Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 28 de março de 2022

Na casa do inimigo

Na casa do inimigo

 

Alguém em sua sã consciência

Iria residir na casa do inimigo

... A não ser pela nefasta violência

 

Por engodo, ou por vil tapeação.

Certamente, ninguém lá moraria

É doloroso, ter inimigo sem coração 

 

Ao enganar um honesto cidadão

Que da guerra Ucraniana quer sair

Não para casa, de quem fez a invasão

 

Se do lado de fora exposto ao mundo

E se dentro está exposto à guerra

Fora, está na negação, tão rotunda

 

Sem liberdade de escolha ou opção

À casa do inimigo, são conduzidos

Como cego que oblitera a razão 

 

Literalmente o objetivo desta guerra

Não está expresso, mas ela destrói

Sonhos de paz e ventura em sua terra

 

Que um dia os viu nascer felizes.

Sustêm agora, algemas da agonia

Na casa do inimigo, que o maldiz !

 

As agonias são fel desconsolador

De quem vive na casa do inimigo

Por mais que queira, não há amor

 

Que possa suprir as incontinências

Cuja extensão não se doma ou reduz

Na imensa dor que aniquila a paciência

Essa pseuda ajuda, do vil inimigo

É estratégia para mostrar ao mundo

Estar ajudando, um povo seu amigo

 

Fosse esse obséquio, questão verdadeira

Não teria derrubado suas habitações,

Deixando a miséria à sua beira !

 

Sem liberdade de escolha ao fundo

Na casa do inimigo, seu desprezo

Dentro de seu coração furibundo

 

Repercute em todo o mundo a invasão

Ninguém apoia a incursão da Rússia

Só Deus pra dar ao mundo outra visão

 

São Paulo, 28 de março de 2022
Armando A. C. Garcia

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Um Homem sem coração

Um Homem sem coração

 

Um homem sem coração

E de mente doentia

Promoveu a invasão

Derrubando a moradia

 

E sem alma o desalmado

Nem ante Deus se ajoelha

Gênio do mal, o malvado

É tal uma raposa velha

 

Os corpos aniquilados

Face ao abismo mortal

Seus lares bombardeados

Geram o caos, mote real

 

Cenário desolador

Ruinas, consternação

Alaridos, grande dor

Sem qualquer ponderação

 

Vai dizimando um povo

Abismo e frustração

Na armadilha de seu covo

Face a ardente ambição

 

Muita gente ao Deus dará

Está em outra dimensão

Sua moradia, já não há

Virou cinza e entulhão

 

O limiar desta guerra

Ultrapassou a razão

O motivo que encerra

Faz doer o coração

 

Cidades viraram trevas

Conjunto de fragmentos

Nem armaduras, nem grevas

Diminuem os sofrimentos

 

Em toda a parte lamentos

Lágrimas, choros e prantos

São ouvidos e sem alentos,

A vida perdeu o encanto

 

A inconsciência total

Desse atroz transumano

E de mente irracional

Ao qual falta o tutano !

 

Essas barbáries cometidas

Me faz lembrar de David

E do Gigante Golias,

Ao qual David tirou a vida.

 

Que Deus esteja, também,

Do lado dos Ucranianos

Pra deixar os Russos aquém,

Dando vitória aos Baltanos !

 

26/03/2022
Armando A. C. Garcia


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sexta-feira, 18 de março de 2022

Incoerências

Incoerências

 

Nesta guerra sem razões

Vejo muitas convulsões

Imperando as arruaças

De atômicas ameaças !

 

Essa atômica potência

É uma grande pestilência

Invadindo outra nação

Sem a mínima razão

 

O Tribunal de Haia, agora

Vai julgar esse facínora

Pergunto, quem vai poder

Ante a sentença, o prender

 

O Sr. Putin, vil invasor

Que vai do mal ao pior

Destroçando uma nação

Com as balas de canhão

 

Retomar as possessões

Seu desejo e ambições.

Face a estas consequências,

Repensou, nas fantasias

 

Agora chama Ucranianos

De traidores e levianos

Da Rússia, os diz desleais     

Se eram dois povos iguais

 

Esse Putin salafrário

Ao mundo trouxe o calvário

Destruiu uma nação,

Com essa atroz invasão

 

Mata jovem e criança

A morte está na pujança

De seu governo autocrata

Dominador de bravata

 

Quer deixar a pobre nação

Na sombra da escuridão

Reduzida ao pó da estrada

Obstando, tudo, ao nada ...

 

18/03/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Crueldade desta guerra

Crueldade desta guerra

 

Crueldade é a denominação desta guerra

Desumanidade, e violência atroz na terra

Destruindo aos milhares as moradias

Deixando pessoas, ao relento, em noites frias

 

Esse ser humano que se equipara a Hitler

Nos feitos inumanos, encarna o Lúcifer

Seu exército, matando civis sem parar

O mundo inteiro, com medo de o enfrentar

 

Tenham coragem, porque medo, é dos cobardes

Coloquem em seu lugar a bazófia que alarde

Nesse monstro, que a paz do mundo abalou

E essa invasão injusta à Ucrânia, se tornou  

 

Aos milhões, já se refugiaram noutros países

Cidadãos que residiam em paz nas matrizes

Deixando para trás, uma vida de esperanças

Suas casas, seus sonhos, todas suas lembranças

 

É triste abandonar o lugar dos sonhos seus

Levando consigo a esperança, e nesse adeus

Carregam como pertences ... uma mochila

O povo, troca tudo pela vida, não vacila

 

Aos refugiados, vejo o mundo solidário

Chamando o presidente, Putin de salafrário

Porque a invasão a outro povo, sem motivo

Revela procedimento espúrio e abusivo

 

É muito triste deixar seu mundo para trás 

Trocar de pátria, sem saber aonde estás

Anos de luta, para construírem os seus lares

Que tiveram d’abdicar, e navegar noutros mares

 

Graças a Deus, nosso mundo, hoje está melhor

Vemos noutras nações, um povo acolhedor,

Recebendo em suas casas os refugiados

Como se fossem velhos amigos, convidados

 

Só tu, Putin... não vês o mal que estás fazendo

Destruindo casas e prédios, não estás vendo

Que mataste o sonho, da luta de tanta gente

Que acabará na vil miséria, certamente !

 

17/03/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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quinta-feira, 17 de março de 2022

IDEAL !

IDEAL !

 

No pensamento o sonho da ternura

Pela busca incessante da ventura    

Onde reine a paz, a esperança e o amor

E a alegria de viver, sem dissabor

 

Num mundo sem guerra, sem discórdia     

Onde a harmonia de vontades e concórdia

Sejam o lema a perspectiva, o visual

Inteira realidade, entre o bem e o mal !

 

17/03/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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terça-feira, 15 de março de 2022

No espaço infinito

No espaço infinito

 

Vejo tua alma chorar

Vendo a amor que perdeste

Ladeando sem parar

O teu silêncio celeste

 

E nesse espaço infinito

Agora lembras de mim

De erro em erro adstrito

Teu pesar não terá fim

 

Teu coração fugitivo

Se encerra na amargura

Visitar-me é lenitivo

Pra acalmar a tua agrura

 

Soluçando tua desdita

Por teres fugido de mim

Inquieta, que Deus permita

Seja o princípio do fim

 

Pra que em prantos não chores

Momentos de coisas tristes

Eu mudarei as palavras

Das que outrora ouviste !

 

São Paulo, 15/03/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Minha alma apresaste

Minha alma apresaste

 

Pra satisfazer teus desejos

Fui um pária do destino

Agora, eu noto e vejo

Como eu ... fui tão cretino

 

Minha alma apresaste

Nas tuas exaltações

Assim a vida, foi contraste

Ante minhas ambições

 

Teu mundo incompreensível

Deixou-me na solidão

Teu amor incognoscível

Dele, tirei a conclusão

 

Às cegas eu cultivei

Meu amor em tua mão

Vejo o quanto me enganei

Acreditar nessa afeição ...

 

Desculpa se fui sincero

Nesta minha confissão, 

Que te transforme, espero

Tocando teu coração !

 

Sempre tive eu meu sentido

Que as portas de teu coração

Delas eu ... era o escolhido

Oh! Que grande decepção !

 

São Paulo, 14/03/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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segunda-feira, 14 de março de 2022

Vemos ...

Vemos ...

 

A política sempre na mão de alguns figurões

Que nada fazem pelo povo que os elegeu

É modo de vida, desses astutos espertalhões

Que não querem enfrentar a vida que Deus deu

 

Eleição, após eleição, vemos sempre os piores

No comando errado e desonesto da nação

Cada um pode contratar de 5 a 25 assessores

Como benesses em benfeitoria da função

 

Salvo o devido respeito por melhor opinião

Entendo falta de capacidade para o feito

E sem capacidade para exercer a função

De deputado, para o qual ele foi eleito

 

Cento e onze mil, seiscentos e setenta e cinco reais

Mensais, para pagarem seus essenciais asseclas

Admitindo que, ousem escalar os vinte e cinco

Cada um receberá quatro mil quatrocentos e teclas

 

O pobre do cidadão que vota, na maioria

Só alcança o salário mínimo ou pouco mais

Que é de mil duzentos e doze reais, mixaria

Mixaria esta que, foi votada pelos tais !

 

Até aqui, falamos somente na verba de gabinete

Os vencimentos dos deputados R$ 33.763,00

Auxílio-moradia 4.253,00, cota funcional de 30.000,00

A 45.000,00, ressarcimento das despesa hospitalares 

 

Ainda, o deputado federal recebe verba equivalente

Ao seu salário no início e ao final do mandato,

Em compensação aos gastos com a mudança.

Veja bem, os deputados custam por ano R$ 1 bilhão

 

Mesmo assim, nada fazem em prol da sociedade

Que paga por esta conta astronômica

O menor aos dezesseis anos, neles pode votar

Mas não pode ser preso mesmo em assassinato

 

Nada fazem nesse sentido, dizem não permitido

Entretanto, seu voto é legal e permitido

Votar nos destinos da nação, lhes faz sentido

Mesmo que levem o país, ao patamar indevido !

 

São Paulo, 13/03/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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