Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

terça-feira, 17 de abril de 2012

TROVAS – (dezesseis) - 16-04-2012

TROVAS – (dezesseis) - 16-04-2012

Há momentos nesta vida
Que nem os vemos passar
Alguns, são uma ferida
Outros, não queremos lembrar

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A dor que punge sem dó
É o sofrimento moral
O ser humano, vira pó
Nessa amargura abissal

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Sonhador, que sonhas tu
Devaneios, fantasias
São obra de belzebu
Ergue-te das atonias

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O amor é consequência
Duma atração natural
Onde se perde a vivência
Mas ganha-se, o censual

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O pobre, senta na mesa
Come tudo com prazer
O rico, na delicadeza
Não come, pra emagrecer

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Diz a cachaça, ao cachaceiro
Toma um gole, só pra provar
Depois desse... um copo inteiro
E, a garrafa... pra acabar.

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Se o cigarro é um vício
Tão difícil de largar
Para quê, o desperdício
De um dia experimentar

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Se a justiça fosse certa
Não estava d’olhos vendados
Andaria descoberta
Sem pareceres aviltados

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Uma política sem ética
É uma nação sem esteio
É como ginasta atlética
Que do pulo tem receio

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Não há mentira na vida
Que não se descubra um dia
Nem há verdade escondida
No seio da axiologia

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Pode parecer ironia
Chamar o amor de ilusão
Eu não faço apologia
Às coisas do coração

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Sinto muito não ter nada
Dentro do meu coração
Tua efígie foi alijada
Após a tua traição

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Ao sentimento de amor
Que havia em meu coração
Tu, não lhe deste valor
Agora, pedes perdão!

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Só eu e tu conhecia
Nosso ninho de amor
Até que um certo dia
Eu vi nele, um predador

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São tão grandes as lembranças
Quão velhas são as saudades
Aquelas derramam esperanças,
Estas, derretem vontades

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Ainda que fosse culpado
De dar fim ao nosso amor
Eu não posso ser julgado
De ti, partiu o pior

São Paulo, 16-04-2012
Armando A. C. Garcia

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