Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Esperança !


Esperança !


Minha alma ainda sustenta a esperança
De voltar a ver aquele bem, tão desejado
Nem que seja uma tormenta ou um pecado
Nela repousa minha última lembrança

Suspiros, lamentos, o preço do desejo
Paixão,emoção, fogo que dilacera
Desatinos de amor, sonho, quimera
Sentimentos que crescem de sobejo

A dor que sufoca o meu peito triste
Só nela encontra alívio e consolo
E se no sentimento o amor esmolo
É porque o amor no peito ainda persiste

Se morto na aparência, o mal condena
Penitência minha, desculpa extinta
Pois não resta do amor que eu não sinta
Na memória a razão de dor e pena

Resistência, pena cruel, tormento
Venenos de amor que o coração sorve
No silêncio repousado que absorve
Saudade do perpétuo sentimento

O socorro, a aflição, ninguém procura
Porque falta à minha alma contentamento
E se a causa é eterno esquecimento
Quanto resta desta minha desventura

Não há tormentas que o amor não vença
Nem lágrimas de fel que amedronte
Quando é forte nada dobra a sua fronte
E perdoa esquecendo agruras e ofensa

Esquece dos espinhos e amargores
Dos prantos derramados soluçando
Mesmo com a alma tristonha e chorando
O coração suplanta todas as dores!

São Paulo, 12/04/03 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Foi um sopro de ilusão


Foi um sopro de ilusão


Trago a mágoa escondida
Dentro do meu coração
Este, já está em ferida
Vê em tudo escuridão

Sua esperança, nesta vida
Foi um sopro de ilusão
Sem o teu amor querida
Meus pés não tem mais chão

Vivo triste, descontente
Vivo só, só por viver
Não tiro da minha mente
O nome de ti... mulher

Quem me dera ter podido
Nos dias de minha vida
Ter contigo repartido
A mágoa que está escondida

Mas o Grande Criador
Aquele que tudo conduz
Achou que seria melhor
Eu carregar esta cruz

Lamento os dias vividos
Sob o madeiro da cruz
Sem que fossem repartidos
Com teu amor. Meu Jesus !

São Paulo 19/09/2019 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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A voz da consciência


A voz da consciência


Quem esconde na consciência
Mazelas de sua vida
Guarda em si a pestilência
De uma vida corrompida

Esta verdade assegura
Fugaz tesouro perdido,
Dentro duma alma escura
Onde o dano é consentido

Assim, por mais que se queira
Enganar a consciência,
Os despojos estão à beira
Pedindo por clemência

Desse imbróglio invisível
Que do passado advém,
Escondê-lo é impossível
Se da alma, ele é refém !

São Paulo, 21/08/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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CINQÜENTA ANOS DEPOIS !..


CINQÜENTA ANOS DEPOIS !...

Vês agora tu a dor da minha desventura
Alma sedenta de amor de tempos idos
Sabor deste momento perdido nos anos
À mercê do despojo de tantos desenganos
Esperanças fugazes em prantos carpidos
Propenso ao amor, ávido de ternura

O tempo tirano, o amor adormece
Quem sóis vós de dons encantadores
Que a paz me tirais, regendo meu fado
Fulminante dor, estímulo tocado
Num gesto amado, dulcíssimos favores
Junta os pedaços de meu coração e tece

Cinqüenta anos de sonhos e clamores
Ouve a cruel incerteza da saudade
Que a dor profunda a delirar abriga
Suspiro há tanto tempo, coisa antiga
Desde os primórdios da minha mocidade
Fartando meu coração de dissabores

Em sonho fascinante teu amor mantive
Não há poder no mundo, que mude a sorte
Pouco a pouco o Ser sucumbe à natureza
Se teu regresso aponta, sou tua presa
Dar-te-ei mil beijos, num abraço forte
Amostra dos desejos que por anos tive

Se tudo não passou de um sonho lindo
Quem sóis vós que meus sonhos dominais
E dais alegria a um feliz momento
Acendeis de vivas cores vasto pensamento
No mais sensível dos amantes geniais
Em doce encanto, que ao despertar é findo!

São Paulo, 03/01/2006 (data da criação)                                
Armando A. C. Garcia

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No terno encanto a delirar !


No terno encanto a delirar !


Mais que possam dizer-te os lábios meus
O diz a expressão do meu límpido olhar
Mais que possa dizer-te em mil palavras
Tu o vês no meu semblante que desbravas
Nas ondas que se formam a gravitar
Nos pensamentos de amor iguais aos teus

Ditoso aquele que por ti, meu bem suspira
Suaves eflúvios de energia ardente
Derramas no corpo da própria natureza
Tu, que abrigas em ti estonteante beleza
És qual flor de um perfume alucinante
Cheia de esplendor que ao amor inspira

És a luz que se renova a cada olhar
O lume que de meus olhos rasga as trevas
Enfeitiças o lúcido pensamento
Sem ti a impaciência é um tormento
Como uma fada à singeleza enlevas
No cioso e terno encanto a delirar !

 São Paulo 23/07/2009
Armando A. C. Garcia

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