Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 19 de julho de 2015

Neste mundo de vaidades !

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Neste mundo de vaidades !


Neste mundo de vaidades,
Onde todos andam perdidos,
Exaltam-se mediocridades,
Apoucam-se os comedidos

Desordens da natureza
Inconformes à razão
Sublimando a vileza,
Deslustrando o cidadão.

Entre tais fatuidades,
O mundo os enaltece,
Nutrem d’efemeridades
Os que lhe dão a benesse,

A vida tem suas regras,
Que a outras se antepõem
Umas claras, outras negras
Que na vida se interpõem.

Das infernais, a vaidade,
A mais nefasta e medonha,
É de tamanha acuidade,
Que ao homem, dá vergonha !

Porangaba, 18/07/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Agradeço sua visita.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

O Marinheiro !

Barco antigo — Fotografia Stock
O Marinheiro !


Sentado ao soalheiro
No umbral de sua porta,
Estava um velho marinheiro
Pensando na amada morta

Foi revivendo o passado
As aflições no mar bravio
Quando caiu da amurada
Não morreu... foi por um fio.

Agora em terra firme
Vive triste amofinado
Mais inseguro e infirme,
Do que no mar agitado

São verdadeiros artistas
São excelentes figuras
São do mar especialistas
Que navegam sem agruras

Navegar foi sua vida,
O mar é sua paixão
Um porto, onde a partida
Alegra seu coração

Nas peripécias do mar
Ele, o velho marinheiro,
É qual raposa a caçar
À noite no galinheiro

Seu coração livre e solto
É como as ondas do mar
Mesmo quando está revolto,
Sabe que vão serenar

Singra os mares de lés a lés
Enfrentando a procela,
No mais elevado convés,
- Mesmo se o mar se encapela

E nessa hora de procela 
Que faz as ondas vibrar,
Promete acender uma vela,
Quando em terra ele pisar

Enfrenta ondas perigosas
Do imenso mar d’água salgada
Rotas incertas, duvidosas
Até à próxima arribada !

Pensava o velho marinheiro
Longa e paulatinamente,
Nos mistérios do cruzeiro
E em seu amor, certamente !

São Paulo, 13/07/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Agradeço sua visita ao meu blog

sábado, 11 de julho de 2015

A dor !

A dor !


A dor que mais dói no homem
É a que na alma se sente
Dores do corpo, por si somem
A da alma, é permanente !

Ao atravessarmos a dor
Sentimos o peso da cruz
E quem vive sem amor
Vive nas trevas, sem luz.

A dor tem suas facetas
A felicidade, também
Daquela, a mais discreta
É a que da alma provém !

Deixa tristonha, vazia
A vida de cada ser
Numa tremenda *abulia
Que só nos faz padecer

Nem a dor da solidão
Ou mesmo a do desamor
Têm a mesma tensão;
Sempre a da alma é maior.

A da saudade é cruel,
Contrária a toda doçura
A dor da alma, é o fel
No albergue da amargura.

É a foice assoladora
Que transfigura a beldade
Amolga, gasta e devora
O viço da mocidade !

Reflete toda a agonia
Que ataca o coração
Quisera dar-lhe apatia
Pra livrar-me da aflição

·         Falta de desejo ou de vontade

São Paulo, 11/07/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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domingo, 5 de julho de 2015

Dei asas ao pensamento

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Dei asas ao pensamento


Dei asas ao pensamento
Dei-lhe humor, dei-lhe alegria
E pra maior contentamento
Dei-lhe tudo, que podia !

Dei-lhe liberdade e vida
Sem mistério, sem temor
Dei-lhe a mensagem florida
De quem busca grande amor

Dei-lhe um mundo de alegria
Com a luz do sol a brilhar
Dei-lhe tudo que existia
No mundo pra agraciar

Dei-lhe sorrisos, dei-lhe fé
Dei-lhe a verdade, a razão
A confiança de quem crê
Tudo que eu tinha à mão !

Dei-lhe razões pra voltar
Sem marcas ou exigências
Dei-lhe o mar pra navegar
Estrelas, como referências 

Ele gravou todas imagens
Dos lugares onde passou,
Como excelsas reportagens,
Até o zimbório filmou .

São Paulo, 05/07/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Irrealidade do real


Irrealidade do real 
   

Na irrealidade do real,
A vida ficou mais cara
O que fazer afinal
Se a inflação já dispara...

Aumento na gasolina
Na conta d´água e de luz
Aumenta a carnificina
- Só o salário reduz.

Estrangulada a economia
Vivemos em sobressaltos
E nesta triste agonia
Sofremos com os assaltos

Do meliante gatuno,
Aos que a lei, nos impõe
Nenhum deles é oportuno
A nosso querer, se antepõe

Dos obscuros segredos
Às traves que delimitam
O contorno destes medos
Que a saúde debilitam

Angústias inamovíveis
Na existência duvidosa
De convergências possíveis
E ao destino perigosa

Não há razões mais claras
Pra temer a recessão
Deu sinal a *almenara
De estarmos na escuridão

Crescendo o sobressalto
Na real, irrealidade
Que tecem no Planalto
E denotam ambiguidade

Ressuscitada a inflação
É mapa que se apresenta
É grande a desilusão
No quadro da Presidenta

Acentuando a irrealidade
Do nítido, ao mais intenso
No mar da calamidade,
Temor de naufrágio é imenso...

Preço da carne, impossível
Ao bolso do trabalhador
Pecaminoso, inadmissível
Num plantel, segundo maior.

A voracidade aos bolsos
Deixando-os logo vazios
E sem que haja reembolsos
Chega a dar-nos calafrios!

Se ouvissem meu conselho
Iriam buscar o dinheiro
Com as contas no vermelho
Que ele, retorne do estrangeiro

Eu sei que é utopia
Maneira de discorrer
Ponto de analogia,
O destino dele, é morrer !

Nenhum Governo se sustenta
Ao peso das iniquidades
Sempre a melhor ferramenta
É prover necessidades.

·         Farol que se acendia nas torres e castelos para dar sinal

Porangaba, 04/07/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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sábado, 4 de julho de 2015

Brasil ! restou a esperança ...


Brasil ! restou a esperança ... 

A esperança foi o que nos restou
Da malfadada caixa de Pandora
- O dinheiro o PT o espalhou
Por outros países afora

Sem retorno certamente

Nunca, nunca, ele voltará
E nosso povo inconsciente
Só em sonho o anteverá
 
Às vãs promessas, quebradas
Deram-lhe ouvidos então,
Agora, já  delineadas
No bolso do cidadão
 
Esses medíocres, eleitos
Às escâncaras roubaram
E querem, noutros pleitos
Saquear o que deixaram
 
Os roubos, segundo eles,
Miragens do Promotor
São doações, daqueles,
Ao partido trabalhador.
 
Foram repasses legais
Contabilizados em ata,
Disponível aos nacionais
Em troca de negociatas...
 
Os valores no estrangeiro  
...Não passam de alegoria 
São migalhas do dinheiro
Que no bolso não cabia !
 
As promessas não cumpridas
Aguardam novos repasses,
No mandato, serão esquecidas
Antes que se completasse
 
Saíram palavras de esperança
De suas bocas mentirosas,
O povo ávido de bonança
Não viu que eram ardilosas
 
Ainda não está cumprida
A missão do Lava Jato
Tem gente comprometida
Na ratonaria de fato
 
Resoluta e decidida
A missão do Promotor
Espero que seja cumprida
Sua tarefa de valor
 
Já chega de ratonaria
Doações que engendraram
Desvendar a anomalia,
Deveres que à lei pautaram 
 
Vamos afastar de vez
A corja de enganadores
Que têm a desfaçatez 
De dar razão aos menores
 
Deixando-os na impunidade
Mesmo matando alguém
Espero que na ambiguidade
Matem deles, a sua mãe !
 
Palavras de desabafo
Mas com sentido profundo
Pois só sentido o *agrafo
Dar-se-ão conta do mundo
 
Nosso povo está cansado
De ver tanta impunidade
O Congresso é cobrado,
Rubros, na contrariedade
 
Ao menor que rouba e mata
Dão alforria pra tal
A sociedade pacata
Não aguenta tanto mal
 
Que levem pra suas casas
Essa maléfica escória
À qual, pra tal, eles dão asas,
Sem dar mão à palmatória
 
Noventa por cento do povo
Está querendo a mudança
Menor pra votar, não é novo
Pra pagar, ele é criança !
 
Contradições, incoerências
Que só os rubros mantêm, 
Pesem em suas consciências
As mortes que daí provêm 
 
A luxúria dos eleitos
É paga com nosso salário
Como nunca estão satisfeitos
Limpam a caixa do erário !
 
Chega de humilhação
Chega de despautério
Lava Jato tem razão
De desvendar o mistério !

Brasil ! restou a esperança ...
De ver os culpados punidos
Menor que mata, não é criança
Políticos que roubam, são bandidos
 
*grampo usado em cirurgias na sutura de incisões
 
São Paulo, 04/07/2015
(data da criação)
Armando A. C. Garcia
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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Caminhos...

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Caminhos ...

Percorrer o caminho da esperança
Ao encontro da luz e da razão
Em busca da fé e da bonança
A seiva que leva amor ao coração

Caminhos percorridos em oração
Conduzem aos páramos celestiais
Da vida, são as sendas racionais
Afastam o ser humano da perdição

Caminhos, seguem em várias direções
Diametralmente opostos entre si
Uns conduzem a efêmeras emoções
Outros, à luz da glória para ti,

Há os tortuosos e os corretos
Cabe a ti escolher qual a seguir
Há os perfumados e os infectos
A escolha só a ti cabe decidir !

São Paulo, 02/07/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia  

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