Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Comunicado

Comunicado

Prezados e estimados amigos, amigas e leitores que têm-me prestigiado com suas leituras nos meus  blogs e demais sites de poesias dos quais participo. Cumpre-me informá-los que, por motivos de saúde “infarto” no p. passado dia 5 de agosto o qual deixou-me algumas sequelas, dentre elas  a que me afetou a visão do olho esquerdo (passando a ver em duplicidade) e um formigamento constante no braço direito e perna direita. Tão logo me restabeleça, espero que o bom Deus me dê a oportunidade de continuar publicando meus humildes trabalhos. Desde já, agradeço vossa compreensão.

Armando A. C. Garcia

São Paulo, 26/08/2016

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

A Santa de Vilar Chão - Portugal

A Santa de Vilar Chão
           Portugal

                                                           







Da Amelinha era chamada
Essa pobre menininha
Que vivia, meio entrevada
Quando 16 anos tinha,
Em 1946, foi convidada
A dizer-se de santinha

Dizendo-se assim curada
Pela mãe Virgem Maria
Essa farsa foi montada,
Pelo Padre da freguesia
E o médico, seu irmão
Assim foi feita a abjeção

De cruzes a estigmatizaram
Dizendo que foi de Jesus,
Para tal utilizavam
Tintura de iodo, em cruz
E aos milhares enganavam
Em nome da fé, que seduz

Acorreram multidões
De norte a sul de Portugal
Buscando por soluções
Cada um para seu mal;
Na santa das aparições
Novamente !... é casual

Fingindo, fingiam tudo
E como milagre, anunciaram
Uma espécie de eclipse no sol.
Ocasião em que parecia rodopiar
 Numa auréola avermelhada
E o povo ajoelhou-se a rezar

Vários milagres eram encenados
Como quando, com uma seringa,
Apagada a luz de seu quarto
Disse que eram gotas d’água
Que Deus mandava do céu,
Isto, fazia parte da frágua.

 Milhares de peregrinos,
Constantemente enganados
Enquanto esses cretinos
De dinheiro abarrotados,
Jóias e anéis, amontoados
Pois na arte, eram ladinos

Não pensem que esta história
Foi inventada por mim
Ainda guardo na memória
Quando minha mãe disse assim
Meu filho vai beijar a santa,
Tendo eu, nove anos de idade,
Não podia negar sua vontade !

Amélia da Natividade Rodrigues Fontes
Era o nome de Amelinha,
O do padre da freguesia
Era Humberto Flores,
Que, do médico, era irmão
E atribuiu, milagre à curandia

São Paulo 04/08/2016 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Duas Rosas

Duas Rosas


Perplexo de extravasar os sentimentos
O poeta num dia de ira e rancor
Mandou o mundo, sem outros argumentos
Buscar no horizonte, uma nova cor.

Cansado de cantar em verso e prosa
O matiz de cores que a vida mesclou,
Preferiu o olor perfumado de uma rosa
A outra Rosa, mulher; por si deixou.

E abraçando os espinhos perfumados
Com que a natureza a esta dotou,
Sentiu seus peitos menos perfurados,
Que nos da Rosa, que antes abraçou !

São Paulo, 02/07/1977 (data da criação)
Armando A. C. Garcia


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