Escravo
da vida !
Fui
um escravo da vida
Aquele
que não teve paz,
Aquele
que não teve gozo
Na
existência concedida
A
vida foi-me voraz,
Passei-a
num antegozo.
Um
escravo revoltado
Nesta
maléfica vida
Que
implora ansioso,
À
estrela do triste fado,
- Que
se perdeu condoída
Deste fado ardiloso.
Labutei
com tal afinco
Obstinado
por vencer
Vi-me
da vida vencido,
Não
em telhado de zinco,
Mas
não me deixo abater
Mesmo estando enfraquecido
!
Irá
quando findar
Este
martírio malevo
Que
esta vida mordaz
Mais
e mais, está-me a tirar.
Só
os versos que escrevo,
Dão-me
um pouco de paz !
São
Paulo, 08-07-2017 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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