Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 19 de novembro de 2022

Moinhos !!!

Moinhos !!!

 

Moinhos que geraram esperança

A quem outrora buscava seu pão,

A farinha pura e boa, era a lança

Gerada com carinho e perfeição.

 

Hoje, vos vejo qual sucata, abandonados

A água chora por vós de tristeza e dor

E pergunta os motivos de parados

Se ela, continua no mesmo percurso(r)

 

Eu sei, que vós direis ser o progresso

O causador dessa grande nostalgia

Mas a água no rio, sem retrocesso

Não entende ser considerada sem valia

 

Outrora, alimentei vossos pais e avós

Com o trigo que moía noite e dia

Hoje, choro abandonado e a sós

Acabou para sempre, minha alegria !

 

São Paulo, 18/11/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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Folhas mortas !

Folhas mortas !

 

Os dias e os anos vão passando,

Como folhas mortas, amareladas

E nós, seguindo-lhe as pegadas,

Nossa primavera, foi-se, voando...

 

Hoje, só pesar, melancolia

Foi-se aquele tempo das emoções

Em que tudo era júbilo e alegria

Inútil exultar os corações.

 

Hoje, todo sonho, é um vazio

Foi-se a perseverança de viver

Se lutar com aferro foi sombrio...

- Não lutar, é estar morto, sem morrer !!!

 

São Paulo, 18/11/2022

Armando A. C. Garcia

 

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domingo, 6 de novembro de 2022

O povo está nas ruas !!!

O povo está nas ruas !!!

 

O povo está nas ruas em plena rejeição

Protestando o resultado da eleição

Não aceita o condenado na Presidência

Mostrando sua indignação e incoerência

 

E há uma semana, o povo não arreda pé

Das ruas, avenidas e esplanadas, a gente vê

Pugnando pela Liberdade, suprema Fé

Desafiando impávido o terrível TSE

 

O povo soltou seu grito de soberania

Mostrando-se intrépido à vil tirania

Nesse pendor de Liberdade, ele irradia

Nefasto e péssimo agouro no dia a dia

 

O pendão que ostentas verde e amarelo

Penhor real, jamais, deixará de sê-lo

Nosso povo nunca curvará a cerviz

Ao socialismo/comunismo tão infeliz.

 

São Paulo, 25/03/2019

Armando A. C. Garcia

 

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Sorte !...

Sorte !...

 

É casualidade ou sorte

A condição social,

Adversidade ao norte

Imprevisível, afinal

 

Ter bom êxito, eis a questão

E no trabalho sucesso 

A sorte está em nossa mão

É só saber, ter-lhe aceso

 

Fazer bom uso do tempo

A perfeição nesta vida

Nunca seja o passatempo

Que tenha tua acolhida

 

Pugna, peleja, luta

Pra alcançar nesta vida

A condição absoluta

É dar ao trabalho acolhida

 

Governo impõe ao povo

Ficar em casa na contenda 

Está sendo sacrificado

Abrir mão de nossa renda

 

Nós temos uma incoerência

Os políticos não abrem mão 

Da chamada abnuência

Salários d’alto padrão

 

Estamos sendo testados

Em nosso comportamento

Do vírus, não afastados

Somos deles o alimento

 

Improfícuo o sofrimento

Que o povo tem de amargar

Não diminuem o orçamento

De soldo pra nós pagar 

 

Vejam que nem mesmo

Dos recursos do fundo 

Eleitoral e partidário

Abriram mão, neste cenário

 

A população em meio ao caos

Ainda tem que sustentar   

Esses sujeitos tão maus   

Que ganham sem trabalhar

 

E o povo, esse coitado

Valendo-se do recurso

Emergencial, minguado

Enquanto eles sem curso

 

Ganham milhões e milhões

E com grandes melhorias,

Sem falar nos cuecões

Não deixam as burras vazias 

 

20/01/2019 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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No perfil do ser humano

No perfil do ser humano

 

De tanto observar o perfil do ser humano

Acabei descobrindo no íntimo de cada ser

No amálgama emaranhado do viver

Ante a fantasia inverossímil do mundano

 

Gera controversa entre o puro e o profano

Onde o inocente, o incauto, o cândido

E crédulo cidadão já de crânio fundido

É enredado, confundido sempre a seu dano 

 

No amálgama emaranhado do viver

A fantasia do verossímil ao profano

E no inverossímil convencimento

Se perde a crença, se acha o desengano

 

São Paulo, 25/03/2019

Armando A. C. Garcia

 

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Neste Brasil, brasileiro

Neste Brasil, brasileiro

 

 

Neste Brasil, brasileiro

Vejo reinar sobranceiro

O crime organizado

Sem justiça lado a lado

 

Tem o rico bagunceiro

Tem o pobre arruaceiro

Tem o crente e o profano

Tem o bruto e o humano 

 

Sempre penso que não posso

Quando tenho de pensar

Ao final acabo tenso

Desistindo de pensar

 

Pra não votar em maroto

Prefiro anular o voto

De malandro já estou cheio

Cada dia eles são piores

 

É gente que vai e gente que vem

Uma imensa massa humana

Já pensou sem a descarga

Que catinga não seria !!!

     

São Paulo, 01/11/2020 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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Nosso Povo ! ...

Nosso Povo ! ...

1                                                                            

Nosso povo está sofrido                                                        

De tanta fome passar                           

Está se sentindo culpado             

Não acertar a votar.                     

2                                                    

Sentimento de descrença                     

Turbilhão de ilusões...                 

Nosso povo quer Governo            

Que lhe dei-a condições.                     

3

Nosso povo tem saudade              

Dos tempos de antigamente

Que voltava do trabalho           

Feliz, alegre e contente

4

Havia fraternidade

Todo mundo se entendia

Hoje, tanta desigualdade

Que se mata à covardia

5

Não há segurança nas ruas

Só radares p’ra nos multar

O cidadão vive preso

No aconchego do seu lar
                6

Nada é feito p’ra coibir

Tamanha desfaçatez

O crime nos faz sentir

Vergonha da honradez

                7

Nosso poso tão sofrido

Neste primeiro de maio

Teve o salário corrigido

Qual bico de papagaio !...

 

São Paulo, 30/04/2004 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Eletroscopia dos desejos

Eletroscopia dos desejos 

 

Os desejos são permanentes

Estamos sempre desejando

Se temos, ainda queremos

Algo mais do que já temos

Insatisfeitos, duvidando

Que a cobiça alimente

 

Dúvidas surgem certamente

Mas a esperança é renovada

Nada é eterno e suficiente

Ao vil desígnio ardente

Que a paz, vira trovoada

Não sendo o desejo que sente

 

Há um desejo iminente

A cada escalada da vida

Às vezes rumo à felicidade

Outras à futilidade

Ludíbrios, vãos desejos

Onde a cobiça é permanente

 

Se igualasse o pensamento

Ao desejo da vã grandeza

Nem toda a terra chegaria

A teu mundo de fantasia

E ao desejo insistente

Que faz do homem sedente


São Paulo, 12/09/2020 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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