Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Soberana Majestade

Soberana Majestade


A Soberana Majestade és Tu, ó Pai
O Supremo Rei da terra e dos céus
O que cuida de todos os filhos seus
O Redentor da alma nobre, que caí

Tu, és o clímax, o Alfa e o Omega
A sede da sapiência e do amor
O tesouro, guardião da inteligência
És Tu, a preeminência da entrega !


São Paulo, 01/09/2013
Armando A. C. Garcia

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A Nova Ordem Mundial



A Nova Ordem Mundial



Urdidas na trama da hipocrisia
Com infâmia dose de covardia
Forjam convicções em sua mente
Construídas que foram adredemente

Geram resultados inconseqüentes
Pois seus esboços são inconscientes
Projetados à sombra da maldade
Nublando a lucidez da verdade

Derivando à nova ordem mundial
Por trás d’idéia pseudo intelectual
Uma conspiração instrumental
Pra eles, o sentimento nada vale

Pisoteados, como pétalas de flores
Sem nada que suavize nossas dores
Esmagarão o respeito à criação
Igualitária a uma semi-escravidão

Desse governo, sombra disfarçada
Face à natureza elitista e secreta
Princípios dessa ordem estilizada
Global de informação do planeta

Abismo da informação não divulgada
Mecanismo do império dominante
Para o domínio mundial planejada
Sigilo, na nova ordem é constante

Conspiração contra o mundo atual
Querem imbuir-se de qualidades divinas
Endeusando-se em atribuições do mal
Deixando nosso mundo em ruínas

Porque será essa vil retaliação
Será que são mais humanos que os humanos.
- Produto de mentes insanas, sem coração
Vendilhões de suas almas, qual ciganos !

Consta que um grupelho lunático
Quer mudar as estruturas mundiais
Fazendo do mundo um só país
Dizimando os que acham superficiais

Loucura igual à do Hitler, ou pior
Acham-se donos do mundo e da verdade
Os bilhões que possuem a prior
Fazem borbulhar na alma a maldade

Rugindo o mal em suas consciências
Tentarão impor ao mundo a imoral
Supressão d’humanidade e existências
Num ato insano, no mundo sem igual !

Entretanto, a eles caberá o comando

Certos de que nada lhes faltará

Serão donos das maiores empresas

E o povo cordeiro, à escravidão voltará


São Paulo, 16/09/2013 (data da criação)           
Armando A. C. Garcia 

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Nas garras do carcará



Nas garras do carcará

Injusta, essa justiça
Outra melhor, cá não há
O cidadão perde a liça
Nas garras do carcará

É injustiça, o assassino
Nas praias a velejar
A vítima do mau destino
No cemitério a acampar

Injustiça, este descaso
Da lei, com o cidadão
Pois a lei, conforme o caso
Vê a insígnia do cifrão

Que cada caso, é um caso
Isso, todos nós sabemos
Para uns tem um embaso
Outros; os protegemos

Vejam o caso mensalão
Com o tribunal dividido
Uns pela condenação
Outros, pra não ser punido

É tamanha a aberração
Que o povo não acredita
Que haja fiel intenção
No resultado da vindita

É por isso minha gente
Que ninguém crê em justiça.
O melhor é ser prudente
Ficar fora dessa liça

São Paulo, 12/09/2013            
Armando A. C. Garcia       


O Fundo do Abismo



O fundo do abismo


Ao atingir o fundo do abismo
Esperava escutar o som peculiar
Da reverberação do ocultismo
Que emergiria daquele lugar

Na descida para a escuridão
Deformando a luz a cada instante
Rangendo na descida a imensidão
Parecia, duma vida alucinante

O abismo está mais próximo, às vezes
Daquilo que pensamos, certamente
Poderá ser em breve a queda livre
Sem chão que a acompanhe. É evidente

A sensação de quem cai, despencando
De grande altura, inopinadamente
Sem tempo pra pensar, vai arriscando
Alcançando o fundo rapidamente !

São Paulo, 11/09/2013            
Armando A. C. Garcia 
   

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Conversa de amor

Conversa de amor


Numa conversa de amor
Ouvi o casal dizer
Amar-te-ei até à morte
No tempo que Deus quiser

Serei tua, tu serás meu
Seremos um casal feliz
- Serás minha, eu serei teu,
- O outro, em seguida diz.

Os anos foram passando
As promessas corroeram
O amor foi desgastando
E suas juras, morreram...

Aos poucos aquele casal
Que se dizia apaixonado
Com juras e coisa e tal
Do amor foi afastado

Tornando-se rotineira
A vida de cada um
Refletem que foi asneira
A sua vida em comum

Resolvem então separar-se
Sem brigas ou confusão
Seu amor foi um disfarce
Mazelas do coração !

São Paulo, 11/09/2013
Armando A. C. Garcia