veloz para o mar
Os diques, o curso emperra
Caminha agora, devagar

Corria alegre, contente
Nos tempos que já lá vão
Hoje, tudo é diferente
É gradativa absorção

Rio Douro, Rio Douro
Em tua direção à foz,
Levas precioso tesouro
Não precisas ser veloz

Sem socalcos a percorrer
Silencioso caminhas
Régua abaixo, é teu dever
Levar o suco das vinhas

O Rabelo levas as pipas
Num horizonte sem fim
O barqueiro coça as tripas.
Na foz, come um *bacorim.

·        *Pequeno leitão
·        
 São Paulo, 12/09/2012
 Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Rio Douro


Rio Douro

Arribas do Rio Douro
Que tantas vezes subi
Ó que saudades eu tenho
Quando me lembro de ti

Tens contornos tortuosos
Escarpas que não têm fim
Serpenteando as arribas
Altas fragas e o alecrim

Onde aves de rapinas
Têm condições ambientais
Nos penedos rendilhados
Águias, abutres e mais

Têm seus ninhos escondidos
Das raposas predadoras,
O lobo, a tal não se atreve
Prefere caça das pastoras

Gigantes fragas escarpadas
Pela erosão milenar
Tingiu de cores variadas
Com efeitos a imaginar

O número dois, podemos ler
Nas fragas do lado espanhol.
Quem não acredita, venha ver
E ouça o canto do rouxinol.

Entras por fragas abruptas
Neste querido Portugal
Aos poucos interruptas
Com tua calma natural

Rio Douro, Rio Douro
Quantas enguias comi,
Tu és o maior tesouro
Dos rios que eu já vi.

São Paulo, 11-09-2012
Armando A. C. Garcia


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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Fragmentos - II



Fragmentos - II

Treva monstruosa, que o mundo infesta
Empáfia gente que não olha onde pisa
É uma humanidade que só pensa em festas
Roupas de grife e uma boa camisa

Falam da pátria sem presença e civismo
Falam de amor, só em sexo pensando
A sua atitude é de puro egoísmo
Crise de expressão qu’estão fragmentando

Há um vácuo espiritual em cada ser
Se estou errado, alguém me contradiga
Na vida, seu nome é alguém, um qualquer
Cruzam o tempo, sem oração, sem fadiga

O curso de suas vidas, flui no ausente
Os livros de Deus não têm mais as letras
É a dissolução do amor, o inferno presente
É este o homem de hoje, com seus et cetras

São Paulo, 10-09-2012
Armando A. C. Garcia

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