Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A voz da consciência

A voz da consciência


Quem esconde na consciência
Mazelas de sua vida
Guarda em si a pestilência
De uma vida corrompida

Esta verdade assegura
Fugaz tesouro perdido,
Dentro duma alma escura
Onde o dano é consentido

Assim, por mais que se queira
Enganar a consciência,
Os despojos estão à beira
Pedindo por clemência

Desse imbróglio invisível
Que do passado advém,
Escondê-lo é impossível
Se da alma, ele é refém !

São Paulo, 21/08/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Visite meu blog:
http://brisadapoesia.blogspot.com   


Direitos autorais  registrados           
  






domingo, 16 de agosto de 2015

A fúria que o mar agita

A fúria que o mar agita


Mesmo que tal não pareça
A sina de minha cruz,
O sofrimento começa
Quando me afastei da luz

Os males, que cisma fomenta
Sem proveito e em demasia
São raiva que alimenta
O estertor duma agonia

A fúria que o mar agita
Tem vigor omnipotente,
Ninguém na vida cogita
Quand’o sangue ferve quente.

O Ser; em dor se derrama
Quando o fruto, é desengano
É qual faísca sem chama,
No notável corpo humano.

Nem o gestor das idades
Tragador dos pensamentos
Das vidas e das cidades
D’esculturas e monumentos,                      

Tem o dom da equidade,
Pra trazer a felicidade
A alegria e a bondade,
Nem que seja... por piedade !

Porangaba, 15/08/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Visite meu blog:
http://brisadapoesia.blogspot.com








sábado, 15 de agosto de 2015

Queimei os sonhos,

Queimei os sonhos,


Queimei os sonhados sonhos
Na minha vida de sonhos
E sem desejo de encontrá-los,
Eu; nem pensei procurá-los

Sonhos de amor, de saudade
Dos tempos da frivolidade
Sonhos d’esperança, perdidos
Num disfarce consentidos,

Sonhos de vida perdida,
Foi uma vida, sem vida
Inverno sem primavera.
Rocambolesca quimera,

As penas, do meu penar
Tu, m’as fizeste aceitar,
As mesmas que escolhestes     
No fora, que tu me deste

Teria sido tão diferente,
Não fosse maldita serpente,
Que de ti, me separou,
E para longe me levou

Mágoas, só geram tristeza
E esta, nos deixa a certeza
Que nossa alma está morta
Quando o amor nos fech’a porta

Desamor, pranto profundo
Em qualquer parte do mundo
Sonhos cruéis que no fundo
Fruto de amor infecundo

Inverno sem primavera,
Sonho de falsa quimera
Sem praia e sem flores
Sem ternura e sem amores

Do corpo, o sonho desliga
A falsidade, e a fadiga
E faz a gente pensar,
Em ardentes febres amar

Ó ilusão que não cansa,
Do sonho, fazer mudança
Ao gosto da opinião
Que nutre nossa paixão.                         

Por defeito a natureza,
Sujeita nossa fraqueza
A variedade do sonho
Nunca real, eu suponho !

Porangaba, 15/08/2015(data da criação)
Armando A. C. Garcia

Agradeço sua visita ao meu blog:










quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Ó confrade Benedito


Ó confrade Benedito


I
Ó confrade Benedito
Você não leu, mas escrito
No alfarrábio da nação.
Que precisa novo grito
Para salvá-la do ladrão
Que levou a nossa grana
Nesse sonho de nirvana.

II
Foi ilusão passageira
Peculiar dessa estrela
Cuja missão derradeira,
É a foice que encastela
No martelo do ferreiro
E de todo forasteiro
Que não ama a verdadeira

III
Nossa grana foi embora
P’los empréstimos do BNDES
Repassados às empreiteiras,
Sabe para fazer obras aonde?
Nos países comunistas
Travestidos de socialistas
Como Cuba e Venezuela

IV
Equador, Peru, Panamá
Colômbia, Argentina
Nicarágua, Uruguai
Bolívia e Moçambique,
É esse o motivo da crise
Não me diga que é reprise
Isso nunca aconteceu

V
O governo dessa estrela,
Por certo não é do céu
Levou o país à mazela
De não ter o que gastou
Sem dinheiro, a educação
Não supriu o tal FIES,
Nem mesmo na regras de três

VI
Agora, voltando à mazela
Teve aumento de favela
De crime, então nem se fala
E o que falar da saúde
É só Deus quem nos acode
Ele, o único que não falha
Diferente dessa canalha

VII
Qu’ao invés d’investir aqui
Foi investir no estrangeiro
Levando nosso dinheiro
Que é suor do brasileiro
Do engenheiro ao gari
Do pedreiro ao escultor
E do motorista ao doutor

VIII
Assim se delapida fortuna
Numa aventura inoportuna
Quando aqui, falta de tudo
De segurança a educação
De saúde e prevenção
De moradia, habitação,
Ao povo desta nação.

IX
Dinheiro que daqui saiu
Para obras no estrangeiro
Este governo o consentiu,
Então ele, foi mensageiro
Que nosso bolo diluiu
Deverá ser o responsável
Por sua recuperação

X
Mas esteja certo, ó confrade
Que tal não ocorrerá
Essa camarilha covarde
É feita de gente vã
O pano do circo arde
O espetáculo não acaba
Aquele que viver verá.

XI
Deste gigante adormecido
Como você classificou
O dinheiro foi extorquido
Por isso não despertou.
Teria sido possível
Rasgá-lo com ferrovias
Que nunca as cogitou.

XII
Eu sou contra ditadura
Quer de esquerda ou de direita
Mas ao tempo dos generais
Que tu censuras demais
Esteja certo confrade
Podias andar à vontade,
Quer de noite, quer de dia

XIII
Que ninguém se atreveria
A lesar fisicamente
Danificar ou estragar
Ofender, ou molestar
Podias passear certamente
Com certeza de voltar
Hoje, a volta é dependente,

XIV
De quem encontres na frente,
Se for de boa, ou de má gente
Pois segurança não há.
O mundo inteiro evoluiu
Com essa tal de internet
Por isso o povo sentiu
Essa tal, nova conquista.

XV
Que chamas de progressista
O progresso é evolução
No trabalho, não grevista
No labor desta nação
Eu só vejo oportunista
Uns que sugam nossa grana
Na água e na energia
O petróleo sendo nosso
Sofre a maior carestia

XVI
Quarenta e sete e  noventa e três
por cento, na gasolina
É essa a regra de três
Que este governo ensina
E tu, confrade amigo
O aprovas sem razão
Fome zero, pura ilusão

XVII
Sempre achei que o indivíduo
Tem de ganhar seu sustento
Para não virar parasita.
Um qualquer, mau elemento
Que entra na vida e transita
Como monge de convento,
E culpa a vida, da desdita

XVIII
O ser humano em geral
Dotado de inteligência
Tem capacidade e talento
Para angariar o sustento
Sem uso da mendicância  
Quer privada ou do governo,
Propensão que Deus lhe deu.

XIX
Migalhas, sempre migalhas
É uma vida sem valia,
É honra lutar pela vida
Não lutar, é dos canalhas
É força convir que na vida
Nada de graça nos vem,
Nam mesmo as cangalhas

XX
O povo vendo a desventura
E o retrocesso sofrido,
Hoje, repudia e desfaz
O deslumbro da estrela
Que nem sequer foi capaz
De guardar o que não é dela
Um tesouro empobrecido

XX
Hoje a estrela é esconjurada
Até, por quem nela votou
Sendo agora rejeitada
Ao ver que se enganou,
Com a esperança prometida
Prometida e não cumprida
Foi um sonho que voou

XXI
Dizes d’arrocho salarial
Num governo liberalista
Mas foi ele que bem ou mal
Deu lições ao populista
E então, o equiparou o real
Ao dólar imperialista,
Que deixaram perder de vista

XXII
Quem se prostra de joelhos
É o governo petista
Com seus mandos e desmandos
Petrobras, BNDES, e tal
Mais de cem, somam a lista
E ainda tem quem seus mandos
Ache certo e não desista !

XXIII
Este governo populista
É um mar de lama, sim
Sem zelar a probidade
Deixou roubar à vontade
E a ratonaria sem fim
Levou à instabilidade
O nosso querido Brasil !

São Paulo, 09/08/2015  (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Visite meu blog:
http://brisadapoesia.blogspot.com