O
Bom Samaritano
Singela
e simpática criatura
Morava
sozinha à beira do caminho
E
todo aquele que lá passava com secura
Servia-lhe
água pura, cheia de carinho
A
todos acolhia e dava guarida
Alma
bondosa de bom samaritano
Com
todos repartia a escassa comida
Que
angariava dia a dia, ano a ano
E
ali, naquele lugar ermo, sem ninguém
Servia
e orientava os caminhantes
Não
cobrava de nenhum, nem um vintém
Praticava
a caridade eqüidistante
De
crenças e religiões pecaminosas
Nasceu
ali e ali vive sozinho
Apesar
da idade, nunca teve esposa.
Aprendendo
com seus pais a dar carinho
Àqueles
que cruzam o íngreme caminho
E
com fome e sede chegam à sua porta
Exaustos,
com os pés cheios de espinhos
Com
o sol escaldante, ou à hora morta
A
todos recebe e lhes dá acolhida
E
na choupana humilde os reconforta
Dá-lhes
água e um prato de comida
De
batatas e outros que colhe, em sua horta
É
o fiel servidor na seara de Jesus
Sem
credos ou preceitos exprime amor
Como
aquele que um dia expirou na cruz
E
o faz de coração. O fiel servidor !
São
Paulo, 26/11/2012
Armando
A. C. Garcia
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