Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 31 de março de 2014

Essa besta !...



Essa besta !...


Cultua-se o diabo,
Cultua-se essa besta
Mas, cultuar o diabo
É gostar do que não presta

O povo está ousado
Crendo nessa criatura
Vem de anjo disfarçado
Prometendo-vos fartura

Mas assim, que vos cativa
Fantoche, virais dele
E com a vida à deriva
Ireis saborear o fel

Vossa alma desvirtua
Deprava a vossa moral
Sua chave, uma gazua,
Abre o coração pró mal

Mentiroso, trapaceiro
Um perfeito vigarista
Hipócrita, embusteiro
No seu palco, é artista !

Até Jesus, o Nazareno,
Já foi, tentado por ele
Sua trapaça tem veneno
Mais amargo que o fel !

Porangaba, 30/03/2014  (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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domingo, 30 de março de 2014

Cego na ambição ! ...

Cego na ambição ! ...


Cego na ambição, o mundo caminha
Sustendo o homo em pura decadência
Deus deu-lhe ciência, ele a descaminha
Como agnóstico, duvida a existência

De um Ser Superior que tudo governa
E moto contínuo manifesta-se descrente
Pleno vigor, vivo, de potente perna
Plena saúde, sem uma febre ardente

Julga-se o sustentáculo da vida
E que toda excelsa preeminência
Esta na pura natureza contida,
E, ela sim, encerra toda a ciência.

Sistemas, opiniões, têm mudança
Ao longo das quatro épocas da vida
Na quarta idade, quando a fraqueza avança
Teme as ofensas, já na eterna despedida

Quando era moço forte, em nada cria
Não tinha chagas, nem tinha amargura
Agora velho, caduco, chega a agonia
Muda a opinião, medo da sepultura !

O vil egoísmo, império do fanatismo
Do niilismo, da descrença absoluta
Garbo fingido, a alma, leva ao abismo
E seu hóspede, a uma vida dissoluta !

Porangaba, 30/03/2014  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 


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sábado, 22 de março de 2014

CICLO DA ÁGUA (Replay) Dia Mundial da Água 22/03

CICLO DA ÁGUA (Replay)
Dia Mundial da Água 22/03

Todos em ti deixam sua sujeira
Mas tu, qual Fênix que renasce das cinzas
Voltas renovada, purificada
Cristalina a cada novo ciclo de vida

Podes ser sólida, líquida ou gasosa,
Tua sublimação de sólida a vaporosa
É movimento constante, na esfera.
Estás nos oceanos, continentes e atmosfera

Porém está na evapotranspiração
Tua maior afirmação de transmudação
Passas à atmosfera pelo efeito do calor
A cada ciclo hidrológico repetidor

Te condensas em nuvens de vapor
Para a milhares de quilômetros dar vigor
A plantas, florestas, cardos e roseiras
Alimentas rios, mares, oceanos e geleiras

Penetras no solo, alimentas as nascentes
Cursos d’água em todos continentes
Deságuam nos lagos e outros no mar
Ou criam aqüíferos singular

Ninguém obstrui o teu curso, és poderosa
Escoas esbravejando na tarde chuvosa
Em direção aos rios, lagos e oceanos
És inconstante, levas vida de ciganos

Brotas de fissuras nas rochas duras
Irrompes de entre nuvens magnéticas
Que cospem línguas de fogo para a terra
E o fogo apagas, esfrias a guerra

Tua força e dom é sobrenatural
Mitigas a sede de planta, do animal
És o prenúncio da vida renascida
O poder o equilíbrio e a medida

Força suprema da natureza viva
Que de ti nasce e se procria ativa
És potência, vigor, força e energia
És dilúvio, enchente e calmaria

Esperança do agricultor, seiva da vida
Fertilidade e abundância de comida
Nos organismos, matéria predominante
Âncora que a vida leva adiante

Nas madrugadas em forma de orvalho
Ou então caindo em lentos flocos de neve
Qual manta branca na linha do horizonte
Cobrindo vegetação, árvores e montes

Teu ciclo hidrológico se inicia nos mares
Com a evaporação marítima sobes aos ares
E os ventos te transportam aos continentes
Em ciclos contínuos e permanentes

P’ra no caminho subterrâneo te infiltrares
Nos poros das formações sedimentares
Num processo contínuo e lento
Como quando nuvem, ao sabor do vento

Crias vendavais, e inundações
Transbordas nos rios, lagos e lençóis
Só o mar acalma tuas agitações
Por vezes encapelas ondas, dimensões

O processo de mutação pelo calor
Que do globo passas à atmosfera
Para renovar com viço e amor
A natureza que sempre te espera

De teu potencial surgiu a roda d´água,
A máquina a vapor, a usina hidrelétrica
O caminho fluvial, a caixa d’ água
Com participação em toda cibernética

São Paulo, 22 de março de 2006
Armando A. C. Garcia

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A compra da refinaria Pasadena

A compra da refinaria Pasadena


Quarenta e dois milhões e meio de dólares
Foi o preço pelo qual a Astra a comprou
No ano seguinte os Belgas venderam metade
Por trezentos e sessenta milhões de dólares.
Sabe quem! generosamente, a comprou...
Com cláusula obrigando à compra da outra metade?

Se não sabe, eu te direi, foi a nossa Petrobras
Obrigada a adquirir a outra metade por mais do dobro
Do que ela pagou no primeiro pagamento.
A empresa que andava pra frente, andou pra trás
É da inteligência desse pessoal que eu cobro
Explicações para esse péssimo investimento.

Afinal, se a petrolífera não processa o óleo
Produzido no Brasil, qual o motivo da comprar ?
Negócio irregular é o que se pode entender
Ninguém faz uma empresa falida dar petróleo
A não ser a Petrobras, isto é de assombrar!...
Agora, vender a sucata... milhões vai perder

A ministra chefe da Casa Civil, por ironia
Então presidente do Conselho Administrativo
Da Petrobras era Dilma Rousseff, presidente
Diz não saber o que assinou, porque o faria...
Quem assina, o que não lê, não é defensivo
E muito menos, criterioso e prudente !

Agora, sobra essa conta, para nós pagarmos,
Duma administração caótica e desordenada.
De cento e oitenta milhões de dólares foi a proposta
Para compra da sucata... só resta entregarmos
Se afinal, não vale nada, como foi valorizada
No ato da compra. Negociata, eis a resposta !
  
O mais irritante neste episódio, é o baixo lance
De diretores afastados, dependurando-se
Imediatamente em outro cargo semelhante
Chego a crer que honorabilidade não tem alcance.
Prejudicando o erário, os conchavos ajeitando-se
No meio político, terá um cargo importante !

Porangaba, 22/03/2014  (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 20 de março de 2014

Perdido, em busca de mim

Perdido, em busca de mim


Nesta vida eu tenho andado
Perdido, em busca de mim
Não me tenho encontrado
Nem do princípio ao fim,

Nesta minha intemperança
Vi Jesus, pelo caminho,
Mas não dei muita importância
Ao que diz seu pergaminho

Sagrados ensinamentos
O Bom Jesus nos legou
Guardar os mandamentos...
Coisas que o vento levou !

Procurei ser justo e fiel
Ambos, difícil concluir
São remédio, igual ao fel
Rejeitar, ou engolir

Neste maciço mistério
Conforto meu pensamento
Desculpem meu vitupério,
Se vos dá algum alento !

 São Paulo, 20/03/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 19 de março de 2014

Desejos !...


Desejos! ...


Desejos, quantos já tive
Nesta vida indesejada
Se de desejos se vive
Essa foi minha estrada

Nascemos predestinados

Uns pro bem, outro pro mal
Uns patrões, outros criados
Neste mundo desigual

Não se trata de desejos

O que a vida nos reserva
O ser bom, ou malfazejo
O espírito o conserva
 

O viver é um desejo
Inato do ser humano
Ninguém resiste ao ensejo
De na vida ser o decano

Reclamando, ou não da vida

O desejo é mais forte
Adiando a partida
Vencendo a própria morte

O desejo é uma esperança

Esta, não morre jamais
É uma eterna criança

Na vida dos animais

Desejos, quem os não teve

Pergunto, quem os não tem
Se o desejo se manteve
É a aurora do Bem !

São Paulo, 19/03/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 


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segunda-feira, 17 de março de 2014

Semeia no coração !

Semeia no coração !


Haja paz em nossos dias
Amor e compreensão
Na doutrina do Messias
Semelhante, é teu irmão

Aplaca a raiva e o ódio
Semeia no coração
Grãos de trigo e de serôdio
Pra co’eles fazer bom pão

Neste mundo de ilusão
É preciso muito juízo
Quando geme o coração,
Isso aí, é um aviso

Quem tem Deus na sua vida
Cura intempéries melhor
E nada a intimida,
Sendo obreira do Senhor !

Sendo a vida um desafio
De Jesus, Nosso Senhor
O que tem curto pavio
Sofre mais, vive pior

Quem na mansidão caminha
Segue exemplo de Jesus
Não deixa secar a vinha
Nem sente o peso da cruz !

Pedi ao Pai Criador
De sua sabedoria.
Na natureza, a flor
Encerra essa magia !

Sai dela o fruto e a semente
Fonte da vida, alimento
A sabedoria é produto
Um pouco, de cada momento

No ensinamento, aprendi,
Estar na própria natureza
O conselho que pedi...
Estava em cima da mesa !

São Paulo, 17/03/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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domingo, 16 de março de 2014

Alçar vôo

Alçar vôo


Minha alma precisa voar livre
Como a águia nos céus do horizonte
Com a clareza da água da fonte
Sem obstáculo algum que de tal a prive

É chegada a hora de alçar vôo
Singrar por todos os mares e céus
Desprender de todos afetos meus
Como sendo o último café que côo

São Paulo, 16/03/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 


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quinta-feira, 13 de março de 2014

Caçador veterano

Caçador veterano
  

Seu Eufrásio, caçador veterano
Toquinho, seu fiel cão perdigueiro
Nas caçadas ele, sempre o primeiro
A açular a caça no monte ou plano

Por isso toquinho entre os demais cães
Era o preferido do velho caçador
Ao qual dedicava carinho e amor
E dava sempre pedaços de seus pães

Mas o tempo, desassociou a amizade
Aos poucos Seu Eufrásio já não via
O toquinho como o que melhor agia
E passa a tratá-lo com crueldade

Deixando de colocar sua ração
De trocar a água do recipiente
E um dia, já tão indiferente
Deixou o fiel na rua, sem razão

Toquinho, pelas ruas do bairro vagou
Como cão errante que não tem dono
Até que no umbral da porta veio o sono
No dia seguinte o pesadelo continuou

Seu Eufrásio impassível, nem ligou
Ao ver o sofrimento de toquinho
Sequer o alojou ou deu carinho
O que foi seu fiel amigo, afastou!

Certo dia, Seu Eufrásio foi caçar
Lembrou-se de procurar o toquinho
Levou-lhe pão e pedaço de toucinho
E voltou seu cão a acariciar

Convidou-o para nova caçada
Toquinho sua raiva não demonstrou
Seu Eufrásio, numa perdiz atirou
E quando já pensava comê-la assada

Toquinho sem pressa a localizou
E ali mesmo, ele se banqueteou
Pela primeira vez, ele não voltou
Foi aí, que Seu Eufrásio se tocou

Dias se passaram, e como cão vadio
Pelas ruas, abandonado à sua sorte
Toquinho passou privações de morte
Certo dia, Seu Eufrásio, sentiu vazio

No seu peito, saudades de toquinho
Cruzou parques, ruas e avenidas
Com o coração e a alma feridas
Não suportava ter ficado sozinho

Caminhou dias e dias procurando
Aquele que tratou com tanto desprezo
Certo dia levantou cedo, ficou surpreso
Toquinho vinha dormir à sua porta

Seu Eufrásio ao ver toquinho dormindo
Abriu de par em par a sua porta
Porém, toquinho, como coisa morta
Não entrou. Seu Eufrásio, então sorrindo

Foi-se acercando, com amor e carinho
Aos poucos reconquistando confiança
Foi aí, que sentiu quanta importância
É manter a amizade com toquinho !

São Paulo, 13/03/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 


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