Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 31 de janeiro de 2015

Meu destino !

Meu destino !


Quando eu era pequenino
Não sabia que o destino
Traça nossa caminhada
E nos impõe a jornada

Fui crescendo e podes crer
Mesmo sem o meu querer
O leme mudava o curso
Indo em outro percurso

Daquele que havia traçado
E na prancheta planejado,
Singrando rumos diferentes
Até em outros continentes

Trajetórias interrompidas
Por vezes desapercebidas,
Qual apedeuta oriundo
Do outro lado do mundo

Assim, eu vi o destino
Na proa, em desatino
Mudar o curso da vida
Sem timoneiro, sem guia

Meu destino vim cumprir
E nada poderá impedir
A vontade deste fado
Quer seja, leve ou pesado!

São Paulo, 31-01-2015
Armando A. C. Garcia

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Afago


Afago


O afago carinhoso
Que a mulher dá ao esposo
Não é um abraço perdido
É carinho concedido

Num peito aberto ao amor
Com o perfume da flor
A doce mistura de mel,
De amor insuperável.

As mãos cheias de ternura
Não se cansa a criatura
Na mansa fusão de almas.
Como pluma, tu acalmas.

Se o afago é manso, puro
É um afeto pro futuro
Desse enlevo de carinho
Que do imo, sai mansinho.

A mãe, a seu filho afaga
O pai, segue a mesma saga
Acarinha, ameiga, amima
Afeição, em amor se firma,

O afago é luz que anima
Dá à alma, clara estima
E quando o afago é sincero
É amor... sem exagero !

Post-Scriptum:
Afago é meigo carinho
De ternura e afeição
É a flor do caminho
Que perfuma o coração!


São Paulo, 26-01-2015
Armando A. C. Garcia

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domingo, 25 de janeiro de 2015

Em busca do oceano





Em busca do oceano







Se a vida é um sopro, um sonho sem fim

Um rio onde passa a água que corre

Em busca do oceano, e neste ínterim,

Entre escarpas de trilhas pedregosas



Suas fortes correntes vão lapidando

As pedras do caminho que impedem

Um trajeto manso, porém caudaloso,

No curso que a vida lhe ordenou



Não é tão contrário à vida o seu curso

Posto que finda-se no imenso oceano,

Sua meta, é o final de seu percurso.

A vida esconde-se no recôndito *arcano



O indomável dito rio pedregoso

Que corre entre fraguedos apertados

Chega perto da foz, já afadigoso

Por da viagem de sopros, estar cansado !



                               *mistério



São Paulo, 25-01-2015

Armando A. C. Garcia


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