Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Natal 2011

Natal  2011







Senhor,    Eu O espero novamente neste Natal.    

Neste NATAL peço ao Menino Jesus
Que ilumine meus passos e me dê muita luz
Para que possa ajudar os desvalidos
E, o dom, para orientar os sem sentidos

Neste NATAL quero transformar meu ser
Para cumprir na terra o meu dever
De levar a paz, onde há discórdia
E onde há rancor, levar concórdia

Levar a solução, onde há problemas
Tirar as apeias, onde há algemas
Doar amor a todo semelhante
Do que mora perto, até o mais distante

A benção e a paz do Menino Jesus
No caminho deserto, é um raio de luz
Guia dos de rumo perdido, a achar o Norte
Para todos em geral, terem Boa-Sorte !

Nessa estrada imensa, feliz, radiosa
Ergue-se a alma, sob a luz frondosa
Cada coração, é repleto de alegria
Nasceu o Messias, filho de Maria

Cantam-se louvores em coro na igreja
Para que a mão Divina a todos proteja
Dando as mãos, como último elemento
Prostrando na terra, corpo e pensamento

Por isso Senhor ! Fecunda suas mentes
Da fraternidade, leva até eles as sementes
Para que ofereçam arrimo ao desvalido
E o ideal de justiça e amor, não seja preterido

São Paulo, 22/01/2011
Feliz Natal -2011 e
Alvissareiros sucessos de Próspero Ano Novo – 2012      -     
Armando A. C. Garcia 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Teus lábios melífluos !...

Teus lábios melífluos !...


Já os tênues raios de sol banham a praia
As aves coloridas buscam seu ninho
nas copas das árvores, antes que a noite caía
E eu, na imensidão da praia, sozinho

Agrada-me estar contigo, natureza
Entre os braços do silêncio o mar profundo
Tua singular candura, espelha beleza
Suave eflúvio da matéria deste mundo

Já nascem estrelas na abóboda celeste
Procuro o mar, a vista, já mal alcança
Procurei-te na praia, tu... não vieste,
Noite cerrada, cerrada a esperança

Teus lábios ¹melífluos aonde estarão
O sonho se desfez como a neve fria
Confesso o excesso de minha afeição
Que mal eu te fiz, para tanta ²inópia !

São Paulo, 12/10/2011
Armando A. C. Garcia

¹como mel
² indigência; penúria

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domingo, 9 de outubro de 2011

Um fato verdadeiro

Um fato verdadeiro

A história que vou contar
É de um fato verdadeiro
Ocorreu comigo a andar
Na estrada, Rio de Janeiro


Naquele tempo, idos sessenta
Na altura, Vila Guilherme
Duas pistas, ao lado assentas
A cento e vinte, corria *inerme


Quando inesperadamente
Um caminhão se atravessou
Bem perto à minha frente
Vi-me morto... o que restou


Quando uma voz se materializou e disse:

-...Passa pro lado direito
“Quem sabe” o caminhão
Sobe as rodas da frente
E tu passa por trás.


Obedeci àquela ordem
Passei para o lado direito
Com os nervos em desordem
E o coração fora do peito


A trezentos metros fui parar
Desci do carro, me apalpei
Estava tudo no lugar
Mesmo assim não acreditei


Estar vivo, dela ...escapar
Cheguei no Anhangabaú
Fui o carro estacionar
Caminhava chururu 


Já eu, na rua direita
Sem acreditar estar vivo
Dei cutucada perfeita
Numa senhora, sem motivo


E, esta por educação
Sequer se manifestou
Voltei à mesma condição
Se vivo, ou morto, eu estou


Por um mês assim fiquei
Sem saber se estava vivo
Da vivência duvidei
Por tal fato e tal motivo!


Porangaba, 09/10/2011
Armando A. C. Garcia


*sem meios de defesa

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sábado, 8 de outubro de 2011

Enquanto houver amizade ...

Enquanto houver amizade

Enquanto houver amizade
Há um fundo de verdade
Edificando no mundo
Um sentimento profundo

De paz, tolerância e amor
Fazendo a vida melhor
Sem violências sociais
No amor, somos iguais

Entendimento e harmonia
A amizade o irradia
O tempo passa, envelhece
A amizade permanece

É único cada amigo
Seja novo, seja antigo
Que devemos preservar
Defender e resguardar

Um amigo de verdade
É um irmão na mocidade
Já na idade madura
É um bálsamo, uma uva

Sempre pronto a ajudar
Nas aflições nos salvar
Enquanto houver amizade
Ninguém morre de saudade

A amizade é uma benção
É de Deus uma *elação
Quem tem amigos, tem tudo
Quem os não tem, é tal mudo

Um amigo de verdade,
Usa de sinceridade
De lealdade e **lhaneza
É um irmão, com certeza

Ponderai na imensidade
Quando triunfa a verdade
Amizade é uma ventura
E vive, após sepultura

Fato público e notório
Não morre no crematório
Nem de motivo terceiro
Se o afeto é verdadeiro

Um amigo de verdade
Eu tinha... Deus o levou
Hoje, ficou a saudade,
Tudo... que dele me restou

São Paulo, 07/10/2011
Armando A. C. Garcia

*sublimidade
**franqueza; lisura

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Conversando com a natureza

Conversando com a natureza

Devemos conversar com a natureza
É dela que nossa vida provém
Irradia esplendor e singeleza
A natureza é a segunda mãe

Modera, abranda e serena a alma
Dá paz, concórdia e harmonia
Conversar com a natureza acalma
Pelo frescor que dela irradia

É a fonte de riqueza, que nos dá
O alimento, que chega à nossa mesa
A água límpida e pura, lá está
Borbotando, harmônica, coesa

Sua exuberante flora, é um jardim
Onde a sinfonia das aves a trinar
Regidas pela imensidão sem fim
Há milhões de anos ecoam pelo ar

Sem pedir nada em troca, tudo nos dá
Sê gentil, conversa com a natureza
Ela, que tudo gera, e um dia quiçá...
Recolhe-nos ao ventre, cheia de nobreza !

São Paulo, 03/10/2011
Armando A. C. Garcia

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ABORTO

ABORTO

Medo, angústia, desespero, remorso
Com maior ou menor repercussão
Em função do nível de esclarecimentos
Que possuímos perante a Lei Universal
Fruto de uma miopia intelectual
O aborto é a somatória do sofrimento
Agravado pelo desequilíbrio da imolação
Apesar do momento cruel , do temido escorço

Em baldes frios de clínicas, bebês, jogados são
E o espírito submetido a essa atroz violência
Sofre intensamente em razão da interrupção
brutal. Em dolorosa e impiedosa cicatriz
Que extirpou o óvulo fecundado na raiz
Onde a vida despontava em evolução
No ambiente infra-uterino, pura excelência
Ao desenvolvimento da vida e da razão

São Paulo, 23/02/2007
Armando A. C. Garcia

ABORTO - II

Quando tudo nos parece paradoxal e estranho
Com a banalização da morte, o bem da vida
É de vital grandeza que o homem tente protegê-lo
Criando regras que a prática de atos inúteis impeçam
Crueldades degradantes e não que favoreçam,
A legalização do aborto, ou a sua descriminalização.
Revela, senão a ovação ao crime a indiferença à vida
Injustificável conduta contra seres indefesos ao canho *

Infanticídio oficial, a tolher o direito de existir
Na Lei Universal, são implacáveis assassinos
Desde a mãe, aos obstetras disponíveis a essa prática
Porque após a fecundação do óvulo, existe vida
E como pode outrem dispor da vida alheia. Deicida **
Em matar com mais eficiência e destreza tática
Sem o mínimo respeito à vida do homem e seus destinos
O direito de nascer não pode ser tolhido ou reprimido.

São Paulo, 23/02/2007
Armando A. C. Garcia
*lucro desonesto
** Quem mata um deus


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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A PRIMAVERA

A PRIMAVERA


Ficam floridas as amendoeiras
As árvores se cobrem com novas folhas
A natureza recupera o esplendor   
Após dias tenebrosos de escuro inverno
A vida se aquece, enfeita a natureza
Engalanada no perfume da flor

É a festa da perpetuação da vida
Renovação que os olhares procuram
Na alegria do renascer das flores
No gorjeio que o júbilo convida
Os casais de passarinhos, que se arrulham
Exprimindo com doçura seus amores

A primavera é a estação do amor
Quando desabrocham os brincos de princesa,
Os agapantos, lírios e as margaridas,
As hortênsias, e as violetas multicor
O jasmim, e a dama da noite, com certeza,
Perfumará as flores mais coloridas

Os jardins de azaléias, e gardênias
Gérberas, ciclones e prímulas,
Hibiscos, centáureas e amores perfeitos
Florescidos, cercados de estefânias
Com purpúreas flores pêndulas
Sobre o jardim que se chama primavera !

São Paulo, 06/09/2006
Armando A. C. Garcia 

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sábado, 17 de setembro de 2011

BANDA LARGA !...

BANDA LARGA !...


Essa tal de Banda Larga
A trinta e cinco reais !
Será que ela chega logo...
Ou teremos... que esperar mais...

Porangaba, 16/09/2011
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Na Flor da Idade ...

Na Flor da Idade ...


Mandarei florir as matas e os jardins
Tocar trombetas aos anjos e querubins
Pôr luzes de áureos reflexos a brilhar
Alcatifarei de flores, aonde fores passar

E à sombra deste afeto de saudade
O eflúvio que exala a flor da idade
É semelhante à luz da madrugada
Início de
vida, começo de jornada

Na culminação decisiva da vida
Ao apogeu quero ascender-te querida
Porque a ascensão lenta fere a alma
E a pressão barométrica dá calma

Enquanto o sonho cresce, o tempo o vence
E a intercessão fatídica a ele pertence
E em sendo o tempo o senhor da vida
Vamos saber usá-lo, pois, querida !

O tempo é o embrião onde tudo acontece
A vida é um sopro divino que perece
Derradeiro receptáculo da matéria
Onde a alma corre em sua artéria

Porangaba, 03/03/2011
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Da Bigorna do Poeta

Da Bigorna do Poeta


Somos a forja, onde ao fogo, com martelo
Batemos qual ferreiro na bigorna
As palavras que na amplidão do prelo
Jóia esplêndida, que um dia nos retorna

Pela verdade, justiça e o direito
Na luz que espargimos às mãos cheias
Qual labareda que irrompe no peito
E, cingindo as almas, percorre as veias

Como a alma na bigorna é moldada
Nas estrofes levamos nossa inspiração  
Ao mundo de geração desregrada
Iluminando de luz seu coração

Da bigorna do poeta, nascem rios
Crescem flores, nascem amores sem-fim
Idéias brotam histórias, forjam brios
A *trescalar olores, qual serafim

Luz da aurora a brilhar no horizonte
Enchendo o céu de cânticos afins
Planícies, mares, rios e montes
As flores do campo e dos jardins

Cumpre-nos lapidar a pedra bruta
Burilando faceta, por faceta
A bigorna é a mãe substituta
Onde forja a palavra do poeta !

Porangaba, 13/09/2011
Armando A. C. Garcia

*exalar cheiro forte

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ONZE DE SETEMBRO

ONZE DE SETEMBRO
Em onze de setembro o mundo mudou
Sem mostrar a grã norma que obedece
E espantado do sonho; não acordou
Da flama da guerra... estertor que emudece

Ódios concebidos no fundamentalismo
Cuja fé afirma testificar sua verdade
Numa adesão pessoal sem idealismo
Que carrega no coração... ferocidade !

Destruindo gente e prédios de valia
Incógnito vandalismo perpetrado
Sinais belicosos de ânimos que trazia
Em sua vingança o mouro havia planejado

Não dorme mais o povo, quieto, sossegado
No solo Afeganistão... debaixo tudo treme
Cuida o povo em defender o tresloucado
Semi alvoroçado, o povo humilde o teme

A seu jugo e lei, ao singelo submete
O mouro apátrida esconde-se no subsolo
Sem brandir a espada atrocidades comete
Em nome de Deus, num anseio louco e tolo

Essa moura gente insufla à guerra santa
Dando à morte na jihad os que engana
O triunfo nos céus promete e suplanta
Na profana religiosidade maometana

Que o supremo Deus, o Deus onipotente
Que fez o ar, o fogo, a água e o vento
Mostre o caminho certo, o rumo diferente
Para que o afegão veja luz no firmamento

O sangue que se derrama de gente sua
Convocados que são para a guerra santa
Injusto mando, cobiça vaticina crua
Gente empobrecida... que o mundo espanta !

Na pertinácia tenaz, vira escudo humano
O preço é a vida que perde sem sentido
Mas que paga sorridente o mouro insano
Pensando na ventura do reino prometido

O cérebro se fecha, o sangue se congela
Ao duro golpe a que fora oferecido !
Morre sorridente, o amor por Alá assela
Na mostra clara e firme o destemido

Por isso ao estridor do fogo inimigo
O clamor da jihad no combate é morte
Sua coragem é maior que o perigo
Aventura sua vida à própria sorte

Glória vã ! ufana, triste descomedida
Onde a fé o condensa e o impede de ver
Tolda sua mente, escurece sua vida
Cala seu desejo ao direito de viver

Mas o Deus que persegue em fúria insana
É o Deus manso, dócil, misericordioso
É o Deus que serve ao crente, atende ao profano
O Deus de amor, único, todo poderoso !

Onde está a verdade, onde está a mentira
Senão na consciência e no âmago de cada ser
Na cadência harmônica de vida, sem ira
No salutar congraçamento de viver.

Sendo o amor o lapidação da raça humana
Em sua crisálida está a essência divina
Que harmoniza e fecunda e não ufana
E aperfeiçoa o progresso da doutrina

Só nos salutares ensinamentos de Deus
Um Deus de justiça de retidão e bondade
O homem encontrará a si mesmo e aos seus
Conhecerá então a vera felicidade !

Em suma, se o Deus que os leva á guerra
Sem discutir os fanatismos exagerados
Se seus princípios são sagrados nesta terra
Os do adversário, não o são, menos sagrados.

Sua crença difunde conceitos limitados
Sem se submeter ao cadinho da reflexão
Se o fizesse veria um só Deus, alado !
O Deus de amor, da caridade e perdão

Mediante tal entendimento a humanidade
Chegará à crisálida do divino amor
Filosofia de vida em sociedade
Integrada, irmanada, sem rancor.

É que Deus é o mesmo para todos nós
Há quem negue nele, fé e amor no coração
Mas na hora do estertor, igual a nós
Clama, suplica seu amor e compaixão.
São Paulo, setembro de 2001
Armando A. C. Garcia

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CHISPAS ! ...

CHISPAS ! ...


Saem chispas, saem chispas
Chispas iguais ao vulcão
Saem chispas, saem chispas
Chispas de meu coração

Saem chispas, saem chispas
Chispas de meu coração
Menina, tu não desistas,
Meu fogo não é em vão

Saem chispas do meu peito
Como as chispas de um vulcão
Por sujeição ao teu peito
Saem do meu coração

Se saem chispas menina
Elas não saem em vão
A cultura nos ensina
Que calor causa explosão

Saem chispas, saem chispas
De dentro do coração
Meu peito está em chispas
Perdido nesta paixão

No crepitar da fogueira
Vejo as chispas se espalhar
Estas saem da madeira
As minhas do verbo amar

As chispas incandesceram
Ansiedades secretas
Que antes nunca puderam
Saírem por trás das letras

Estalam chispas no fogo
Crepitam em meu coração
Tudo na vida é um jogo
Como o amor e a paixão

Serenos pinheiros altos
Parecem ao vento chispar
As aves aos sobressaltos
Em gorjeio acompanhar

Chispa a chaminé do trem
O forno da padaria
Chispa a lareira também
E o foguete da folia

Chispas chegaram à lua
No foguete propulsor
Chispam as pedras da rua
Ao passar o meu amor !

São Paulo, 09/09/2011
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Estos do amor

Estos do amor

*Estos do amor, luz que logo brilhou
Alcance **transcendente da magia
Relance de imagens que o olhar focou
E nada achou, quando os olhos abria

O tempo caminha, no tropel humano
No ***fanal da vida, passam gerações
Sempre o amor seduz, sempre o desengano
Encanta, persuade, destrói corações

Uns felicidade, p’ra outros desventura
Esperanças mil acende, no pobre coração
À paixão se rende a alma boa e pura
- Ocultai dos lábios tal profanação

Tenho a meu favor teu olhar discreto
Cultivo na saudade, felicidade pura
Ó doce formosura, ó meu amor secreto
Enlear-te-ei um dia, nos laços da ternura

Minha amada, serei teu escravo e rei
Sempre pronto para te encontrar e ter
Do mastro do veleiro, ao mar eu pularei
- A hora do encontro, um dia, vou saber !

São Paulo, 07/09/2011
Armando A. C. Garcia

*ardor; paixão; grande calor
**muito elevado; superior
*** farol

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