Uma migalha de bolo...
Faminto e exausto, adormece no banco do jardim
Suas cobertas, são o vento e as estrelas sem fim,
Dorme ao relento no jardim, ou na calçada,
Sua cama, é a rua, seus lençóis, d’água lodacenta,
Que a chuva à noite arrasta nas calçadas.
Não tem governo, que melhor seu sofrimento...
Aos poucos a saúde, é cada vez mais debilitada,
Pela fome, e pelas noites passadas ao relento.
Falta luz, até no seu pobre pensamento...
Neste Natal, vê tudo colorido e enfeitado,
Grandes iguarias nas montras de alimento,
Cresce a fome, no estômago frágil, delicado.
No amargor desagradável que o peito sente,
Sensação de tristeza, angústia e amargura.
Cheio de coragem entra na loja, pede de presente,
Um pedacinho, e recebe um bolo da criatura !
E por ser época de Natal, aumentou o donativo,
Dando agasalho e trabalho ao mendigo!
Que ficou muito surpreso e apreensivo.
Finalmente, encontrou trabalho e abrigo!
06/12/2024 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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