Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Tuas juras...


Tuas juras...


E se as juras valessem
Serias tu a culpada
Tuas palavras fenecem
Ao longo da caminhada

Se triste foi o anseio
Mais triste a realidade
O castigo veio em cheio
Na jura da falsidade

Que te faça bom proveito
Aquele por quem me trocaste
Tua jura, não teve jeito
Pois com ela me enganaste

Naqueles loucos momentos
De beijos e juramentos
Que de recordar me dá pena
De palavra tão pequena

No íntimo era tão falsa
Como falsa a dona dela
Desdenhosa e ingrata
E metida a aristocrata

A dor mais triste e cruel
Consome alma e coração
Bem mais acre que o fel
É a dor duma traição

Certas mágoas nesta vida
Que cego amor nos impõe
Até a ilusão é vencida
Quando algo se interpõe

São Paulo, 27-08-2012
Armando A. C. Garcia
 

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A Mocidade !


A Mocidade !

O auge da mocidade
É o auge dos desenganos
E ao crer na falsidade
Tanto mais, nos enganamos

Nem na palavra de Deus
Cremos com sinceridade
Somos uns semi-ateus
Presunçosos de vaidade

Mocidade é passageira
É tal nuvem que passou
A vida, é pra vida inteira
A mocidade voou !

A mocidade é veloz
Passa igual furacão
Deixa marcas no retrós
E marcas no coração

Muito sonho, muita espera
Audaciosa, extravagante
É uma linda primavera
De um inverno distante

Tem o perfume da flor
Na exuberância da vida
Tem mais viço, tem mais cor
É primavera florida

Depois dos trinta, geralmente
Aumenta a compreensão
Com decisão mais prudente
Sem ímpeto e afobação

São Paulo, 28-08-2012
Armando A. C. Garcia

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Amor traiçoeiro !


Amor traiçoeiro !

Entreguei meu coração
Ela nunca em mim pensou
Seu amor foi ilusão
Que no tempo se acabou

Nem tudo enfim se perdeu
Das vis palavras fingidas
Algo em mim aconteceu
Nas promessas descumpridas

Rude golpe traiçoeiro
Que ainda me faz sofrer
Teu amor aventureiro
Só me fez foi padecer

Foram falsos teus carinhos
Como falso teu querer
Tu, escolheste os caminhos
Não podes retroceder

Tanta maldade escondida
No peito que me abraçou
Eras minha pretendida
O Teu amor fracassou

Toma cuidado onde pisas
Poderás escorregar
A vida nunca avisa
Quando o chão te vai faltar

Sinto profunda amargura
Tenho na alma lamentos
Sendo falsa tua ternura
Ela era meu aprazimento

São Paulo, 27-08-2012
Armando A. C. Garcia

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TROVAS – 27-08-2012


TROVAS – 27-08-2012

Eu, amei-te absurdamente
Tu, absurdamente ignoraste
Hoje, queres-me incondicionalmente
Eu, passo por ti indiferente
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Eu, que passei minha vida
Sempre esperando por ti
Vejo-te agora arrependida
Tenho pena, do que senti
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Dizem por aí que o poeta
É um demente em confusão
Diz, o que lhe vem na veneta
Não escuta o coração.
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Eu amei a vida inteira
Quem amar nunca me quis
Nasce a uva da videira,
A água do chafariz
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Pulverizei de amor
A alma e coração
Assim, saí vencedor
Auferi tua afeição
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Teve um gênio colossal
Que este mundo elaborou
Criou o mundo animal
No espaço, o sol fixou.

Sua obra e conjuntura
É de arquiteto, sem igual
Sua flora é uma pintura
Tudo é lindo, natural.
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Nos restos, insignificantes
Às vezes está o melhor
Sai do cascalho o brilhante
Que lapidado tem valor


São Paulo, 27-08-2012
Armando A. C. Garcia

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