Ao Sol da Verdade
Dissolutos de sonhos e de quimeras
Que viveis alucinados em aparências
Mais tarde sofrereis duras consequências
Lá, as sombras da razão à vossa espera
No denso abismo de pompas e chalaça
Sem pejo, jogastes a santa redenção.
Da adversidade, soltaste o grilhão
Pelas coisas vãs do mundo, a desgraça!
Crédulos mortais, de sujos negros fados
Despertai ao sol da verdade e razão
Da cega ambição, buscando consolação
Na face amena do ser mais elevado
Afastai penúria cruel de vãos desejos
Caminhai em sentido avesso, oposto,
O monstro da iniquidade em retrocesso
Vê-lo-eis perder o comando de seu posto
É hora de sepultar no denso abismo
As coisas vãs que a sociedade adora
E clamar por piedade mundo afora
Afastando da alma o ocultismo
Deus é a consolação da humanidade
Vos inspire no sagrado lema, ternura
E num lampejo de amor, a brandura
E vendo um peito a gemer, a caridade!
São Paulo, 05/03/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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