A
torpe súcia no desfrute
A torpe
súcia, no desfrute de conchavos
Envolveu-se
aviltando o poder,
Um
de nada sabe, nem de nada quer saber
Outro,
diz-se impoluto, não quer abjurar
Como
é sabido, arrasaram o caixa da nação
Descumprimento
total de responsabilidade fiscal
E
em meio a esses desmandos de inserção
O ato
vil, e nebuloso da corrupção !
E
ninguém quer ao cargo renunciar
Apesar
dos mil desmandos consentidos
Uns,
contrapondo-se aos outros sem par,
De
milhões, foram os golpes abstraídos
A luz
e o brilho do verde-esperança
Ofuscaram-se
ante tamanha vilania
O
povo, jamais viu tamanha ganância
Se
quedar-se quieto, será covardia !
E
de um sonho intenso d’um raio vivido
Nada
resplandece no esplendido berço,
Pois
o brilho do fulgor foi corrompido
Como
as palavras vis, deste meu verso !
Os
insólitos e singulares procedimentos
Que
eram outrora Civismo, Fé e Honra
Hoje,
ante tais, e inconseqüentes atos
Certamente,
não se importam com a desonra
Os
conceitos estão mudados, as gentes, também
Só
a contabilidade importa aos descomedidos,
A
volúpia da riqueza, ou de onde advém
Não
importa, a esses fariseus promiscuídos
Enquanto
isso o povo ordeiro e pacífico
Continuará
a pagar a conta na gasolina,
Diesel
e transporte, com resultado específico
No
pão e arroz, cujo aumento os contamina
O
instinto da ganância nos engana,
Numa
vida de golpes e maracutaias,
Por
vezes, com uma bela feição humana
Sob
a qual se esconde uma voraz cobaia !
Porangaba, 25/12/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
Visite meus blogs:
Direitos
autorais registrados
Mantenha
a autoria do poema
Nenhum comentário:
Postar um comentário