Mesmo que tal não
pareça
A sina de minha
cruz,
O sofrimento começa
Quando me afastei
da luz
Os males, que a
cisma fomenta
Sem proveito e em
demasia
São raiva que
alimenta
O estertor duma
agonia
A fúria que o mar
agita
Tem vigor
omnipotente,
Ninguém na vida
cogita
Quand’o sangue
ferve quente.
O Ser; em dor se
derrama
Quando o fruto, é
desengano
É qual faísca sem
chama,
No notável corpo
humano.
Nem o gestor das
idades
Tragador dos
pensamentos
Das vidas e das cidades
D’esculturas e
monumentos,
Tem o dom da
equidade,
Pra trazer a
felicidade
A alegria e a
bondade,
Nem que seja... por
piedade !
Porangaba,
15/08/2015 (data da criação)
Armando A. C.
Garcia
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