Homenagem ao dia do Índio
Sua identidade perdida,
Suas terras circunscritas
Sem encanto, sua vida
Ao tempo dos Jesuítas.
Sendo o índio guerreiro
Domesticado qual gato
Como um galo no poleiro
É sombra do seu retrato
Numa extensão de elite
Montavam as suas ocas
Quando a caça no limite
Mudavam todas as tocas
Felizes, aqueles nativos,
Cuja terra era só sua
Homens brancos, atrevidos
Na verdade, nua e crua
Tomaram conta das terras
Afastando-os para longe.
Dizimados nessas guerras
Os índios aceitam o monge
Aos poucos catequizados
Da cultura, separados
E, assim, foram dizimados
Cada vez mais empurrados
De seus cantos e encantos
Perdendo a caça e a pesca
A floresta tem seus mantos
Com fontes de água fresca
Dia após dia empurrados
Cada vez para mais longe
Mesmo já catequizados
Passam a duvidar do monge
Esse choque cultural
Prejudicou todas as tribos
Desde a vinda do Cabral
Fizeram do índio um chibo
Os poucos que ainda restam
Perderam a organização
Da raça não manifestam
O senso duma nação
Do jeito que Deus criou
Na santa mãe natureza
Dela o homem te desviou
Devolva-te à singeleza
Nesta homenagem singela
Meu preito e admiração
À nação mais pura e bela
Vítima da espoliação !
São Paulo, 19/04/2012
Armando A. C. Garcia
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