Na casa do inimigo
Alguém
em sua sã consciência
Iria
residir na casa do inimigo
...
A não ser pela nefasta violência
Por
engodo, ou por vil tapeação.
Certamente,
ninguém lá moraria
É
doloroso, ter inimigo sem coração
Ao
enganar um honesto cidadão
Que
da guerra Ucraniana quer sair
Não
para casa, de quem fez a invasão
Se
do lado de fora exposto ao mundo
E
se dentro está exposto à guerra
Fora,
está na negação, tão rotunda
Sem
liberdade de escolha ou opção
À
casa do inimigo, são conduzidos
Como
cego que oblitera a razão
Literalmente
o objetivo desta guerra
Não
está expresso, mas ela destrói
Sonhos
de paz e ventura em sua terra
Que
um dia os viu nascer felizes.
Sustêm
agora, algemas da agonia
Na
casa do inimigo, que o maldiz !
As
agonias são fel desconsolador
De
quem vive na casa do inimigo
Por
mais que queira, não há amor
Que
possa suprir as incontinências
Cuja
extensão não se doma ou reduz
Na
imensa dor que aniquila a paciência
Essa
pseuda ajuda, do vil inimigo
É estratégia
para mostrar ao mundo
Estar
ajudando, um povo seu amigo
Fosse
esse obséquio, questão verdadeira
Não
teria derrubado suas habitações,
Deixando
a miséria à sua beira !
Sem
liberdade de escolha ao fundo
Na
casa do inimigo, seu desprezo
Dentro
de seu coração furibundo
Repercute
em todo o mundo a invasão
Ninguém
apoia a incursão da Rússia
Só
Deus pra dar ao mundo outra visão
São
Paulo, 28 de março de 2022
Armando A. C. Garcia
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