DIA DOS NAMORADOS – (3 Poesias)

DIA DOS NAMORADOS – (3 Poesias)

Quero um esboço completo

 

Quero um esboço completo

Do amor que tens por mim

Que não seja um objeto,

Que no adorno se dê fim

 

Nesse arcabouço singular

Incoercíveis sentimentos,

Sejam expostos, par a par

De moral e segmentos

 

Sensuais e libidinosos

E o que compõem o todo

Nos afetos voluptuosos,

Pra avaliar se é engodo

 

Em teu amor acreditar,

Eu posso, neste momento

Ou somente, namorar

E eu fui... teu passatempo !

 

23/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Compartilhar os mesmos sentimentos

 

Compartilhar os mesmos sentimentos

Sonhar numa integração de amor

Conhecer o âmago de teus pensamentos

Seria infinito, p’ra sempre teu valor

 

Amo-te, meu amor, além da fantasia

Tu és o sonho, que procurei um dia

E esta realidade, não é alegoria

É desejo de meu coração, quem diria...

 

És a luz do sol começando a despontar

Na calma natureza, jardim em flor

A vida inteira sempre hei de te amar

E beijar tua boca, cheio de fervor

 

Meu coração a cada instante longe de ti

Parece-lhe uma eternidade, sem encanto...

É desejo, permanente que eu senti 

E ele, só está bem, debaixo de teu manto  !

 

24/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Ao amor de minha vida

 

Ao amor de minha vida

Que tanto ambicionei 

Te entreguei minha vida

Quando tua boca beijei

 

Teus olhos enfeitiçaram      

Em sonho meu coração, 

Teus sorrisos, incendiaram,

Por ti, a minha paixão

 

Tu és a flor mais bela

O bálsamo, a esperança,

E em tua alma singela

Achei grande confiança

 

Teus olhos têm o fulgor

Do sol, a maior estrela

Luz viva, onde o amor

Cativou-me, a ti donzela

 

És a eterna namorada

O amor de minha vida

E por Deus abençoada

Até à minha partida !

 

24/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Nem todos que clamam a Deus

Nem todos que clamam a Deus

 

Entre acertos e desacertos

Ele vai tocando a vida

Estes, talvez mais que aqueles,

Vão preenchendo sua vida

 

Nem todos que clamam a Deus

Poderão ser atendidos

Porque Deus, aos olhos meus

Não suporta atrevidos

 

Precisa ter no coração

Paz, amor e esperança

Força, fé, compreensão

E ter Nele, a confiança !

 

O homem vive entre acertos

Por vezes em desacertos,

Quando estes sobrepujam 

Só com afinco se consertam 

 

É nos abismos do mundo

Que a vida atira ao rosto

O sofrimento profundo

Pela dor, mágoa e desgosto

 

Por isso, só no poder Divino

Encontrarás a luz e o amor

E nesse amor cristalino

Remirás a tua dor !

 

27/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Fadada na desventura

Fadada na desventura

 

Se a tua sorte é fadada,

Fadada na desventura,

Não creias em felicidade

Porque em ti, pouco dura

 

Sê probo e diligente

Honrado, digno e honesto

Criterioso e prudente

Sê humilde e modesto

 

Leva uma vida sensata

Com dignidade, paz e amor

E nessa postura pacata

Terás diminuída a dor

 

Conduzindo os dissabores

As mazelas vão sumindo

Serás como pétala de flores

Qu’aos poucos vão-se abrindo

 

As ilusões que sentimos

Num contínuo alvoroço

Ante o esplendor advimos

Querer levantar, mas não posso

 

17/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Mentira, Mentira,

Mentira, Mentira,

 

Mentira, Mentira, tuas palavras de amor

Falácias, falácias, toda argumentação

Nas sombras do sonho, cri no teu alvor

Ah! Nas palavras que dizias o meu coração

 

Acreditou qu’um dia serias minha companheira

Sofisma, tão distantes da minha esperança

Eu cri com ternura, como sendo verdadeira,

Tuas palavras inda tenho na lembrança...

 

Nelas, sem cuidado, eu não fui previdente

Hoje, arrependido pela minha demasia

Reconheço ter errado tão firmemente

Acreditando piamente em tua fantasia

 

Embora longe pareça o tempo que passou

O peso das falácias inda tolda o coração

Da mente, não desliga o mal que lhe causou...

- Somente na eternidade obterás meu perdão !

 

21/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Pesei minhas alegrias

Pesei minhas alegrias

 

Pesei minhas alegrias

E os tremendos dissabores,

Estes, ganharam daquelas,

Em se tratando de amores.

 

21/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Através da janela...

Através da janela...

 

Olhei através da janela da vida

Vi uma estrada sinuosa impregnada

De amargura, febril, atribulada

Falsidade, e de moral reduzida

 

Onde impera o vício e a perversão

A calúnia, a confusão e o desespero

E geme a saudade, e a verdade é zero

Se deplora a dor e se atufa o coração

 

E vendo o mundo nessa desventura,

Em vão tentei fugir desses dissabores

Entretanto, no eterno, sem valores

Jogou-me, nesta imensidão insegura !

 

E a janela de onde avistei a estrada

Tortuosa e cheia e de mil maldades,

Não a encontro mais, e tenho saudades

Do lugar onde bispei minha caminhada !

 

20/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Queria ser...

Queria ser...

 

Queria ser o Sol para te aquecer

A Lua para tuas noites iluminar

A Água límpida pura para te banhar

Queria ser o que não sou para te sorver

 

Adentrar teu corpo como o Ar puro

A Rosa do jardim para te perfumar

A Flor da laranjeira, e o almíscar

P’ra sair do marasmo frio e escuro !

 

20/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Conduta

Conduta

 

Se tu andas escondido da razão

Num gesto impiedoso desumano

Ameniza teu louco coração

Que te torna atroz e leviano

 

Cria raízes, sem o egoísmo

E tua fantasia *megalómana

Se abstenha desse abismo

Deixando de ser um *mitômano

 

Tenhas mais critério em tua vida

Cerra os teus lábios no silêncio

E que seja este ato, a despedida

Dos tormentos; não sejas *nêncio.

         ·     Excesso de ambição

        ·     Que mente em excesso

        ·     Néscio

18/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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Fadada na desventura

Fadada na desventura

 

Se a tua sorte é fadada,

Fadada na desventura,

Não creias em felicidade

Porque em ti, pouco dura

 

Sê probo e diligente

Honrado, digno e honesto

Criterioso e prudente

Sê humilde e modesto

 

Leva uma vida sensata

Com dignidade, paz e amor

E nessa postura pacata

Terás diminuída a dor

 

Conduzindo os dissabores

As mazelas vão sumindo

Serás como pétala de flores

Qu’aos poucos vão-se abrindo

 

As ilusões que sentimos

Num contínuo alvoroço

Ante o esplendor advimos

Querer levantar, mas não posso

 

17/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Ó Deus de infinita bondade

Ó Deus de infinita bondade

 

Ó Deus de infinita bondade

Que tanta maldade permites na terra;

Porque Tu não castigas

Aquele, que em tão alto grau erra

 

Porque tanto egoísmo,

Se todos somos irmãos.

Porque alguns caem no abismo

E não lhe estendes as mãos

 

Os deixas morrer na amargura

No fel da agressiva solidão

No abismo, na treva escura

Em tremenda abjeção

 

Senhor tende piedade

Afasta-o da presença do mal

Dá-lhe uma outra dimensão

Para que vença o gelo abissal

 

Que corrói suas entranhas,

Frustração suprema da felicidade,

Onde as decadências são tamanhas

Ante o limiar do abismo que o invade.

 

Dá-lhe Senhor o amor e a beleza

Para que em nova dimensão

Possa esquecer com clareza 

A incoerência de seu coração !

 

São Paulo, 14/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Majestoso rio Douro

Majestoso rio Douro

 

O majestoso rio Douro

Quando entra em Portugal

Produz riqueza, tal ouro

No cenário nacional

 

Usinas gerando energia 

Potência, força e vigor.

Verdadeira mordomia

Quer no frio ou no calor

 

Aposentou-se a candeia,

A braseira, e a lareira

Agora, toda a aldeia

Tem na luz, sua parceira

 

Sua fonte de energia,

Atende nosso Portugal

Da noite escura, faz dia

Bela obra, magistral   

 

Não geram só energia

As margens[AG1]  do lindo Douro,

À beira dele, quem diria

As margens dão outro ouro

 

No percurso, é vinhateiro

De riqueza sem igual

As vinhas, são um canteiro,

Lindo tesouro, nacional.

 

De Peso da Régua ao Porto,

Bonita, cidade invicta

Produz-se o vinho do Porto

Nesta região circunscrita

É um vinho especial

De excelente paladar

No mundo não tem igual

Sua existência é secular

 

As margens tão escarpadas

Na entrada em Portugal,

Deram lugar a espraiadas,

E lindas vinhas sem igual.

 

São Paulo, 13/05/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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 [AG1]