Na guerra, famílias que se dispersam,
Num desumano sofrimento atroz.
Suas casas destruídas, e sem voz
Pelo mundo, acuadas se derramam.
Pais, acabam perdendo seus filhos,
Mulheres, desencontrando seus maridos.
Sem assento e descanso, aos
sobressaltos,
Como as aves que migram, vão atraídos.
Pelo mundo, um a um, vão sendo absorvidos
Face ao terror da guerra, onde germina,
O ódio, a aversão, e a assim perdidos,
Da gema do amor; tudo em si termina.
A esperança, se acaba todo dia na
tristeza
Na dor, na dúvida, e no medo de morrer,
Essa futilidade de guerrear, é uma
crueza,
Onde se mata, apenas por matar, e ver...
Um Ser caído ao lado, seu irmão, ora
inimigo
Mas a ordem superior, é atirar e atirar,
Se o conhecesse, poderia ser grande
amigo,
Nas fileiras, é visto como inimigo, é
matar.
Casas e prédios viram pó, só destroços...
A luta árdua de uma vida para angariar,
Perde-se em segundos, nesse alvoroço,
De destruir, para uma batalha ganhar.
O mundo, a tudo assiste calado e mudo
Silente e até despretensioso e lhano,
Quando deveria intervir e acabar tudo.
Veste, a vil indumentária de cigano.
Não estamos mais em tempos de
conquistas...
O mundo mudou, é tempo de paz a união.
Essas brutais ambições, não são bem
quistas,
Cada qual, que cuide com amor, de seu
torrão !
06/12/2024 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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