Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 28 de maio de 2016

O estupro coletivo

O estupro coletivo

A façanha cruel, que irrita a todos
É o preço da justiça praticada
Nem mesmo os temidos visigodos
Cometeriam tamanha *esborneada

Vergonha ! vergonha mundial
Brutalidade, selvajaria impar
Humilhação ao sentimento nacional
Que no instinto humano há de selar !

Acorda ! Legislador brasileiro
É hora de modificar a Lei Penal
Se existisse punição verdadeira
Certamente, afastaríamos esse mal.

Se não houver o braço forte da Lei
Pesando sobre as cabeças humanas   
A sucessão de crimes medonhos pela grei
Ninguém obstará do mal essas chamas

Que continuarão a vilipendiar
Matar, roubar e também estuprar
Porque a lei é estelionatária
Vez que, a cem anos chega a condenar

Quando sabe a pena máxima de trinta anos
Dos quais, nem a metade chega a cumprir;
Porquê tantos enganos e desenganos?
Que punem, na verdade sem punir

Desta façanha cruel, minha gente
Não espere grande punição, vez que não há
No rigor da fraca lei quem a intente
Será punição, que a todos contradirá !
*orgia
São Paulo 28/05/2016 (data da criação)         
Armando A. C. Garcia
 


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domingo, 15 de maio de 2016

Eu vejo...

Eu vejo...

Eu vejo a luz das estrelas
Brilhar em meu pensamento,
E entre as coisas mais belas
Surge o verso que sustento

Eu vejo no horizonte
Um raio cheio de luz
E como a água da fonte,
A figura de Jesus !

Eu vejo luzes clareadas
Salpicando pelo chão,
À tarde, às seis badaladas
Na hora da oração.

As fronteiras da decência
O homem as ultrapassou
E o Bom Deus, por clemência
Nenhuma praga lhe mandou

A tempera, da temperança
Forjada no real valor
É servil na liderança,
No mundo do Criador !

São Paulo 15/05/2016 (data da criação)         
Armando A. C. Garcia 



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domingo, 8 de maio de 2016

COLETÂNEA DE POESIAS EM HOMENAGEM ÀS MÃES

COLETÂNEA DE POESIAS
EM HOMENAGEM ÀS MÃES
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I
O valor que a Mãe tem

Senhor, Deus do Universo
Deste à vida o verso
Deste o verso, a mim, também
Para mostrar ao mundo
O valor que a Mãe tem

Até Jesus, o Salvador
Teu filho amado, Senhor
Foi gerado pela Mãe
Para mostrar o valor
E o exemplo de Belém

Nem todos devotam amor
Do preito que são devedores
Disperso o pendor na idade
Filhos esquecem da Mãe
Cometendo iniquidade

Afastam-se como apogeu
Daquela que o protegeu
Não lembram quando criança
Os desvelos que lhe deu
Dimensão de desesperança

Outros com serenidade
Amam a Mãe de verdade
São filhos probos, corretos
Trazem Deus no coração
Filhos do Grande Arquiteto.


São Paulo, 04/05/2011
Armando A. C. Garcia

II

ÀQUELA QUE VAI SER MÃE ! ...

I
Vai ser mãe não tem receio
A espera é um anseio
É esperança, é alegria
De fecundar sua cria
II
O amor em si, canta e vibra
Ela é força que equilibra
Aurora cheia de brilho
É mulher. Espera um filho
III
Ao seu filho tão amado
Sempre estará a seu lado
Cuidando e dando carinho
Tal como a ave em seu ninho
IV
Será amável dedicada
Alma em sonhos perfumada
Da rosa pétala flor
Magia dum amor maior
V
Como rocha, firme e forte
Enfrentas até a morte
Pela primorosa flor
Fruto de um grande amor!
VI
Vais ser mãe. Bendita sejas
E em minha prece singela
Peço a Deus p’ra que não sejas
A mãe de outra Isabella !


São Paulo, 26/04/2008
Armando A. C. Garcia

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III
EXALTAÇÃO À MÃE MARIA


Como poeta, peço a Deus inspiração
Para puder falar sobre a mãe de Jesus
Maria, a única virgem que deu à luz
E seu filho trouxe ao mundo a redenção

Mostrou na grandeza de sua humildade
O sofrimento atroz, cruel e desumano
Quão perversa foi, e é a humanidade
Pregando na cruz, seu filho *messiano

Não professo os princípios da Santa Sé
Mas tenho que admitir que a Mãe Maria
É Mãe de todos, e até de quem não crê.

Descrente de religiões e fantasias
Os louvores que hoje vos rendo, Mãe Maria
São a prece pelos meus últimos dias.

* messiânico
São Paulo, 01/05/2008
Armando A. C. Garcia

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IV

M ã e I


Ama-a, cheia de defeitos ou de bondade
Ama-a tal qual é, porque ela é tua mãe
Não lhe meças os erros se é que ela os tem
Tampouco a enobreças se for cheia de bondade.

Ama-a, porque ela deu um pouco de si mesma
E dessa dádiva, brotou um rebento. És tu!
Que ela, jamais, deixou secar enquanto que tu...
Tornas-te indigno de ser filho dela mesma.

Ama-a, como um filho deve amar sem preconceitos
Porque o amor de uma mãe não pode ser ultrajado
E aquele que o fizer, será eternamente condenado.
Será um réprobo, um monstro, sem mais direitos.

Cobre de beijos, sua pele já sulcada de rugas
E em cada fio de cabelo argenteado
Deposita um beijo e perdoa seu pecado
Assim como ela em criança perdoava tuas fugas.

Mas se assim não for, redobra então teus carinhos
Para que um dia, quando morrer, leve na lembrança,
A certeza de que na terra deixou uma esperança!...
A quem mais tarde, será a luz de seus caminhos.

São Paulo, 04/04/1964
Armando A. C. Garcia
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V
Mãe

A palavra pequenina
Que maior carinho tem
É a palavra Divina
Que tem a expressão de Mãe !

Mãe é palavra sagrada
Cheia de amor e amizade
Mãe... é a expressão mais amada
Sinônimo de Felicidade.

21/04/2004
Armando A. C. Garcia
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VI
Mãe III

Presta a justa homenagem
À mãe, rainha do lar
Que reflita sua imagem
Como santa no altar

Lembra-te dos seus carinhos
E dos desvelos sem fim
Orientando teus caminhos
Qual lâmpada de Aladim !

E nesta data festiva
Enche de paz e alegria
E leva a tua rogativa
Aos pés da virgem Maria

Só em ter-te concebido
Carregando-te no ventre
Deves ser agradecido
E louvá-la eternamente

04/05/2004
Armando A. C. Garcia
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VII

MÃE (IV)
I
Carinhos quantos me deste
Ó minha mãe tão querida
Mil afagos, tu soubeste
Colocar em minha vida
II
Velaste noites a fio
Quase sempre, sem dormir
Quer no calor, quer no frio.
- De dia, alegre a sorrir
III
Em teu regaço ó mãe
Aprendi sempre o melhor
Ensinaste-me, também
Quem foi do mundo o Feitor !
IV
Bendita seja a mãe
Que na palavra interpela
Fazendo do filho alguém
Na expressão lúcida e bela
V
Com o tempo fui crescendo
- Sempre tu a orientar-me
E em teus conselhos, aprendo
A do mal, sempre afastar-me
VI
Em minha alma gravaste
Princípios de honestidade
E quantas noites passaste
Velando minha mocidade
VII
Eu, fui crescendo na vida
Tu, prateando os cabelos
Ias ficando envelhecida
Mantendo os mesmos desvelos
VIII
Oh! Se eu pudesse voltar
Aos tempos de minha infância
Teu rosto iria beijar
Com ternura e *jactância
IX
O tempo nada perdoa
Consome até a esperança
- Mas deixa uma coisa boa
Que é, a eterna lembrança !

* orgulho - altivez

São Paulo, 26/04/2008
Armando A. C. Garcia
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VIII


Nasci sem ter ninguém !


Quisera ter uma mãe
Como todo mundo tem
A minha partiu pro além !...
Eu... nasci sem ter ninguém.

Não conheci seu carinho
Deus, não me deu a ventura
Que seus dedos de mansinho
Tocassem minha figura

Fui semente pequenina
Tirada da terra boa
Esta aflição me domina
Mas do alto me abençoa

Na morte serena e pura
Deu sua vida na minha
Hoje, no alto fulgura
Com o brilho de rainha

Só quem o amor sente
Vê que o orfão foi privado
Da mão bela e reluzente
Do amor mais delicado

Por que somos desiguais
Na alegria e na tristeza
A uns, tudo a vida oferece
E a outros, só desmerece.

S.Paulo 05/05/2004
Armando A. C. Garcia
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IX


ÀS MÃES, QUE DEUS JÁ LÁ TEM !

Às mães, que Deus já lá tem
Que glorificadas sejam
Amor de todos amores. Mãe


Oh! Quanta falta tu fazes
Aos meus anseios de vida
Sem teus conselhos querida
Meus desejos incapazes

De trilhar todo caminho
Só temores atormentando.
A casa, não é mais ninho
Como o foi, no teu passado...[

Ò se pudesses voltar
Ao convívio novamente,
Como iria te amar
Numa ternura envolvente

Mas se assim não pode ser
Eu sei que o Criador
Do Universo, se quiser
Com seu Dom inspirador

Pode levar até ti
Amostra do meu amor
Para saberes que senti
Com tua falta, grande dor!

São Paulo, 28/04/2005
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Transmutações

Transmutações


Trago a mente aprisionada
Nas tempestades da vida
Minha alma está cansada
De caminhar nesta lida

As tormentas proliferam
A calma não se avizinha
Incoerências, desesperam
As esperanças que eu tinha.

Às transmutações da vida,
Ninguém passa indiferente
- É ferida, se removida,
Ou chaga, se permanente !

São Paulo, 04/05/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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