Para ti !...
Reservei para ti,
O amor de minha vida
Mas eu logo percebi,
Que era jogada perdida
Desse afeto estiolado
O fulgor de minha estrela,
Vi apagar no passado
Eu, sumir tal como ela.
Quem me dera a fantasia
Não fosse realidade,
Pois viver nesta utopia
É nebulosa que invade
O meu sonho de ilusão
N‘esplendor da primavera
Quando risonho, então
Eu ficava à sua espera
Perdida no meu passado
Essa quimera de amor
Para o hoje é projetado
O sentimento dessa dor
Nada que traga consolo
À mágoa que em mim ficou
Sou como um filho sem colo
Que em sua mãe não mamou
Eu perdi nesta existência
O amor de minha vida
Que por mera contingência
A um amigo foi servida!
São Paulo, 27/05/2014
Armando A. C. Garcia
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