Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 8 de julho de 2017

Escravo da vida !

Escravo da vida !


Fui um escravo da vida
Aquele que não teve paz,
Aquele que não teve gozo
Na existência concedida
A vida foi-me voraz,
Passei-a num antegozo.

Um escravo revoltado
Nesta maléfica vida
Que implora ansioso,
À estrela do triste fado,  
- Que se perdeu condoída
Deste  fado ardiloso.

Labutei com tal afinco
Obstinado por vencer
Vi-me da vida vencido,
Não em telhado de zinco,
Mas não me deixo abater
Mesmo estando enfraquecido !

Irá quando findar
Este martírio malevo
Que esta vida mordaz
Mais e mais, está-me a tirar.  
Só os versos que escrevo,
Dão-me um pouco de paz !  

São Paulo, 08-07-2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Senhorita !

Senhorita !


Senhorita ! Senhorita !
O que tenho a dizer-lhe, ouça
Você é uma moça bonita
É vaso de fina louça !

As estrelas do firmamento,
E até a lua carinhosa
Dirão a todo momento
Que você é linda rosa

Senhorita ! Senhorita !
Neste desvario meu,
Sem asas quero voar
Pra alcançar o amor teu .

Não seja um sonho só meu,
Estando longe do mar
Estarei perto do céu,
Se você mulher, me amar.

Como o sol que beija os flancos
Beijarei os seios teus
E naqueles pomos tão brancos
Chegarás até aos céus !

Hão de chorar nessa noite
Aqueles que te amar porfiam
A aflição  será o açoite,
- De inveja eles morreriam !

São Paulo, 05-07-2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 4 de julho de 2017

Credor da juventude

Credor da juventude


Não tem mais o frescor e viço antigo
Quando era credor da juventude
O tempo que passou é inimigo
De deixar impune essa virtude.

Sombra da mocidade que passou
Refletida no tempo universal,
Que de dia e de noite, não parou
E, não sendo um ser especial...

A velhice aos poucos se apossou,
Nessa imagem triste e cansada
Que diametralmente transformou
O rosto, numa penca desfolhada.

E a névoa do tempo prosseguiu
Maltratando toda a criatura
O que era belo, formoso, ruiu
Surgindo o presente, sem formosura !

Inclemente, o tempo nos transforma
E sequer percebemos a mudança,
Só quando o trem chega à plataforma
Percebemos essa dessemelhança !

São Paulo, 04-07- 2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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domingo, 2 de julho de 2017

No peito uma saudade


No peito uma saudade


Trago no peito uma saudade
Tão antiga. Hoje ela é vovô
Que mistério, esta verdade
Encerra num pranto só.

Não pode render-se à sorte
Deste passado cinzento,
Se perto está da morte
Está dentro do pensamento.

Que te importa esta saudade
Que punge meu coração
Se a tua felicidade
For a minha punição

Perdi nos braços do tempo
Mulher dos encantos meus,
Se pra ela, foi passatempo
Pra mim; não o foi, por Deus.

São Paulo, 01-07-2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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