Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Homenagem à Rainha do Fado Amália Rodrigues

Homenagem à Rainha do Fado
Amália Rodrigues




Amália, do outro lado,
Junto do Homem da cruz
Pediu pra cantar um fado
Em homenagem a Jesus


Deus consentiu no pedido

E foi ouvi-la cantar
Ficou muito arrependido,
Tê-la mandado chamar


Disse ao anjo, francamente

Que vacilo foi o teu   
Amália, eternamente
Em Portugal tinha o céu !



É tão grande a perfeição
Da cantora portuguesa
Os anjos não conseguirão
Imitá-la, com certeza


Ao povo das caravelas

Que tantas graças lhe dei
Dei-lhe Amália como estrela
Por descuido, lha tirei !



São Paulo, 29/04/2013

Armando A. C. Garcia

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sábado, 27 de abril de 2013

Trova em chamas !



Trova em chamas ! 

Pouco entendo dessa chama
Chama, que se chama amor
É perdição de quem ama
No desprezado, é a dor

Porangaba, 27/04/2013
Armando A. C. Garcia


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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Redimir



Redimir

A cada dia que passa,
A minha alma redime
O lodo que a embaça
A chaga que a oprime

Suprindo as minhas faltas
À custa do sacrifício
Resgatando contas altas
Por um futuro auspício

Vim ao mundo depurar
Expurgar o meu passado
Que como as ondas do mar
Tem sido muito agitado

Evito que se propaguem
Com pérfida astúcia do mal
Aos céus, desculpas não cabem
Negá-lo é paradoxal

Nem desculpa, nem disfarce
Atenuam nossas faltas
Na hora do desenlace
Nosso rol, tem contas altas

Lá está o resultado
De todo nosso devaneio.
O perdão do mau pecado
Na depuração tem esteio

A nossa própria consciência,
Não abdica dos erros
Deve à lei obediência
Quando chega ao cemitério !

Porangaba, 26/04/2013
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

É diferente I e II



 É diferente

É diferente nosso gênio e opinião
Como ridicula é tua presunção
Qu’estabelece como verdade a mentira
E esta, é tua verdade, que ninguém tira

É diferente a nossa reputação
Diferente o amor de nosso coração
Nossa diferença é tamanha e tanta
Quão grande o muro que se levanta

Como diferente nosso rumo de amar
Nossa maneira de sorrir, de beijar
Diferente ainda, o mundo que nos cerca
És diferente, desigual, do que se merca

Diferente na aparência de teu visual
Em tudo e na intensidade emocional
Tamanhas são as diferenças entre nós
Que acabamos ficando longe e a sós

Por sermos tão diferentes, o desconhecido
Será o fim de nosso louco amor perdido
Sem um sorriso fugaz ou um lamento
Ponho ponto final no relacionamento.

II

É tão diferente aquilo que a gente sente
Quando gosta de alguém sinceramente,
É contundente, é real, é decisivo
É o amor castiço, vero, primitivo

Diferente é do sensual, voluptuoso.
Aquele amor franco, cordial, afetuoso
O coração que ama é qual sacrário
Não pode ser apenas um relicário

Onde se guardam somente as lembranças
Deve guardar, antes de tudo esperanças
De um futuro promissor, até morrer.
Quando já velhos e cansados de viver,

Quando as noites ficam escuras, tenebrosas
Com o breu da solidão, tão pavorosa
Que nos cerceia ao avançarmos na idade
 O oposto do que foi nossa mocidade

É diferente o conceito do pensamento  
Que à alma e matéria, dá discernimento
Diferente é ser diverso, é ser desigual
E o é, a onda de emoção cerebral

É diferente o critério da razão
O sentimento de amor no coração
Ao do ódio, que só causa animosidade
Como o é, a verdade da falsidade

Diferente o moderado do radical
Como é, o concreto do imaterial
Também, diferente o amor à ilusão
A hostilidade à racial integração

É diferente o legal do ilegal
Como é dessemelhante o bem do mal
É diferente que eu não possa te dizer
Da gratidão por você me estar a ler.

Porangaba, 25/04/2013
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Homenagem ao dia do Índio (replay)

Homenagem ao dia do Índio (replay)

Sua identidade perdida,
Suas terras circunscritas
Sem encanto, sua vida
Ao tempo dos Jesuítas.

Sendo o índio guerreiro
Domesticado qual gato
Como um galo no poleiro
É sombra do seu retrato

Numa extensão de elite
Montavam as suas ocas
Quando a caça no limite
Mudavam todas as tocas

Felizes, aqueles nativos,
Cuja terra era só sua
Homens brancos, atrevidos
Na verdade, nua e crua

Tomaram conta das terras
Afastando-os para longe.
Dizimados nessas guerras
Os índios aceitam o monge

Aos poucos catequizados
Da cultura, separados
E, assim, foram dizimados
Cada vez mais empurrados

De seus cantos e encantos
Perdendo a caça e a pesca
A floresta tem seus mantos
Com fontes de água fresca

Dia após dia empurrados
Cada vez para mais longe
Mesmo já catequizados
Passam a duvidar do monge

Esse choque cultural
Prejudicou todas as tribos
Desde a vinda do Cabral
Fizeram do índio um chibo

Os poucos que ainda restam
Perderam a organização
Da raça não manifestam
O senso duma nação

Do jeito que Deus criou
Na santa mãe natureza
Dela o homem te desviou
Devolva-te à singeleza

Nesta homenagem singela
Meu preito e admiração
À nação mais pura e bela
Vítima da espoliação !

São Paulo, 19/04/2012
Armando A. C. Garcia


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domingo, 14 de abril de 2013

Nem comiseração, nem pena


Nem comiseração, nem pena


Olha o mundo, como está mudado
Antigamente, havia sentimento
Respeito das pessoas de qualquer lado
Deferência, consideração no tempo

Hoje, motivo torpe, vira arena
Abate-se o semelhante em plena rua
Não há mais comiseração, nem pena
A justiça, está no mundo da lua

O roubo, o latrocínio, fica impune
O povo não sabe a quem reclamar
Ao ladrão a pena fica sempre imune
A vítima, a pobre vítima... a penar !

Ninguém a ampara, não tem direitos
Afinal morto não fala, não dá votos
A turma, lá dos humanos direitos
Não fala com mortos; eles são ignotos.

E assim, vai campeando a impunidade
Por direitos escabrosos amparada
Esta, é nosso invulgar realidade
A vítima, fica sempre prejudicada.

Lei, que lei é essa que eu não entendo
Mesmo sendo advogado militante
Há cerca de quarenta anos, me rendo
À lei de execuções, tão extravagante.

Precisamos de mudar urgentemente
Anomalias grotescas em prol do crime
Colocar um ponto final nessa gente
Que dia a dia, menos se redime ! 

II 

Antigamente, o ladrão era finório
Tirava a corrente d’ouro da algibeira
Ou alternativamente a carteira
Inteligentemente, sem falatório

Na rua, ou mesmo dentro de um cartório
Não percebias o furto; pura arte
Hoje, assaltam na rua, em qualquer parte
De arma em punho, diferente do finório.

O ladrão de hoje, é violento feroz
Não sabe furtar com diplomacia
Usa o roubo, violência e covardia
Bem longe do ladrão, de seus avós

Antigamente o ladrão só furtava.
O cidadão perdia a carteira
O relógio, carregado na algibeira,
Ladrão de antigamente. Não matava.

Hoje ele rouba pertences e a vida
Sem dó, sem piedade, sem clemência
No louco intento de sua insolência
Numa longa inclemência incontida.

Como espectro perseguidor do bem
Neste mundo adverso o crime avassala
Sem medir consequências na lei resvala
Tropeça e esbarra nas grades, também.

Na cocaína, no álcool, ou na maconha
Quase sempre, no vício engajado
Envereda em destino incerto, arriscado
Cujo desfecho, não é, o que se sonha.

Porangaba, 10/04/2013 
Armando A. C. Garcia 


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Revanche


Revanche


A vingança assinala o atraso moral
No qual a humanidade, ainda se debate
É taça cheia de veneno a transbordar
Por caminhos escusos a dissimular
No homem que a nutre, o embate
Na covardia, pior que animal

É um indicador de retrocesso espiritual
Onde as ciladas odiosas são perpetradas
Em emboscadas, quase nunca às claras
Num golpe *pletórico, sua arma dispara
Atingindo-o mortalmente, a alma brada
Mancha de sangue a harmonia universal.

                                       * que ferve;estuoso
Porangaba, 10/04/2013 
Armando A. C. Garcia 



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Tão longe de você.


Tão longe de você.

Eu, tão longe de você.
E Tu, tão perto de mim
Difícil na minha fé
Reconhecer-te, assim !

Foi pela Tua vontade
Vontade, deliberação
Que encontrei a verdade
Expressa em meu coração

Na pretensa veleidade
Sempre fugindo de Ti,
No frescor da mocidade,
Caminhos outros, percorri...

Hoje, sei que creio em Ti,
Ergui a fronte pro alto
Por graça, não me perdi
Como bomba de cobalto

Senhor! Dá-me o bom senso
Para que eu possa ser digno
De Te falar o que penso
Em meu estrito desígnio

Abrindo meu coração
Que fundas mágoas marcaram
Onde engano e decepção
Minha alma atormentaram

O mundo dá muitas voltas
As ondas do mar, também,
...E foi nessas viravoltas
Que encontrei Jesus. Amém !

Não foi pregado na cruz
Nem foi ao pé do altar
Seu espírito me conduz
À pátria mais salutar.

Porangaba, 08/04/2013 
Armando A. C. Garcia
 


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terça-feira, 2 de abril de 2013

Conflitos



Conflitos,



Há conflitos em todos os setores

Uns são pequenos, outros, são maiores

Surgem do choque entre intenções opostas

Nem sempre podemos virar as costas



Nossas vidas, estão repletas deles

Das opiniões calorosas, às reles

Alguns são salutares, outros mesquinhos

Difícil, desviá-los dos caminhos



Há os de consciência, os de moral

Os de amor, os de cunho emocional

E os de interesse do protagonista

Que nos conflitos da vida é artista.



Há conflitos entre religiões

Conflitos entre povos e nações

Entre tendências e opiniões

Entre vizinhos, e as novas gerações



Na família, entre filhos e pais

Conflitos nos namoros, nos casais

Temo-los até entre os animais.

A exceção. Os paramos celestiais!



Porangaba, 27/03/2013
Armando A. C. Garcia


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