Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Leis, princípios e conceitos

Leis, princípios e conceitos

Já que leis, princípios e conceitos
Dependem de frios e duros exames
E sem pronta e imediata atuação
Deixam à deriva o justo cidadão

Os fóruns, sem prazo determinado
Para o eficaz veredicto final
Em prol da justiça, do direito
Não prestam um serviço perfeito

Semeando uma cultura retrógada
O processo, arrasta-se anos sem fim
Sem fundamento adequado a tal
A espera duma sentença legal

Às vezes, é tarde quando ela chega
O autor, já pereceu na caminhada
Prazos... só para o pobre advogado
Se os não cumprir, logo é alijado

Porque não os exigir dos julgadores
Que entravam a área judicial
Em prejuízo daquele que se socorre
Em busca do remédio... e ali morre

Eles, percebem alta remuneração
Deveria ser condizente seu labor
Com empenho eficaz, transparente
Afinal a conta é nossa, minha gente

Que dizer de uma pronta atuação
Com prazo determinado em cada caso
Quem os extrapolasse, sofreria o dano
Do mero juiz singular, ao decano !

Porangaba, 26/02/2012+.
Armando A. C. Garcia

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Somente uma ...

Somente uma ...


São tão grandes as lembranças
Quão velhas são as saudades
Aquelas, derramam esperanças,
Estas, derretem vontades !

Somente uma... “TROVA”

Cesário Lange, 23/02/2012
Armando A. C. Garcia

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Agricultor

 
Agricultor

Se em chão infecto jogares boa semente
Sem limpar teus campos primeiramente
Não esperes ter uma boa colheita
Porque a força da inércia está à espreita

Com mão firme cata as ervas daninhas
O amendoim-bravo e demais gramíneas.
Também a guanxuma, e a trapoeraba,
A tiririca, o picão-preto,e a buva,

É preciso separar o joio do trigo
As invasoras, para este, são um castigo
A disseminação está somente em tuas mãos
Depende de ti a boa colheita de grãos

Para boa produtividade, afasta a infestante
A partir da semeadura, limpeza constante
E, assim, nada mais afetará tua colheita
Por isso agricultor, à boa pratica, te ajeita

Sabes que as plantas daninhas competem
Com as culturas, e na produção refletem
Portanto, caleja as mãos no manejo do solo
Trata ele, como a mãe, trata a criança ao colo

Porangaba, 17/02/2012
Armando A. C. Garcia

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... Sublime flor

... Sublime flor

A essência da alma é o amor,
A paciência o filtro natural
capaz de purificar o atual.
A caridade, é a sublime flor

Estas virtudes, com a humildade
Constituem o cerne de um ser
O núcleo central para conviver
Em paz com Deus e a humanidade

Através da edificação moral
O homem resgata sua dívida
Na palavra de Deus prometida
Ego da transformação social

Demolindo os altares do orgulho
Humildes e brandos os corações
Deles emanam eflúvias emoções
Que afastam discórdia e barulho

Os limites do mundo são estreitos
Embora nos pareçam colossais
Corrompidos caminhos que trilhais
Sem remédio que combata os feitos

A pureza do coração é vital
Para excluir orgulho e o egoísmo
E conquistar o dom do altruísmo
P'ra alcançar o patamar celestial.

Porangaba, 23/02/2012
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Melhor... Não ler

Melhor... Não ler

Ávidos políticos tentam pilhar a economia
Com malabarismo mil de todos conhecidos
É tão grande a intensidade da sangria
E governo finge não saber, tapa ou ouvidos

Que fazer minha gente com tamanha ousadia
Político é quem manda, o povo é a reles plebe
O salário mínimo, nem sequer paga a moradia
O povo passa fome, ele, finge que não percebe

Fingir é o que retrata, o governo deste povo
Renasça o amor, reviva o civismo e o orgulho
Não pode ter sangue de barata, isso é estorvo 
ao civismo. Leve do futebol grito, barulho

Nossa raça não foge à luta, é destemida
O sol da liberdade há muito, fez-se ouvir
Precisamos conservar a que nos foi concedida
O penhor da igualdade está a submergir

Neste momento urge, fazer-se ouvir teu preito
Considerando o civismo, oh! pátria gloriosa
Ele que é da nação o catecismo perfeito
Extirpa de teu seio essa gangue dolorosa

Há um grito de fome em cada brasileiro
Qu’muitos reprimem, por medo ou vergonha
Há um grito de angústia em cada comunheiro
Que nossa boca sufoca em esperança visonha

O Criador da natureza deu tudo que tinha
Para nada faltar a este povo ordeiro
Que não soube escolher o capataz da vinha
Que só nomeia ministro arapuqueiro !

Porangaba, 18/02/2012
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Velhas lembranças

Velhas lembranças


Cheio de amor, menino, criança
Vi em ti, mulher minha esperança
Meu primeiro amor, minha ilusão
A quem dei posse de meu coração

Paixão indômita, não vencida
Coração ansioso, alma perdida
P’ra ti,  foram meus primeiros versos
Como um dever maior neste universo

Quando indefeso, teus braços busquei
Os meus, foram pequenos, não alcancei.
Entreguei-me a ti, em tenra idade
Fui buscar nas cinzas da saudade

Meu pobre coração, sem esperança
Vive refugiado na lembrança
Que tua alma ardente amor jurava
Quando outro amor, já agasalhava

Se houver em ti um viso de saudade
Dos tempos de criança, mocidade
Longe de meus olhos, podes chorar
Meu coração... continua a te amar !

São Paulo, 14-02-2012
Armando A. C. Garcia


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O cataclismo

O cataclismo


As grandes catástrofes da humanidade
Quais sejam terremoto, maremoto
Vendavais, inundações, calamidades
Como guerras, nuclear ou ignoto

Flagelos compostos d’calamidades
Cujo fim funesto é grande tragédia
Fazem o homem pensar em divindades
Sem as quais, pensa o mundo ser comédia

Elas aplacam a convulsão social
O cataclismo na bíblia descrito
Demonstra um temor racional
Capaz d’deixar o ser humano aflito

Hoje, vemos o homem sedento d’sangue
d’seus irmãos. Assemelha-se a animais
Como lobos furiosos, matilha, gangue
Ceifando vidas, cheios de ódios mortais

Desprovido d’alguma espiritualidade
O ser humano ávido p’la *concupiscência
Lamentavelmente esqueceu divindades
Oscilando no extremo da imprudência

São Paulo, 14/02/2012
Armando A. C. Garcia

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•    Desejo intenso de bens, ou gozos materiais; apetite sexual

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Amor Fraternal


Amor Fraternal


Hoje vou falar de amor
Não de um amor vulgar
Mas do amor nobre e puro
Que conjuga o verbo amar

O amor do qual vos falo
É o amor fraternal
Que ninguém ouse negá-lo
Porque senão... dá-se mal

Tornar-vos-eis mais fiéis
Quando o amor alcançar
A matéria onde trazeis
A sublimidade do amor

Louvado seja o Senhor
Na imensidade d’seu ser
Deu à humanidade amor
Para dele se socorrer!

São Paulo, 08/02/2012 
Armando A. C. Garcia
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Meu Senhor !

Meu Senhor !

Senhor! Quando penso em formular um pedido
Sinto-me pesaroso e abstraído
Sem forças morais, olhar retrospectivo
Por nada ter feito em prol do positivo

Senhor! Sabeis bem da falta de coragem
Daquele que só pensou em libertinagem
E quando quer prostrar-se a teus pés
Sem forças para pedir, porque nada fez

Meu Senhor! Qual barco na procela à deriva
Conduz-me à Tua amplitude progressiva
Arrependido dos dias de amargura
Quero contemplar Tua Excelsa figura

*Escindir-me-ei de todo mal do passado
Que os novos dias sejam entronizados
E regidos pela Tua sabedoria milenar
E que possa eu, de instrumento a ajustar

Passar a ser qual violino afinado
Na orquestra sinfônica de Teu reinado
Com capacidade de socorrer os aflitos
Na palavra de fé de teu filho Favorito

São Paulo, 07/02/2012
Armando A. C. Garcia


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·        Romper, rescindir,anular, cortar, separar

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

TERTÚLIA DO FADO

TERTÚLIA DO FADO 

Numa tertúlia de amigos 
Onde Baco falou mais 
Das desditas do destino, 
O poeta abriu no canto 
O murmúrio de seus ais !... 

Mediante a melancolia 
Que invadiu sua razão 
O poeta naquele dia... 
Cantou com inspiração 
A dor da triste paixão ! 

Era tanto o que sofria 
Que sua alma vagia ! 
Nos acordes da canção. 
O fado nasceu nesse dia 
No bairro da mouraria, 

Logo o fado criou fama 
Da mouraria à alfama... 
Do bairro alto à madragoa ! 
Correu as sete colinas 
Fez fama em toda Lisboa !... 

Criou fadistas de raça 
Criou raça de fadistas 
Cantores que cantam na praça 
Como Amálias e Severas 
Também criou guitarristas 

Com a sua criação 
Hoje o fado é com certeza 
Um murmúrio da saudade 
Onde a raça portuguesa 
Canta sua felicidade 

SP 23/10/2004 
Armando A. C. Garcia 

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Solilóquio

Soliloquio


Nem sempre é *solilóquio
Aquilo que o poeta escreve
Muitas vezes é um **circunlóquio
Pois falar dele, não se atreve

Têm sentido figurado
As palavras do poeta
Fala do amor, do tornado
Por vezes, até da proveta

Verdadeiro laboratório
Está na mente secreta
Vai do céu, ao purgatório
Às vezes, até ao capeta !

Não se iluda minha gente
Com palavras do poeta
Ele escreve... é imprudente!
O que lhe vem na veneta

Eu não quero aqui julgar
As ***escrófulas do poeta
Pois sua mente ao criar
Soa o ****clangor da trombeta

São Paulo, 04-08-2011
Armando A. C. Garcia

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*monólogo
**rodeio de palavras
***infecção tuberculosa
****som estridente