Impactos !

Impactos !

 

Impactados pela força viva do destino

Meus pensamentos voam em todas direções

Povoam minha cabeça, divagam no sentimento

Transcendem as ilusões e as próprias razões

 

O entendimento, da razão e da própria ilusão

A vida, é dividida entre a vivida e a que pensamos

Vivemos da maneira mais discreta nossa ilusão

E de hora em hora se povoam nossos sonhos !

 

29/05/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia  - 

 

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Delega !...

Delega !...

 

Delega o teu amor a uma rameira

Para que eu possa sentir por ela

O mesmo amor, que por ti eu sinto

 

Vez que tu, de mim não queres saber

E o amor que tenho por ti, não morre

Quem sabe, delegando teu amor, possa viver !

 

29/05/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia  - 

 

 

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Fatuidade !

Fatuidade !

 

Perguntas se vale a pena

Ter amor no coração

- Eu te direi apenas

Que o amor é uma ilusão

 

Uma ilusão passageira

Que morre e deixa saudade,

Não passa de brincadeira

Transitória fatuidade,

 

O amor é uma atração,

Sentimento que se desfaz

- Excesso de dedicação

Instável e pertinaz !

 

Depende agora de ti

Esse ato encantador,

Amar é sofrer... perdi

E sentir enorme dor !

 

27/05/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Degringolando !...

Degringolando !...

 

Imperiosa e tão bela,

Parecia uma estrela

Tal era o seu fulgor

 

Os tempos foram passando

Foi caindo o seu fulgor     

Hoje, apenas vai seguindo

 

A procissão lentamente,

Sem o brilho e a lucidez

De quando era estrela

 

O fulgor acompanhando

Foi caindo, Despencando

Degringolando, também,

 

Declinaram suas forças

Até mesmo a lucidez

Dito num bom português

 

No ciclo das circunstâncias

Hoje, a progressiva queda

Não teve outra alternância

 

Senão a taça de amargores

Servida na névoa fina

De seus inditosos amores !

 

27/05/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Trinam aves tagarelas

Trinam aves tagarelas

 

Gorjeiam as tagarelas

Em volta do meu pomar

Comem as frutas mais belas

Em troca do seu trinar  

 

Livres da fome e fadiga

Sem canseira, a comida,     

Da maneira mais antiga

Entre elas é dividida

 

Cantam as suas cantigas

Nos galhos das amoreiras

Fazem os ninhos à medida

Nos galhos das goiabeiras

 

As seriemas amigas

Trepadas nas pontaleiras

Da cerca, trinam cantigas,

Comem fruta das mangueiras !

 

As seriemas nos pontaletes

Fazem deles o seu altar,

Seu trinando se repete

Chega longe o seu soar

 

Os tucanos voam livres

Cortando céus e horizontes,

As maritacas aos montes

Dizimam as amoreiras !

 

23-05-2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Quando eclodir a razão

Quando eclodir a razão

 

Quando eclodir a razão

Dentro do teu coração

A matéria a alma nutre

Não d’equilíbrio d’abutre

 

Não estarás desprovido

De amor a latejar

Tampouco desguarnecido,

E de paz a prosperar

 

Dentre tantas coisas belas

O céu, a terra e o mar

Onde outrora as caravelas

Sem direção a singrar

 

Buscavam novas paragens

Como tu buscas amor,

Nas ideias e imagens

Da realidade, amador

 

É preciso observar

Todas estas maravilhas

Impossível de citar

Entre a luz das escotilhas !

 

22-05-2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Simplicidade !

Simplicidade !

 

Bem simples é o simples

Que do simples, é o mais símplice

É ditoso e engrandece,

É o caminho da evolução

 

Ela retira os excessos

É o tesouro mais valioso

A simplicidade nos versos

Ela, é calma e graciosa  

 

Ela traz leveza à alma

Não aduba a ganância,

Nem ódio ou arrogância

Simplesmente te acalma

 

Tranquiliza o interior

Dá paz ao teu coração,

Ela não traz ambição

E protege teu amor

 

A simplicidade é simples

Nos sentimentos sinceros

Os seus anseios, são veros

Escondem a sabedoria

 

Com amor e dignidade

Sem areias movediças,

Sem maldades e cobiças

Inseparável da humildade.

 

Igual ao canto dos pássaros

É Dom da espiritualidade;

A simples, da simplicidade

Tesouro de efeitos raros !

21-05-2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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No verso e no controverso

No verso e no controverso

 

No verso e no controverso

Interstício do universo

Buscarei em prosa e verso

Cantar pelo teu regresso

 

Chamarei até os anjos

E neste pequeno arranjo

Tocarei até meu banjo

Enquanto me rearranjo  

 

O universo dá voltas

Voltas e reviravoltas

Tu, caminhas às soltas

Só para mim, tu não voltas

 

15/05/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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Transcendem a razão

Transcendem a razão

 

Seus sentimentos transcendem a razão

E nesse axioma afoga o pusilânime

Dessa drapetomania sem destino

Transtorno mórbido de seu coração

 

Para na quietude da alma fremir

Sua vulnerabilidade e covardia

Ante a cogitação futura do dia a dia

Que na obnubilidade tenta confundir !

 

16/05/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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À tua porta...

À tua porta...

 

Desvendado o teu encanto

Na noite de solidão

O riso desfez-se em pranto

Maltratou meu coração

 

Não negues tua saudade

Que desponta a cada dia

Doirando a mocidade

E o prado, em noite fria

 

Fui abrigar-me à tua porta

Cheio de amor e esperança, 

Tu, co’alma semimorta

Não tiveste confiança.

 

Com a alma em destroços

Eu saí, da tua porta

E nesse tremendo fosso

Num frio que tudo corta

 

Carreguei minha carcaça

Não sei, se com vida ou morta

E para minha desgraça

Eu morri, à tua porta !

 

São Paulo, 15/04/2023 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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Foi um lampejo !

Foi um lampejo !

 

Se tão grande era o desejo

Menor, não era a ambição,

Seu amor foi um lampejo

Que tocou seu coração,

 

Partiu sem dizer nada...

Nem ao menos um adeus,

Caminhou estrada errada

- Voltou suplicando a Deus

 

Para que a ex-namorada

O aceite novamente,

Ela foi na caminhada,

Seu amor mais reluzente

 

Porém, quis o destino

Que tal, não acontecesse...

- E num amor adamantino

Casou, sem que ele supusesse !

 

02 de maio de 2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Ayrton Senna

Ayrton Senna

 

Ao Senna, ninguém acena

A não ser em pensamento.

Lamentável aquela cena

Ocorrida, o meu lamento.

 

Campeão por natureza

Um Glorioso corredor

E nas pistas, com certeza

Era sempre o vencedor

 

O tricampeão mundial

Piloto da Fórmula 1

Grande Piloto Nacional

Qu’em Imola perdeu a vida

 

Lá, foi erigido, seu busto

Em homenagem e tributo

Ao grandioso, augusto,

Um corredor impoluto

 

Que pena tenha vivido

Tão pouco o tricampeão

Do automobilismo ídolo,

Que deixou uma lição !

 

01 de maio de 2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Os pinga gatos !

Os pinga gatos !

 

Entristece a ninha vida

Ver o mundo tão desigual,

Uns, que não têm comida

Outros esbanjam anormal

 

Uns, labutam tenazmente

Para poder sobreviver,

Pra outros, covardemente

O trabalho, é uma cruz

 

Tem gente trabalhadora,

Também, tem os negligentes   

Gente, que trabalhar adora

Outros que querem-se ausentes

 

No trabalho os pinga gatos

Que pingam aqui e ali,

Fazem igual aos gaiatos

São igual, ao Guarani

 

Não querem ter compromissos

Porque são, é preguiçosos

Por isso eles são omissos

E também, gananciosos !

 

01/05/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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Não é um frasco de perfume !

Não é um frasco de perfume !

 

A Felicidade, não é um frasco de perfume

Que em finas lojas você pode adquirir,

Tampouco, os raios de um vagalume

Que se perdem nos recantos do porvir

 

A felicidade chega à alma secreta e pura

No interstício da clareza da matéria,

É tranquila, linda e bela, enquanto dura

Infinitamente maior que o vazio, e não é léria

 

Você, nunca sabe onde encontrá-la

Procura, procura nos meandros da vida,

Cansa de correr e de não achá-la...

Porque ela não é a todos permitida?

 

E quando ela chega meiga, mansa e pura

Radiantes de alegria e satisfação

Mudamos completamente nossa figura

Para sentir a alma, nosso coração

 

Em seu louvor, nossa vida enaltece

Pela felicidade auferida, sem desventura

E em cada momento do maior encanto

Bem diremos a sua amável longura !

 

30 de abril de 2024 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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