Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A velhinha

A velhinha

Numa valise de mão
Carregava tudo que tinha
Na alma o coração
Na vida, nada mais tinha

Por décadas foi empregada
Daquela rica família
Como velha não vale nada
Substituíram-na pela Cecília  

Hoje, caminha na estrada
Sem rumo, nem direção
E nos pontos de parada
Pede um pedaço de pão

O jovem, não vê no velho
Seu retrato no amanhã
Deveria servir-lhe de espelho
Para ter uma vida sã

Porangaba, 28/12/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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A torpe súcia no desfrute

A torpe súcia no desfrute

A torpe súcia, no desfrute de conchavos
Envolveu-se aviltando o poder,
Um de nada sabe, nem de nada quer saber
Outro, diz-se impoluto, não quer abjurar

Como é sabido, arrasaram o caixa da nação
Descumprimento total de responsabilidade fiscal
E em meio a esses desmandos de inserção
O ato vil, e nebuloso da corrupção !

E ninguém quer ao cargo renunciar
Apesar dos mil desmandos consentidos
Uns, contrapondo-se aos outros sem par,
De milhões, foram os golpes abstraídos

A luz e o brilho do verde-esperança
Ofuscaram-se ante tamanha vilania
O povo, jamais viu tamanha ganância
Se quedar-se quieto, será covardia !

E de um sonho intenso d’um raio vivido
Nada resplandece no esplendido berço,
Pois o brilho do fulgor foi corrompido
Como as palavras vis, deste meu verso !

Os insólitos e singulares procedimentos
Que eram outrora Civismo, Fé e Honra
Hoje, ante tais, e inconseqüentes atos
Certamente, não se importam com a desonra

Os conceitos estão mudados, as gentes, também 
Só a contabilidade importa aos descomedidos, 
A volúpia da riqueza, ou de onde advém   
Não importa, a esses fariseus promiscuídos

Enquanto isso o povo ordeiro e pacífico
Continuará a pagar a conta na gasolina,
Diesel e transporte, com resultado específico
No pão e arroz, cujo aumento os contamina

O instinto da ganância nos engana,
Numa vida de golpes e maracutaias,
Por vezes, com uma bela feição humana  
Sob a qual se esconde uma voraz cobaia  !    

Porangaba, 25/12/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

NATAL 2015



Feliz Natal 2015



NATAL 2015                               

Senhor,          
Eis-me aqui novamente neste Natal.         

Que haja Paz neste Natal
Dentro de nossos corações,
Fraternidade angelical
Neste mundo, de nações.             

No último século, evoluções          
Ocorreram em abundância,
A do amor, nos corações,                            
Sofreu certa relutância.

Coerência, entendimento
Em todos os povos e raças,
E a Jesus, no firmamento
Possam todos render graças

Os preceitos da verdade
São fruto do Deus menino
Que pregou a caridade
Com valor adamantino

Ensinou conhecimentos
Que hoje são respeitados,
Dando à alma os alimentos,
Em seu corpo consagrados.

Vamos lá, ó meu irmão,
Promover esta mudança.
Neste Natal, teu coração
Seja igual ao da criança.

Dando guarida à caridade
Qu’é o mandamento maior
Nos conceitos da verdade,
De Jesus, o Salvador !

    Feliz Natal - 2015     e      
    Alvissareiros sucessos de
    Próspero Ano Novo – 2016

      São Paulo, 24/10/2015 (data da criação)
       Armando A. C. Garcia
     
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Carinhosamente a todos os leitores de meus 
blogs e/ou demais sites de poesias, dos quais 
participo, que têm-me prestigiado com suas 
visitas, meus agradecimentos e sinceros votos 
de Feliz Natal e Próspero Ano Novo cheio de 
Paz, Saúde, Alegria e conforto Moral, Espiritual 
e Financeiro.
Cordial e afetuoso abraço poético
Armando A. C. Garcia






domingo, 29 de novembro de 2015

Indagados pela mídia

Indagados pela mídia

Indagados pela mídia e toda gente
Disseram ser engano, certamente
As contas de dinheiro, são infâmias
De mentes diabólicas, ou insânias

Nem sócios, nem colegas, nem patronos
Todos negam, suas mãozinhas aos fornos,
Não são larápios sujos, esses senhores
São deputados, e alguns, até doutores.

Os méritos morais, de si, transluzem
De inútil descuido, as tramas surgem
Como se, da nojenta regra brotassem,
E nos elementos de pureza, se sujassem.

Nem o povo, se abismou da inglória
Qu’enxovalhou a moral d’nossa história !
Todos na eleição pediram que votassem
Que veriam, novo Brasil, se sufragassem

Nas urnas seu nome, que de louvor servil
Lutaria bravamente pelo Brasil ! ...
Pra fazer de nossa Pátria um só canteiro 
E, sem faltar trabalho o ano inteiro.

Jactâncias de orgulho, prometidas
Jacobinas, promessas não cumpridas
Assim o pré dos candidatos eletivos
Promessas dizendo-se, aptos seletivos

Eis, agora aí o seu resultado,
Que na mídia, dia a dia é pautado.
A pecha, não é minha, é a versão
Dos que ao povo roubaram o seu pão,

Corruptas imagens, indignas torpezas
Abstrusos procedimentos de vilezas
Que hoje, na enxovia, as vilezas paga
Quem cravou no peito a própria adaga !

Mas o chefão, mentor de toda trama
Continua nas abstrusas sombras da lama,
Não sei se por medo, ou covardia
Ninguém o aponta, como dever seria.

Porque em linhas venais ele é o autor
Protagonista principal ... é o maior
Espécie racional e intelectual
Causador de rombos, de tanto mal !

Pois sempre, em toda a trama urdida
Tem um autor intelectual na medida
O que planeja, esquematiza e age,
E atrás do caixa do pente, interage.

A sujeira maior e contundente
Pra debaixo do tapete, certamente,
É jogada pra eliminar escâncaras
Desse mentor, retentor doutras âncoras.   

Mas esteja certa, toda minha gente,
Que isto, é como simples dor de dente.
Logo passa, tal como foi o mensalão
E isto, passará, passada a confusão !

Se no rigor forjado, na tempera da lei,
Fosse respeitada a inocente grei,
Até o Deus da criação, após ter criado,
A modesta sociedade, a teria abençoado !

Ainda, que assim não fosse, o que de fato é
Aos mesmos da luxúria, em que se vê
Cada qual, as pegas do rábula toma,
Sem perceber, eis que o caldo, em si entorna.

Assim, tua aprovação desacreditas
Na honrosa tarefa, que aos atos ditas
Que apesar de malquistar rendeu-te cobres
Junto aos quais, tua cara, sempre cobres !

Já despojado de teus valores morais
Tal mercenários que valores materiais
Emergentes da pestilência corruptiva
Destroçando o país, com sua criativa

Rastejando na mente tua ignomínia,
Tua cabeça humilhada pela abdominia
Insaciável de poder e riqueza,
Levou-te à mais desprezível baixeza.

A esse mal, que a tudo deu origem
Nesse abismo, que de pensar dá vertigem
Ganhaste num momento, perdeste a vida
...Saiba ao menos morrer, quando surgida !

Porangaba, 28/11/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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sábado, 21 de novembro de 2015

Avalanche de lama de Mariana,,

Avalanche de lama de Mariana,
Um Rio Doce... ou um Mar de Lama  ?



O Rio Doce, que tornou-se um mar de lama
Com os rejeitos de mineração em Mariana
Causarão uma das maiores catástrofes ambientais,
Que certamente irá alterar a vida de nacionais
Residentes das populações rural e urbana
Ao longo do Rio Doce, verdadeiro amálgama

Por décadas, certamente irá alterar a vida
De pessoas, animais, pelo impacto ambiental 
Sedimentando o leito, o que segundo ecólogos
Geofísicos e gestores ambientais, em diálogos
Pode chegar a séculos, para reverter o mal
Causado pela tragédia que o prostrou sem vida

Um número incerto e ignorado, foi sepultado
Nesse mar, também morreram as esperanças
De cidades e moradores que lá eram felizes
Pairando nelas, somente imensas cicatrizes,
Tendo o silencio da morte, por suas heranças,
Que junto aos peixes, também, ali foi enterrado.

Pra amenizar a tragédia os veículos de informação
Omitem fatos importantes, maquiando a seu modo
A extensão das conseqüências que afetam as pessoas
Nas toneladas e toneladas e arsênico, às loas,
Milhares ao longo do Rio, por água... terão lodo!
Esta verdade dissimulam na desinformação

O Rio envenenado, carrega lama em vez de água
Levando na correnteza um amálgama de lama.
A agricultura e o ecossistema em torno do rio
Sofrerão, tal como a economia, será mais um desafio
A enfrentar, pelo sofrido povo que não reclama
Tal como o oceano, onde essa lama deságua  !
Porangaba, 20/11/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Uns à custa de outros

Uns à custa de outros

Na vida, todos vivemos
Sempre uns, à custa de outros
Afinal, nós dependemos
Uns de uns, outros doutros

Dos minguados que ganhamos,
Vem o governo e nos tira
Assim, com pouco ficamos,
Por cima, a cara nos vira !

Se dá uma dor de barriga
Faltam médicos para atender
A novela já é antiga,
Pior, no parto da mulher .

Afinal nosso dinheiro,
Vai todo para a Suíça
Com neve o ano inteiro
É ‘très facile’ esconder.

Fico pensando afinal
Que o dinheiro de ladrão
Por ser imoral, não legal
Imposto, não paga não.

Afinal, só nós os trouxas
Pagamos sem discutir
Prós ricos, a lei afrouxa,
Nas empresas a dirigir.

Sempre o pequeno, o coitado
É aquele que paga o pato
Por fim, ele fica de lado
E o rico, manjando o pato.

São Paulo, 11/11/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Desisti

Desisti


Desisti de viver, estou cansado
Já nada me consola ou me alegra
Neste meu viver triste e magoado

Desisti de tudo, neste velho fado
E ninguém diga, que sofrer é regra
Pois a sofrer, ninguém fica acostumado

Desenganado de mudanças nesta vida
De mágoas, e de desventuras negras
Que aumentam meu tormento, minha ferida

O tempo vai apoucando a nostalgia
E as palavras magoadoras a negrar
O dia a dia que se estende na natureza

Molestado, desgostoso, maltratado
Nada mais aqui, me faz realegrar
Sou a sombra, do que era no passado

Aumentou o desinteresse pela vida
Já examinei meu crânio com a legra
E vi, ao tempo, ser uma coisa perdida

Por isso desisti de viver, estou cansado
Peço a Deus, que me volte a integrar
Ao mundo espiritual, ao adverso fado !

São Paulo, 25/09/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A evolução da humanidade num século

A evolução da humanidade
num século


Como os tempos que mudam, nós mudamos
Na inconstância diuturna do progresso
Televisão, telefone sem fio, melhoramos;
Internet, inovação, que merece apreço !

Do avião, ao helicóptero, às viagens à lua
O avanço melhora consideravelmente,
Até as pedras que calçavam nossa rua
Hoje, são lisas como folha, naturalmente,

Nos últimos cinquenta anos a humanidade
Teve mais progresso do que nos milhares
Que antecederam este período de sagacidade,
Aonde ciência, e conhecimento, foram impares

Na evolução  por caminhos desconhecidos ...
- Que a anterior humanidade, sem idéias
Não tinha noção, de tantos bens perdidos
Quando sua luz, se igualava à das candeias...

- Estou na quarta estação, lúgubre tristeza
Não verei novos avanços, que certamente
Darão ao novo mundo modernas proezas.
Pensar em perdê-las, deixa-me descontente.

Porangaba, 20/09/2015
Armando A. C. Garcia

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