Igual
ao cego, não vê !...
O
homem se engana e erra
Quando
pensa que na terra
A
natureza, é tudo,
E,
todo o resto, é conteúdo
Que
nada, além do infinito
Exista
como inaudito
Além
do clarão da lua
Ou
do sol que flutua
O
homem se engana e erra
Se
em coisas vãs nesta terra
Somente
pensa e crê
-Igual
ao cego, não vê !
Sem
nenhuma expectativa
Vive
no mundo à deriva
Sem
esperança e sem fé
Pobre
agnóstico, não crê !
Minhas
dúvidas, chego a ter
Que
alguém possa não crer
Que
o universo foi criado
Por
um Ser tão sublimado
Só
quando o cálice acre
Lhe
tolher a paz como um lacre
E
sentindo o peso do mal
Pede
comiseração final
Despido
de sentimentos
Ao
peso dos sofrimentos
Começa
a pensar como gente
Porque
afinal, foi diferente
Sua
existência deslavada
Submersa
e afundada
Em
pensamentos pueris
Só
dignos de imbecis
E
à excelsa preeminência
Vai
rogar pela clemência
De
infaustos dias passados
Em
pensamentos infundados
P’la primeira vez a chama
Luminar
de Deus inflama
Dentro
de seu coração
E
pede ao mundo... perdão !
Porangaba, 17/05/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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