Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 28 de janeiro de 2017

Mudaram-se os tempos,

Mudaram-se os tempos,


Mudaram-se os tempos, as gentes também
Os comportamentos, mudaram as condutas.
Mudam-se as opiniões, sempre que lhes convém
Mudam-se as regras, que o computador computa.

Nos julgamentos, mudam-se as decisões.
Troca-se o definitivo pelo provisório,
Muda-se a vida, conforme as ocasiões,
Não se muda o destino, porque é expiatório.

Quase tudo se muda, nos tempos modernos
Trocam-se as mulheres, e estas, os homens.
Muda-se a política, trocam-se os governos
Criaturas na rua, viram lobisomens;

Nada mais é, como era antigamente
Até o mar, mudou seu comportamento.
- O ser humano, já deixou de ser gente,
Mudar tanta coisa, não tem cabimento !

São Paulo, 28/01/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Tempos de criança

Tempos de criança


Oh! que saudade, meu Deus,
Dos meus tempos de criança.
Na minha infância, prós meus
Eu, era eterna esperança.

Os tempos foram passando
A mocidade, também
Eu deixei de ser criança,
Pra da vida, ser refém !

Ao despontar nesta vida
O mundo parecia meu,
E ao despertar, em seguida
Não vi, um só lugar meu.

Como é ingênuo pensar !
Com céu limpo e de luar,
Melhor sorte é aceitar
As ilusões, e acalmar.

Desfruta a alma doçura
O indivíduo paixão
Se para vida é tortura,
Para a mente, é desilusão.

A terra é fonte da vida
Dá-nos tantos alimentos
O homem em contrapartida
Joga cinza nos elementos,

Sem os saber conservar
O tempo que vem dirá...
- Até a altura o mar,
Ninguém sabe como será!

São Paulo 23/01/2017 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Recanto de flores

Recanto de flores


Neste recanto de flores
Onde a paz reina de dia
À noite sente-se a voz
Duma coruja que pia.

É um retiro sagrado
Onde reina a solidão
De descanso eternizado,
Ao parar o coração !

São Paulo, 25/01/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A boiada

A boiada


Na estrada, com a boiada,
Ele vai tocando o berrante,
É ágil na cavalgada
Não perde um boi, se distante.

Ele passa o dia e a noite,
Tocando essa boiada
- Só por Deus, não leva açoite
De uma rés desgarrada.

Homem forte o boiadeiro
A pele tisnada do sol,
Contra as onças, é guerreiro
No amor... é rouxinol !

Toca a boiada na estrada
Da fazenda, ao tendal,
Seu negócio é a renda
Mas tem dó, do animal !

São Paulo 23/01/2017 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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Cultor do amor

Cultor do amor


Como as aves que voam pelos céus
Volve o teu pensamento a Deus,
Como o sol que brilha no horizonte,
E a água límpida que corre na fonte,
Não deixes para amanhã, o que era de ontem.

Não sejas a degenerescência da essência
Sê o cultor do amor e paz no mundo
Envolve-te na profusão da conquista
De almas decaídas, no submundo,
Para elevá-las ao caminho da decência !

São Paulo 23/01/2017 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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domingo, 22 de janeiro de 2017

Não tires os pés do chão !

Não tires os pés do chão !


Ao vos propor enfim pra vida,
Três prosas no firmamento;
Uma, já rota e descosida
E duas, na mão do vento.

Deixa a poesia fluir
Na voz do teu pensamento.
As claves devem-se unir,
Nas notas o todo momento.

Os anjos dão-te guarida
Amparo na solidão
- Toma cuidado querida,
Não machuques o coração.

A luz de Deus descortina
Mazelas na escuridão,
- Toma cuidado menina
Não tires os pés do chão !

A poesia é pensamento
Vem e vai sem perguntar
Chega a qualquer momento,
Você deve aproveitar.

Nas ondas do convincente
Ela jorra mil verdades,
O poeta, é seu servente,
Lhe satisfaz as vontades,

No mundo cheio de trevas
A claridade se impõe,
O poeta, dita as regras,
A luz de Deus, contrapõe !

São Paulo, 22/01/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Mundo Enganador !

Mundo Enganador !


Tratar-te-ão um dia,
Do jeito que tu me tratas
Dirás que é covardia
Que são pessoas ingratas

São efeitos providentes,
Nas mazelas existentes,
Esses males que tu receias
Corre em teu sangue, nas veias.

Na vida a sorte é tirada
A cada um, sua cartada,
Quem traições e ódios sonha
Tem cruz pesada e medonha.

O coração não se alenta,
Se de raiva se alimenta,
Quem destrói felicidade
Só pode colher falsidade.

Todo mal que tenhas feito
Reverterá em teu proveito,
Na tua adversidade
Tu vences pela maldade,

Abraçada à fantasia
Perdeste a paz e a alegria.
Tempo, que é tempo, não cansa,
Nem com a morte descansa !

São Paulo 20/01/2017 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Retrato da Vida !

Retrato da Vida  !


Ao fim da cada dia,
Morre um pedaço da vida
Morre um pedaço de nós.

A cada dia que passa,
Nossa Alma e nossa Vida
São o princípio e o fim,

O sopro do pai da existência
Pós na excelsa preeminência
O dia em moto contínuo.

Mas não nos disse, que o dia
Era o fio da decadência 
Da eterna despedida.

O sustentáculo da vida,
É tempo que não se cansa,
E não nos dá segurança.

Moço forte, por fim caduco
Veja que foi vigoroso,
Ousado e ambicioso,

Hoje, mal limpa as feridas
No tempo, as tem sabidas,
Na mão da morte um dia.

Assim, ao fim de cada dia,
Em nós, vai morrendo a vida
Com ela, o término e o fim !

São Paulo 19/01/2017 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Pedaços de Poesias

Pedaços de Poesias

Calai vossa fúria ó ondas do mar
Senão meu batel não pode apraiar
Calai vossa fúria ó ondas bravias
Já vejo de Portugal terras algarvias
-------------------------------------------
Deixa rolar as mágoas que pranteio
Que um dia inda delas saboreio
O sentimento audaz de que o primeiro
Nem sempre sobrepõe o seu parceiro

Porangaba, 11/12/2016 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

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