Redimir
A cada dia que passa,
A minha alma redime
O lodo que a embaça
A chaga que a oprime
Suprindo as minhas faltas
À custa do sacrifício
Resgatando contas altas
Por um futuro auspício
Vim ao mundo depurar
Expurgar o meu passado
Que como as ondas do mar
Tem sido muito agitado
Evito que se propaguem
Com pérfida astúcia do mal
Aos céus, desculpas não cabem
Negá-lo é paradoxal
Nem desculpa, nem disfarce
Atenuam nossas faltas
Na hora do desenlace
Nosso rol, tem contas altas
Lá está o resultado
De todo nosso devaneio.
O perdão do mau pecado
Na depuração tem esteio
A nossa própria consciência,
Não abdica dos erros
Deve à lei obediência
Quando chega ao cemitério !
Porangaba, 26/04/2013
Armando A. C. Garcia
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