Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 21 de julho de 2024

Fases do ser Humano !

Fases do ser Humano !

 

Tudo na vida se consome.

Começando pela infância,

Em seguida, entre esta

E a adolescência, a puberdade,

Fase de transição entre ambas.

Depois, surge a juventude,

Fase de transição, entre elas

E a Fase da vida adulta.

Por fim, surge a velhice
Chamada de terceira idade;

Nesta fase, o ser humano

Tem maior experiência da vida,

Podendo ensinar os neófitos;

Mas infelizmente, a vida... 

Põe nele, o derradeiro o fim.

Também, chamado de morte!

Assim, tudo a vida consome.

 

São Paulo, 20/07/2024 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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quinta-feira, 18 de julho de 2024

Íntimo !

Íntimo !

 

Nos alentos de minha alma esmorecida

Com arroubo supremo de minhas forças,

Consegui-me superar à própria vida

Que havia balançado minhas forças.

 

E nas melancólicas e angustiadas horas

Arrancando do meu ego, um outro ser,

Consegui com as intuições protetoras

Escrever o que você acaba de ler.

 

São Paulo, 23/06/1966 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Continua !...

Continua !...

 

Continua, e continuando em frente

Levando a cada lar uma esperança,

Gravarás, continuamente na lembrança

A gratidão que perdura eternamente.

 

Continua, caminhando docemente...

Levando a caridade em abundância,

Levando a essência e a fragrância  

A cada alma da vida descontente.

 

E em cada uma, planta com carinho

A semente que germina da esperança,

E à alma endurecida, a faz criança

A passos firmes. Já certa do caminho.

 

Continua e não fraquejes na tarefa

Vê como a rosa é bela e nasce nos espinhos,

Sê como ela, mas cheio de carinhos,

Afasta os teus espinhos da tarefa.

 

Prossegue assim, levando em ti, algo de mim

Dá de ti, e dá de mim o que tiveres,

Dá conselhos, esperanças e haveres

Para que tua jornada tenha bom fim !

 

São Paulo, 03/09/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Sem nome...

Sem nome...

 

Afora a inércia que minha alma atiça,

Não sinto outro desejo no meu ser,

Não sinto mais saudades de viver

Do viver, que a vida me cobiça.

 

Se o sopro que alenta esta vida,

Novos rumos marcar no cata-vento,

Espero que seja um novo advento,

Da saudade, hoje em mim esmorecida.

 

São Paulo, 25/08/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Faz Senhor !

Faz Senhor !

 

Faz Senhor que rebente em mim a ternura,

Da tua sublime bondade infinita,

E que minha vontade sempre permita

Enxugar uma lágrima de amargura.

 

Que uma mínima parcela de ventura

Eu possa sempre ofertar contente e grato,

Àqueles para quem o destino ingrato,

Lhes reservou uma prova de tortura.

 

Senhor! Inspira-me a tua humildade

Para que a serviço teu, sem egoísmo,

Possa eu aniquilar o despotismo

Implantando a prática da caridade.

 

Faz  Senhor de mim um instrumento teu

E que os rebentos que de mim brotarem,

Sejam flores, pelo mundo a semearem

A tua palavra!... o caminho do céu !

 

São Paulo, 05/07/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Pobres !...

Pobres !...

 

Pobres. Pobres pequeninos

Que até no pedir são pobres.

São Pobres órfãos divinos

De almas e corações nobres.

 

Pobres. Pobres pobrezinhos

Sem famílias e sem lar,

Por vezes já tão velhinhos

Incapazes de andar.

 

Debandam pelas cidades

Rua em rua, casa em casa,

Em busca de caridades

Nos corações que lhe apraza.

 

Pobres são, pobres migalhas

De vossas mesas caídas,

São peças com que agasalhas,

Quando dadas, novas vidas.

 

São Paulo, 22/03/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Vida oculta !...

Vida oculta !...

 

Que é feito de tua beleza angelical;

Que com sóbrio brio ostentavas,

Passando altaneira, nem me olhavas

Tal era o teu orgulho, sem igual!

 

Cheia de imponência desprezavas

Os que humildemente se trajavam,

Porque ricos, debochados cortejavam

As belas formas que alardeavas.

 

Agora, vejo-te nas sombras caída,

Do passado tenebroso que viveste,

Voltaste à humildade, que esqueceste

Para assim te tornares tão perdida.

 

O que é feito agora de tua beleza

E dos teus ricos admiradores?

Por certo, já esqueceram teus amores,

Como esquecida foste, com certeza.

 

Destino, dirás! Eu sei é a vida,

Mas a vida não é tão cruel, tenaz

Ao ponto de por si própria ser capaz,

De mudar a vida de tua vida !

 

São Paulo, 10/03/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Faça-se ouvir !

Faça-se ouvir !

 

Que ante as potestades se faça ouvir,

Com clamor a prece de vossos corações

Irradiando com bonança boas ações

Que um coração sensível deve possuir.

 

E com grito de independência triunfeis

Dos grilhões que prendiam vossas almas,

E no caminho à vossa passagem tenhais palmas

Como glória da batalha que ganheis.

 

Que na dúvida vossa fé não se quebrante

E na dor, não esmoreça vossa esperança

Porque através da Fé, tudo se alcança,

Nos corações onde a caridade é vibrante !

 

São Paulo, 08/03/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Que é feito de ti ...

Que é feito de ti ...

 

Que é feito de ti, que não te vejo mais.

A não ser entre antros, sujos, bestiais

Não te encontro mais, em bancos de jardins,

Não te vejo entre anjos e querubins.

 

Que é feito de ti? Que é feito do teu ego?

Pra te deixares dominar pelo vício cego,

E chegar ao ponto de caíres pela sarjeta

Qual flor moribunda, que no lodo vegeta.

 

Onde andas tu, que não te encontro mais.

Perdida que andas de ti mesmo, aos ais,

Queres-te encontrar, eu sei que te buscas,

Mas na escuridão que te encontras, te ofuscas !

 

São Paulo, 20/02/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Aliciação !

Aliciação !

 

Com teus encantos, profícuos, graciosos

Como a rosa me atrai para os espinhos,

Aliciado, sedento de teus carinhos

Matas a sede, de meus lábios sequiosos !

 

São Paulo, 02/04/1964 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Os Orfãos !...

Os Orfãos !...

 

Se soubésseis o que é não ter um carinho,

Passar a infância triste e abandonado

Vivendo desprotegido e escorraçado

Sem topar com uma ternura no caminho.

 

Se soubésseis o que é a miséria e a fome,

E o quanto vale a ternura de uma mãe.

Saberíeis dar aquele que não a tem

O amor, que lhe falta e o consome.

 

Oh! Como é triste ser só e abandonado

Sem ter a quem dar e de onde receber

Um pouco de amor, que não há a vender,

A não ser em becos sujos do pecado!

 

Se soubésseis o que é ter preso nos lábios

Um beijo que nunca na vida poderá ser dado,

Sentiríeis quanto o órfão foi condenado,

Pelos excelsos poderes de Deus, tão sábios !

 

São Paulo, 26/09/1964 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Paquetá !

Paquetá !

 

Uma lágrima rolou pelas minhas faces

Neste recanto de palmeiras verdes,

Onde as flores brotam do seio da terra

E gorjeiam aves, que voam, em curtos voos.

 

O mar, esquecido de sua furiosidade

Da paz deste recanto compartilhou,

E a natureza, que tanto o embelezou,

É cheia de harmonia e suavidade !

 

Até o céu parece ter-lhe emprestado

Com todo o aprimoramento do poeta,

Suave inspiração, longa e reta !

Dum pintor, da natureza enamorado.

 

E a bruma suave da tarde quente,

Quando o lusque-fusque da aurora

Espraiando-se p’la areia, e pela flora

Nesse recanto de beleza aurifulgente.

 

Paraíso, que é das dóceis avezinhas

Igual a este, outro na terra não há,

Como o sussurro, suave do Paquetá,

Capaz, de fazer falar as andorinhas !

 

São Paulo, 23/10/1963 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Saudade !

Saudade !

 

Saudade é recordação do passado

Que sempre trás algo ao presente,

Lembrando o que será lembrado

E esquecendo, o que está ausente.

 

São Paulo, 23/10/1963 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Eu quero ver !

Eu quero ver !

 

Eu quero ver, as folhas das árvores mortas

Cair em noites procelosas, absortas,

Rolando em vendavais de vento e lama,

E, eu quero ver, qual é a folha que clama.

 

Eu quero ver, os lírios brancos tombarem

Rosas viçosas, nas roseiras secarem...

E as meigas avezinhas passar fome,

Pra saber a quem o desespero consome.

 

Eu quero ver, e sentir a dor cruciante,

Sem gemer, ou suspirar um só instante,

Ver as saudades na hora de partir,

E sentir a prece, na hora de dormir.

 

Eu quero ver, e vislumbrar no além

O que não enxergo, deste lado do aquém,

E descortinar a torpe fantasia

Que cobre histriões, cheios de hipocrisia !

 

Eu quero ver, quem não protesta e insulta

Dentro dessa gente sabida e inculta,

Face à vontade, agora esclarecida

Que tem sido, por todo sempre combatida.

 

Eu quero ver, a reação desumana

De incultos e letrados em caravana,

Sem olhar a causa vera e principal,

Julgarem como coisa acidental.

 

Eu quero ver, para depois, também ver!

E ao julgar sua própria causa, queria ser,

Não Juiz de Toga, ou de batina preta,

Queria só ver, se sua consciência é reta.

 

São Paulo, 02/08/1964 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Se me quiseres dizer:

Se me quiseres dizer:

 

Os lírios brancos do campo rolarem pela lama

E que as pétalas das rosas macias, secaram

E o olor dos cravos e do jasmim em rama

Se perdem. E os pés das flores tombaram.

 

Se me quiseres dizer:  que a bruma do espaço

Já não envolve mais meus pensamentos insanos

Porque a pouco e pouco, os tornei desumanos

Sem que depositasse um abraço meu, em teu regaço.

 

Se tu, me quiseres dizer, que o voo mansa da aves

Busca alar-se ao infinito, ao contato de Deus

Assim como, alarem-se em sonho, pensamentos meus

Que naufragando vão, como naufragam as naves.

 

São Paulo, 02/08/1964 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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