Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

ÀQUELE QUE PLANTA E CRIA

 

ÀQUELE QUE PLANTA E CRIA

COM SUAS MÃOS E SUOR

DÁ-LHE DEUS PAZ E ALEGRIA

E A BENÇÃO DO SEU AMOR !

 

Armando A.C. Garcia

Visite meus blogs: 

http://brisadapoesia.blogspot.com 

http://criancaspoesias.blogspot.com 

http://preludiodesonetos.blogspot.com 

 

AMOR SUBLIME

AMOR SUBLIME

Estrela fulgurante, luz do meu caminho
Que repartes claridade e lanças esperança
Tu és o meu caminho de bonança
Tu és a minha rosa sem espinho

És o fecundo renascer que em mim concebe
No intimorato valor da tua estima
Que consola, arrebata e sublima
Para ser de teu formoso jardim a sebe

És a musa que estimula os versos meus
A peregrina saudade o brando arminho
Refletindo claros dias no caminho
Dissipando as sombras nos olhos meus

Se bem quisera eu ter-te como amada
Como látegos de fogo nosso amor viril
Expandiu as fronteiras do Brasil
E resplendeu ao nascer da madrugada

Nessa magia de extraordinário harpejo
Com o vibrar de tão puro sentimento
Sinto a senha de um grande merecimento
Quando em teus braços... num alado beijo

Ditosa e excelsa recompensa do céu
Que em uníssona explosão de amor
Incendiou de esplêndido fulgor
Dois cinzentos corações o meu e o teu!

Como é sábia a esplendorosa natureza
Na união de nossas almas desditosas
Tão carentes de amor quão sequiosas
Vivendo cheias de temor e incerteza


Nosso encontro não foi mera fantasia
Nem cruel necessidade de traições
Foi a explosão contrita que trazia
Cada um de nossos sofridos corações

Imoto como podem estar um ser na vida
Embalsamado na própria desventura
Sem fitar os grilhões que a enclausura
Até esmorecer, chorosa e denegrida

Finalmente num rasgo de indômita coragem
Livrou-se dos grilhões que seu peito fenecia
Chegando ao fim da longa e árdua travessia
Cavalgando um fogoso corcel selvagem...

Foi a resposta mais sábia e mais bela
Que podiam dar nossos sofridos corações
No despertar para fortes emoções
Nem que seja na gruta mais singela!

São Paulo, 26/09/1995 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs:

http://brisadapoesia.blogspot.com

http://criancaspoesias.blogspot.com

http://preludiodesonetos.blogspot.com

 

Direitos autorais registrados

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

AMOR PLATÔNICO !

AMOR PLATÔNICO !

 

Um certo amor platônico

Brotou em meu coração,

Foi sonho, que não é sonho!

Foi sonho que é emoção.

 

A cada dia que passa,

Um sentimento profundo

A forte paixão que grassa

Criou um amor fecundo.

 

Sem ponderações e receios

O amor é uma emoção...

Leva o homem a devaneios

E a mulher à perdição!.

 

São Paulo, 18/11/2004

Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs: 

http://brisadapoesia.blogspot.com 

http://criancaspoesias.blogspot.com 

http://preludiodesonetos.blogspot.com 

 

Direitos autorais registrados

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

ALGUÉM ... (I)

ALGUÉM ... (I)


Procuro alguém que me faça companhia
Alguém que me dei-a um dia de ternura
Necessito de alguém que me traga alegria
Busco alguém que me traga ventura

Quero alguém para dividir as boas horas
Alguém que me acompanhe na tristeza
Esse alguém que me ouça sem demoras
E que seja a rainha à minha mesa

Busco alguém mas que não seja ninguém
Alguém que possa ser compreensiva
Doce, meiga, carinhosa e também
Seja bela, alegre e atrativa

Procuro alguém que me faça feliz
Alguém como você cheia de afeto
Para que no meu jardim crie raiz
Temperamento moderado, discreto

Procuro alguém à tua semelhança
De alma sincera, coração em flor
Alguém que me dê alento, esperança
Alguém que seja o sol do nosso amor

Alguém que nas longas noites frias
Com seu gesto de amor me aqueça
Que me dei-a milhões de alegrias
Alguém que meu amor jamais esqueça

 

Alguém que dê segurança ao meu ninho
Que exale perfume o dia inteiro
Que cada gesto seu seja um carinho
E que em seu peito o amor seja verdadeiro

Procuro alguém sublime companheira
Que esparja amor, bondade e alegria
Alguém que me ame a vida inteira
Alguém que seja minha noite e dia

Preciso de alguém cheia de bondade
Alguém com quem repartir a minha cruz
Que queira morar no campo ou na cidade
Em tapera, mansão, ou catre sob a luz...

Alguém que compartilhe minhas alegrias
Que não tenha medo de ser feliz
Que ante a taça de fel, não maldiga os dias
Que seja esse alguém, alguém que sempre quis

Que dê esperança à esperança no caminho
Esse alguém não desanime da jornada
Faça ela de nossa casa o doce ninho
Não desanime se árdua a caminhada.

29/04/2003

Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs: 

http://brisadapoesia.blogspot.com 

http://criancaspoesias.blogspot.com 

http://preludiodesonetos.blogspot.com 

 

Direitos autorais registrados 

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

A H ó s t i a

Oh! hóstia sagrada, santa eucaristia
Que és amassada, além da sacristia
Ostentas agora um colossal brasão
Feita da farinha com que se faz o pão.

Já trazes gravada a proteção sagrada
Que aparentemente salvas da injúria,
Do crime, do pecado e pões alada
A alma perversa onde grassa a fúria.

Contanto que o pecador reze a penitência
Dás salvação p ra toda a eternidade
Vamos então, pecar com pertinência
E mandar amassar farinha à vontade.

Aumentaremos a fornalha, também,
Para que tenhamos hóstias à vontade
E a Santa SÉ, não deixe, assim, ninguém
Sem a burla antiga da humanidade.

Oh! hóstia sacrossanta da eucaristia
Que por séculos e séculos sucessivos
Tamanha tem sido tua mitologia
Que mandas p ró inferno papas vocativos

Teu mito, porém, aos poucos desvanece
Na quadrilha organizada que te criou
Pois, nos fins deste século aparece
Uma quadrilha de leigos, que não mamou.

Estes ingênuos, novos quadrilheiros
Tentam amparar a quadrilha decaída
Para que se comam hóstias aos milheiros
Prosseguindo avante a farsa nesta vida.

Oh! hóstia, como és vilipendiada
Feita do trigo, do trigo que alimenta
Só que com ele tu, não pareces nada
Porque o bom trigo, mata a fome, sustenta

E tu, que fazes, diz-me afinal?
Eu sei: À alma causas mais mal ainda
Vez que não és panacéia para tal mal
Nem tal mal é curável com farinha!

S. P. 12/10/70
Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs: 

http://brisadapoesia.blogspot.com 

http://criancaspoesias.blogspot.com 

http://preludiodesonetos.blogspot.com 

 

Direitos autorais registrados 

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

 

 

 

A fúria que o mar agita

A fúria que o mar agita

 

Mesmo que tal não pareça

A sina de minha cruz,

O sofrimento começa

Quando me afastei da luz

 

Os males, que a cisma fomenta

Sem proveito e em demasia

São raiva que alimenta

O estertor duma agonia

 

A fúria que o mar agita

Tem vigor omnipotente,

Ninguém na vida cogita

Quand’o sangue ferve quente.

 

O Ser; em dor se derrama

Quando o fruto, é desengano

É qual faísca sem chama,

No notável corpo humano.

 

Nem o gestor das idades

Tragador dos pensamentos

Das vidas e das cidades

D’esculturas e monumentos,                      

 

Tem o dom da equidade,

Pra trazer a felicidade

A alegria e a bondade,

Nem que seja... por piedade !

 

Porangaba, 15/08/2015 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs: 
http://brisadapoesia.blogspot.com 
http://preludiodesonetos.blogspot.com

http://criancaspoesias.blogspot.com 

Direitos autorais registrados 

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

A Crítica no Graal

A Crítica no Graal !!!

 

Leva anos a quem constrói

Um edifício para morar,

O fogo e o homem o destrói

Enquanto eu a trovar!

 

A critica é semelhante

Destrói em frações de segundo.

E uma carreira brilhante

Pela critica vai ao fundo.

 

Critica aquele que não pode

Alcançar o criticado,

E de inveja ele explode

As agruras de seu fado,

 

Não tem ideal fecundo

Sua atitude contumaz

Nem um sentido profundo

Que o deixe viver em paz.

 

Se é fácil criticar

Construir, é mais penoso

É preciso trabalhar,

Num caminho espinhoso.

 

Por isso aquele que critica

Salvo o devido respeito,

É tal erva tiririca

Que não dá nenhum proveito.

 

É p’ra mim um enjeitado

De pouca valia ou nenhuma,

Mais valia ficar calado

Que preso às garras do puma !

 

São Paulo, 05/10/2009

Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs: 

http://brisadapoesia.blogspot.com 

http://criancaspoesias.blogspot.com 

http://preludiodesonetos.blogspot.com 

 

Direitos autorais registrados 

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

O luar na tua rua...

O luar na tua rua...

 

Esboça a lua prazerosa

O luar na tua rua

Tu, em sonhos cor de rosa

Eu, perdido qual gazua

 

Como o vento agita a flor

Tu, agitas minha mente

São os eflúvios do amor

Em balouços certamente

 

Como o sol que aquece a terra

Dando-lhe brilho e calor

És p’ra mim a primavera

És a estação do amor

 

Como louvor que irradia

As bênçãos ao criador

O belo encanto e magia

São teu elo sedutor

 

E em tua rua enluarada

Fico velando teu sono

Já é alta a madrugada

Quando a rua abandono 

 

Volto p’ra casa a cismar

Contigo no pensamento

Passo a noite a meditar

Sem recobrar o alento

 

Inúteis os meus tormentos

Quão inútil meu penar

Funestos atrevimentos

Se não podes me amar

 

São Paulo, 10/08/2009 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs: 

http://brisadapoesia.blogspot.com 

http://criancaspoesias.blogspot.com 

http://preludiodesonetos.blogspot.com 

 

Direitos autorais registrados 

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar