Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Como outrora


Como outrora 

Eu vejo como outrora, palácios luxuosos 
E orgulhos altaneiros crescerem copiosos 
À beira da miséria, dos festins mundanos 
Que infestam o mundo à milhares de anos 

E o desprezo atroz pela humilde sociedade 
Que vivem explorando com vil seriedade 
Que como outrora não passa de escravatura 
Ora socializada, por nova estrutura. 

E nas mentes obscuras, de cérebros doentios 
Crescem monturos de pensamentos vazios 
Onde só o ouro e o vício tomam forma 
Na obsessão que fermenta a lôbrega norma. 

Eu vejo, ainda, uma geração desregrada 
Abraçada ao vício e à luxúria escravizada 
Pelo poder do metal, das diversões mundanas 
Vendendo corações, como sina de ciganas 

E imbuírem na fé seus corações incrédulos 
Que negam ao doente o pão e os remédios 
E cortam vencimentos, onde a fome grassa 
Lançando-os ao desespero e à desgraça. 

Armando A. C. Garcia 
S.P. 30/09/1964 (data da criação)

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