Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Glorioso Sol



Glorioso Sol

Ó linda estrela que fulguras
No grande infinito sem fim
Cedes luz às noites escuras
De dia, iluminas o jardim

Tu, és uma estrela que brilha
Num intenso clarão fecundo
Com milhões de anos tua trilha,
Fascina natureza e mundo.

Dás vida aos prados e às flores
Despertas a vida na terra.
As aves gorjeiam, e dás cores
Às sebes e às matas da serra

No pomar, a fruta amadura
Quando no horizonte te elevas
A natureza canta a fartura
Mal teus raios rasgam as trevas

A vida, a cada nova aurora,
Renasce cheia de esperança
Tu, és a vida que aflora
Do mundo, alegria e pujança

Ó, glorioso Sol desta vida
Que a deslumbras e aqueces
Que jamais seja enfraquecida
A nobre luz, que nos ofereces

São Paulo, 19/07/2013
Armando A. C. Garcia


quarta-feira, 17 de julho de 2013

A Varina!



A Varina !

À sombra, duma sombrinha
Para a cútis não queimar
No mercado da sardinha
Que logo iria apregoar

Tendo por lida, a entrega
De sardinha e carapau
A linda e meiga varina
Sobe ladeira e degrau

Da baixada da Ribeira
Vai apregoando seu peixe
Até São Bento e Alegria;
Olhá-la, não há quem deixe

Passa alegre, sorridente
Com tão finura leveza
Até parece pra a gente
Que sua canastra não pesa

Aos olhos leva alegria
A cada hora que passa
Como um toque de magia
Parece um anjo da graça

É livre como a esperança
Num mundo que é todo seu
Misto de mulher e criança
Que o trabalho enalteceu

Fruto de muito labor
A sua lida constante,
Do viço tem o frescor
E o brilho do diamante !

São Paulo, 17/07/2013
Armando A. C. Garcia

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Lei 12.830 de 20/06/2013 - Substituiu a PEC 37

Lei 12.830 de 20/06/2013 - Substituiu a PEC 37

O indiciamento é privativo do Delegado de Polícia e não do Ministério Público

O povo requer mudanças
Mudanças mais radicais
Que não fiquem na esperança
E nas manchetes dos jornais

O povo exige controle
Nas despesas da nação
Despertou! Já não engole
Tamanha enganação

Moral, ética, disciplina
Com o bem público respeito.
Com tapeação libertina
À PEC 37, deram seu jeito

No dia vinte de junho
Lei, doze mil, oitocentos e trinta (12.830)
Substitui-a em seu cunho
Enganando o povo, na finta

Abusiva, contraditória
Ao anseio popular
Que nas ruas fez história
Para a PEC derrubar

Indiciamento privativo
Do Delegado de Polícia
O M. P., fica inativo
Conforme a lei da notícia

Veja aí, minha gente
Se se pode confiar
Esse pessoal, só mente
Além de nos rapinar

Não sou eu que estou dizendo
A TV dá em manchete
E o Brasil só sai perdendo
Essa chaga, é um ferrete

O preço da gasolina
É mais outro disparate
O etanol é sovina
Nem gasolina o combate

O preço dos automóveis
O dobro do Tio San
Como somos ignóbeis
Podemos deixar que roam

Roam tudo em suas casas
Não nas tetas da nação
O povo já ferve em brasa
Cuidado! 

São Paulo, 12/07/2013
Armando A. C. Garcia


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ouçam o clamor do povo

Ouçam o clamor do povo


E, uma corja vil, bajuladora
Aplaude sucessivos ditirambos
A que preside, terrorista, outrora
Cobiça o poder que atinge ambos

Hoje, como eles é comprometida
A desviar a atenção das multidões
E sem que, na arena fosse pedida
Quer fazer plebiscito, gastar milhões

Fingindo não ter entendido a mensagem
Das consecutivas manifestações
Onde o povo reclama da libertinagem
Dos gastos supérfluos e dos mensalões

Quer em vão confundir nosso povo
Que pleiteia mais saúde, educação,
Segurança e real punição, que renovo
Em pedido, que não fique sem solução !

Os comparsas em bando a acodem
Porém, na luta acérrima, pertinaz
Ao inacessível, a poeira sacodem
Pois, duma solução, não são capaz

À exceção do execrável nepotismo,
Sem ética e sem caráter praticado
No horizonte da nação há egoísmo
Faz falta na alvorada o almejado

Tirocínio da alma e sentimento
Que dá luz e, a liberdade descerra
Para ouvir os clamores a contento
E sentir, o valor que ele encerra

A violência tomou conta da nação.
Requer ações concretas do Governo
O povo sofre grande humilhação
Nas mãos dos facínoras é subalterno

Não se diminui a idade penal
Mas o menor tem racionalidade
Pra votar e eleger o poder central
Pode matar, e estuprar à vontade

Nada de mal lhe pode acontecer
Se recolhido, saí sem nódoa na ficha  
Sem antecedentes criminais a esclarecer
Por que ela não os relata, nós, se lixa !

O poder inibitório está enfraquecido
É excessivo o número de mortos civis
Parece que o povo foi esquecido
A manchete policial, todos os dias o diz

A legislação criminal está defasada
Capenga, igual à repressão policial
A reforma política, não foi cogitada
O povo quer é liberdade racional

Os índices de crimes são inaceitáveis
Há falta de médicos e remédios, na saúde.
Os gastos no futebol são intoleráveis
E o povo grita de medo do ataúde

Ouçam o clamor do povo e atenda-o
Não façam ouvidos moucos de mercador
Ao criminoso, malfeitor, prendam-no
Segundo a lei da terra e do Criador

A exuberância deste Brasil imenso
Ao mal que o atinge, não pode calar-se
Senhores ! usem todos o bom senso
Não tentem no plebiscito um disfarce !

São Paulo, 04/07/2013
Armando A. C. Garcia




terça-feira, 2 de julho de 2013

Infinita tristeza



Infinita tristeza !





Uma tristeza infinita

Pousa no meu coração

Minha alma está aflita

Eu, perdido sem razão



Uma turbação profunda

Turba minha fronte calva

Em farrapos moribunda

Minha sorte, ninguém salva



Entra em mim, e fica presa

Essa tal de desventura

Triste, triste, natureza

Que me deu tão vil negrura



Estes sinais definidos

Por entre a gente avançam

Deixam sulcos tão compridos

Que nem as idéias descansam



Porque tanto sofrimento

Tormentos que não têm fim

Só perdas e detrimento,

Porque padecer assim !



São Paulo, 02/07/2013
Armando A. C. Garcia