ÀQUELE QUE PLANTA E CRIA
COM SUAS MÃOS E SUOR
DÁ-LHE DEUS PAZ E ALEGRIA
E A BENÇÃO DO SEU AMOR !
Armando A.C. Garcia
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ÀQUELE QUE PLANTA E CRIA
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E A BENÇÃO DO SEU AMOR !
Armando A.C. Garcia
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AMOR
SUBLIME
Estrela fulgurante, luz do meu caminho
Que repartes claridade e lanças esperança
Tu és o meu caminho de bonança
Tu és a minha rosa sem espinho
És o fecundo renascer que em mim concebe
No intimorato valor da tua estima
Que consola, arrebata e sublima
Para ser de teu formoso jardim a sebe
És a musa que estimula os versos meus
A peregrina saudade o brando arminho
Refletindo claros dias no caminho
Dissipando as sombras nos olhos meus
Se bem quisera eu ter-te como amada
Como látegos de fogo nosso amor viril
Expandiu as fronteiras do Brasil
E resplendeu ao nascer da madrugada
Nessa magia de extraordinário harpejo
Com o vibrar de tão puro sentimento
Sinto a senha de um grande merecimento
Quando em teus braços... num alado beijo
Ditosa e excelsa recompensa do céu
Que em uníssona explosão de amor
Incendiou de esplêndido fulgor
Dois cinzentos corações o meu e o teu!
Como é sábia a esplendorosa natureza
Na união de nossas almas desditosas
Tão carentes de amor quão sequiosas
Vivendo cheias de temor e incerteza
Nosso encontro não foi mera fantasia
Nem cruel necessidade de traições
Foi a explosão contrita que trazia
Cada um de nossos sofridos corações
Imoto como podem estar um ser na vida
Embalsamado na própria desventura
Sem fitar os grilhões que a enclausura
Até esmorecer, chorosa e denegrida
Finalmente num rasgo de indômita coragem
Livrou-se dos grilhões que seu peito fenecia
Chegando ao fim da longa e árdua travessia
Cavalgando um fogoso corcel selvagem...
Foi a resposta mais sábia e mais bela
Que podiam dar nossos sofridos corações
No despertar para fortes emoções
Nem que seja na gruta mais singela!
São Paulo, 26/09/1995 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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AMOR PLATÔNICO !
Um certo amor platônico
Brotou em meu coração,
Foi sonho, que não é sonho!
Foi sonho que é emoção.
A cada dia que passa,
Um sentimento profundo
A forte paixão que grassa
Criou um amor fecundo.
Sem ponderações e receios
O amor é uma emoção...
Leva o homem a devaneios
E a mulher à perdição!.
São Paulo, 18/11/2004
Armando A. C. Garcia
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ALGUÉM ... (I)
Procuro alguém que me faça companhia
Alguém que me dei-a um dia de ternura
Necessito de alguém que me traga alegria
Busco alguém que me traga ventura
Quero alguém para dividir as boas horas
Alguém que me acompanhe na tristeza
Esse alguém que me ouça sem demoras
E que seja a rainha à minha mesa
Busco alguém mas que não seja ninguém
Alguém que possa ser compreensiva
Doce, meiga, carinhosa e também
Seja bela, alegre e atrativa
Procuro alguém que me faça feliz
Alguém como você cheia de afeto
Para que no meu jardim crie raiz
Temperamento moderado, discreto
Procuro alguém à tua semelhança
De alma sincera, coração em flor
Alguém que me dê alento, esperança
Alguém que seja o sol do nosso amor
Alguém que nas longas noites frias
Com seu gesto de amor me aqueça
Que me dei-a milhões de alegrias
Alguém que meu amor jamais esqueça
Alguém que dê segurança ao meu ninho
Que exale perfume o dia inteiro
Que cada gesto seu seja um carinho
E que em seu peito o amor seja verdadeiro
Procuro alguém sublime companheira
Que esparja amor, bondade e alegria
Alguém que me ame a vida inteira
Alguém que seja minha noite e dia
Preciso de alguém cheia de bondade
Alguém com quem repartir a minha cruz
Que queira morar no campo ou na cidade
Em tapera, mansão, ou catre sob a luz...
Alguém que compartilhe minhas alegrias
Que não tenha medo de ser feliz
Que ante a taça de fel, não maldiga os dias
Que seja esse alguém, alguém que sempre quis
Que dê esperança à esperança no caminho
Esse alguém não desanime da jornada
Faça ela de nossa casa o doce ninho
Não desanime se árdua a caminhada.
29/04/2003
Armando A. C. Garcia
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A H ó s t i a
Oh! hóstia sagrada, santa eucaristia
Que és amassada, além da sacristia
Ostentas agora um colossal brasão
Feita da farinha com que se faz o pão.
Já trazes gravada a proteção sagrada
Que aparentemente salvas da injúria,
Do crime, do pecado e pões alada
A alma perversa onde grassa a fúria.
Contanto que o pecador reze a penitência
Dás salvação p ra toda a eternidade
Vamos então, pecar com pertinência
E mandar amassar farinha à vontade.
Aumentaremos a fornalha, também,
Para que tenhamos hóstias à vontade
E a Santa SÉ, não deixe, assim, ninguém
Sem a burla antiga da humanidade.
Oh! hóstia sacrossanta da eucaristia
Que por séculos e séculos sucessivos
Tamanha tem sido tua mitologia
Que mandas p ró inferno papas vocativos
Teu mito, porém, aos poucos desvanece
Na quadrilha organizada que te criou
Pois, nos fins deste século aparece
Uma quadrilha de leigos, que não mamou.
Estes ingênuos, novos quadrilheiros
Tentam amparar a quadrilha decaída
Para que se comam hóstias aos milheiros
Prosseguindo avante a farsa nesta vida.
Oh! hóstia, como és vilipendiada
Feita do trigo, do trigo que alimenta
Só que com ele tu, não pareces nada
Porque o bom trigo, mata a fome, sustenta
E tu, que fazes, diz-me afinal?
Eu sei: À alma causas mais mal ainda
Vez que não és panacéia para tal mal
Nem tal mal é curável com farinha!
S. P. 12/10/70
Armando A. C. Garcia
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Mesmo que tal não
pareça
A sina de minha
cruz,
O sofrimento começa
Quando me afastei
da luz
Os males, que a
cisma fomenta
Sem proveito e em
demasia
São raiva que
alimenta
O estertor duma
agonia
A fúria que o mar
agita
Tem vigor
omnipotente,
Ninguém na vida
cogita
Quand’o sangue
ferve quente.
O Ser; em dor se
derrama
Quando o fruto, é
desengano
É qual faísca sem
chama,
No notável corpo
humano.
Nem o gestor das
idades
Tragador dos
pensamentos
Das vidas e das cidades
D’esculturas e
monumentos,
Tem o dom da
equidade,
Pra trazer a
felicidade
A alegria e a
bondade,
Nem que seja... por
piedade !
Porangaba,
15/08/2015 (data da criação)
Armando A. C.
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A Crítica no Graal !!!
Leva anos a quem constrói
Um edifício para morar,
O fogo e o homem o destrói
Enquanto eu a trovar!
A critica é semelhante
Destrói em frações de segundo.
E uma carreira brilhante
Pela critica vai ao fundo.
Critica aquele que não pode
Alcançar o criticado,
E de inveja ele explode
As agruras de seu fado,
Não tem ideal fecundo
Sua atitude contumaz
Nem um sentido profundo
Que o deixe viver em paz.
Se é fácil criticar
Construir, é mais penoso
É preciso trabalhar,
Num caminho espinhoso.
Por isso aquele que critica
Salvo o devido respeito,
É tal erva tiririca
Que não dá nenhum proveito.
É p’ra mim um enjeitado
De pouca valia ou nenhuma,
Mais valia ficar calado
Que preso às garras do puma !
São Paulo, 05/10/2009
Armando A. C. Garcia
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O luar na tua rua...
Esboça a lua prazerosa
O luar na tua rua
Tu, em sonhos cor de rosa
Eu, perdido qual gazua
Como o vento agita a flor
Tu, agitas minha mente
São os eflúvios do amor
Em balouços certamente
Como o sol que aquece a terra
Dando-lhe brilho e calor
És p’ra mim a primavera
És a estação do amor
Como louvor que irradia
As bênçãos ao criador
O belo encanto e magia
São teu elo sedutor
E em tua rua enluarada
Fico velando teu sono
Já é alta a madrugada
Quando a rua abandono
Volto p’ra casa a cismar
Contigo no pensamento
Passo a noite a meditar
Sem recobrar o alento
Inúteis os meus tormentos
Quão inútil meu penar
Funestos atrevimentos
Se não podes me amar
São Paulo, 10/08/2009 (data da
criação)
Armando A. C. Garcia
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