Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Natal 2014

Senhor,                                     NATAL  2014 
Eu O espero novamente neste Natal.    


                                                                                                                        
Onde a esperança é quase morta,
Leva um gesto de carinho
O Natal está à porta
Que Deus guie o teu caminho

Encontrarás certamente
Corações em aflição
Num gesto beneficente
Leva-lhes consolação

Quem socorre a desventura
Planta no firmamento
Com as sobras da fartura
Aura de aprimoramento

Caridade é sacrossanta
É ela a maior virtude
E quem em si a planta
Seu fruto, mansuetude

Como excelsa recompensa
Ao gesto de caridade
Luminosidade imensa
De amor na eternidade

Dissiparás a amargura
A lágrima, o sofrimento
E num gesto de ternura
Suprirás o alimento.

Estende a mão, abre a porta
Ao teu nobre coração
A caridade transporta
À Sublime Mansão !

São Paulo, 22-10-2014 (data da criação) Feliz Natal -2014 e

Alvissareiros sucessos de Próspero Ano Novo – 2015          

É o que desejamos a toda humanidade
Armando A. C. Garcia

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domingo, 23 de novembro de 2014

... Sem igual !


... Sem igual !


Do canto da ave mais canora
Ao brilho do sol refulgente
É a vida pacata dessa gente
Aqui, tudo ainda é como outrora

Lugar aprazível, sem igual
Recanto prazeroso do mundo
B’leza d’encanto imenso e profundo
Maravilha na paz convival

Mais que, possa a mente perquirir
Para abeirar-se da tranquilidade,
O encanto desta comunidade
É como flor que rebenta ao florir,

E, à natureza se manifesta
Com o brilho do amor que abriga.
É uma flor, em contraste à urtiga
Na força criadora da floresta.

Descrever inigualável recanto
É preciso invejável talento
Como eu, não possuo cem por cento
Apenas retrato aqui, a cor do manto

Tu, podes conhecer esse lugar
Porangaba, a Cidade Sinfonia.
Em tupi-guarani, Bela vista
Com certeza, vais-te apaixonar!


Porangaba, 23/11/2014 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia – 

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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Nectário floral

Nectário floral


O nectário floral nutre o beija-flor
E faz a abelha zumbir em seu redor
E desse celeiro, ninho de amor
Da candura inocente de cada flor

Surge a doce substância chamada mel
Da angélica fragrância, do néctar da flor,
E pela constância do tenaz labor
Dessas obreiras, no seu trabalho fiel

Do esplendor imorredouro, a cada dia
Vão granjeando o sustento no farnel
Para suprir as necessidades com seu mel
Extraído até, da perfumada orquídea,  

Para em noites caliginosas e frias
Alimentarem o enxame da colmeia.
Expira-se ao pôr do sol a sua ceia
E dormem sem aflições nem agonias

Seu corporativismo é da melhor idéia
Organizado por tarefas de trabalho
A colmeia é um tesouro, tal bisalho
Que guarda o mel, cor d’ouro, sempre cheia

Sobre a fonte do esplendor e do afinco
Benção de amor que só é concedida
A quem sua, a camisa e o consolida
Com seu labor no persistente afinco

Qual harpa eólica, zumbem à distância
No imaginário da amplidão sem-fim
Desde o primeiro raio de sol até ao fim
Quando o pôr do sol perde a culminância

Pra no dia seguinte, da angélica fragrância
Sugarem novamente o néctar da flor
P’lo ideal sempre tenaz e de vigor
Aumentar o farnel com abundância,

Granjeado às custas de seu trabalho
Laborioso, organizado e sincero
Que um dia o homem, assim espero
As possa imitar, sem tolho, ou atrapalho !

 Porangaba, 20-11-2014
Armando A. C. Garcia

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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Exceções



Exceções


De exceção, em exceções

O mundo, muda conceitos

Passa a aceitar excreções

Sem apontar-lhe defeitos



Pressionado pela mídia

E, p’la Justiça, também

Vê forçada sua apatia,

Ante a força, diz amém !



Conceito estereotipado

Que o mundo, finge aceitar

Como sendo consumado

O que não pode repudiar



Mas que, no íntimo repele

Com toda sua ironia,

Não questões, da cor da pele,

Mas de outra anomalia



Ao que age de modo estranho

Estrambólico, heteroclítico

Como em dias de antanho

No período neolítico.



O mundo é subjugado

Às excêntricas exceções

Ficar mudo, é obrigado

Para não sofrer sanções



Excreções inaceitáveis

Na palavra sacrossanta

Para os céus abomináveis

Satanás, as alevanta.



São Paulo, 09/11/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia    


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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Absconso segredo



Absconso segredo


Naquele absconso segredo
Escondia seu amor
Seu peito arfava de medo
As entranhas de calor

De repente, ela se amarra,
Nessa centrípeta força
E, perplexa esbarra
Com o cio de uma corça

Incógnitas e nebulosas
As misteriosas razões
Se lhe pareciam jocosas
Causam-lhe transformações,

Está sôfrega, ansiosa
Por conhecer o sensorial
E nessa ânsia furiosa
Vira a *hetera nacional.

                        * mulher dissoluta; cortesã

São Paulo, 04/11/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia  - 

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sábado, 1 de novembro de 2014

Mergulhado na saudade

Mergulhado na saudade

Aplacar a sua angústia
Da mente e do coração.
Sentir a sua empatia
Não augura, a seu irmão

Sofre a dor da solidão
Mergulhado na saudade
Nessa sombra da paixão
Que tenebrosa o invade

O corpo lasso, fatigado
Apagou sua esperança,
Hoje está desencantado
Resta-lhe só a lembrança.

Olvidar com sapiência
Bom alívio lhe daria
Perdoar é uma glória
Pra quem tem sabedoria

Sem alento e alegria
O que carrega no peito
É pura melancolia
Falar de amor. É suspeito

Os mistérios que abrigam
Os sentimentos de afeto,
Os seus brios o castigam
Nesse silêncio secreto !

Porangaba, 31-10-2014
Armando A. C. Garcia

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