Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 29 de novembro de 2015

Indagados pela mídia

Indagados pela mídia

Indagados pela mídia e toda gente
Disseram ser engano, certamente
As contas de dinheiro, são infâmias
De mentes diabólicas, ou insânias

Nem sócios, nem colegas, nem patronos
Todos negam, suas mãozinhas aos fornos,
Não são larápios sujos, esses senhores
São deputados, e alguns, até doutores.

Os méritos morais, de si, transluzem
De inútil descuido, as tramas surgem
Como se, da nojenta regra brotassem,
E nos elementos de pureza, se sujassem.

Nem o povo, se abismou da inglória
Qu’enxovalhou a moral d’nossa história !
Todos na eleição pediram que votassem
Que veriam, novo Brasil, se sufragassem

Nas urnas seu nome, que de louvor servil
Lutaria bravamente pelo Brasil ! ...
Pra fazer de nossa Pátria um só canteiro 
E, sem faltar trabalho o ano inteiro.

Jactâncias de orgulho, prometidas
Jacobinas, promessas não cumpridas
Assim o pré dos candidatos eletivos
Promessas dizendo-se, aptos seletivos

Eis, agora aí o seu resultado,
Que na mídia, dia a dia é pautado.
A pecha, não é minha, é a versão
Dos que ao povo roubaram o seu pão,

Corruptas imagens, indignas torpezas
Abstrusos procedimentos de vilezas
Que hoje, na enxovia, as vilezas paga
Quem cravou no peito a própria adaga !

Mas o chefão, mentor de toda trama
Continua nas abstrusas sombras da lama,
Não sei se por medo, ou covardia
Ninguém o aponta, como dever seria.

Porque em linhas venais ele é o autor
Protagonista principal ... é o maior
Espécie racional e intelectual
Causador de rombos, de tanto mal !

Pois sempre, em toda a trama urdida
Tem um autor intelectual na medida
O que planeja, esquematiza e age,
E atrás do caixa do pente, interage.

A sujeira maior e contundente
Pra debaixo do tapete, certamente,
É jogada pra eliminar escâncaras
Desse mentor, retentor doutras âncoras.   

Mas esteja certa, toda minha gente,
Que isto, é como simples dor de dente.
Logo passa, tal como foi o mensalão
E isto, passará, passada a confusão !

Se no rigor forjado, na tempera da lei,
Fosse respeitada a inocente grei,
Até o Deus da criação, após ter criado,
A modesta sociedade, a teria abençoado !

Ainda, que assim não fosse, o que de fato é
Aos mesmos da luxúria, em que se vê
Cada qual, as pegas do rábula toma,
Sem perceber, eis que o caldo, em si entorna.

Assim, tua aprovação desacreditas
Na honrosa tarefa, que aos atos ditas
Que apesar de malquistar rendeu-te cobres
Junto aos quais, tua cara, sempre cobres !

Já despojado de teus valores morais
Tal mercenários que valores materiais
Emergentes da pestilência corruptiva
Destroçando o país, com sua criativa

Rastejando na mente tua ignomínia,
Tua cabeça humilhada pela abdominia
Insaciável de poder e riqueza,
Levou-te à mais desprezível baixeza.

A esse mal, que a tudo deu origem
Nesse abismo, que de pensar dá vertigem
Ganhaste num momento, perdeste a vida
...Saiba ao menos morrer, quando surgida !

Porangaba, 28/11/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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sábado, 21 de novembro de 2015

Avalanche de lama de Mariana,,

Avalanche de lama de Mariana,
Um Rio Doce... ou um Mar de Lama  ?



O Rio Doce, que tornou-se um mar de lama
Com os rejeitos de mineração em Mariana
Causarão uma das maiores catástrofes ambientais,
Que certamente irá alterar a vida de nacionais
Residentes das populações rural e urbana
Ao longo do Rio Doce, verdadeiro amálgama

Por décadas, certamente irá alterar a vida
De pessoas, animais, pelo impacto ambiental 
Sedimentando o leito, o que segundo ecólogos
Geofísicos e gestores ambientais, em diálogos
Pode chegar a séculos, para reverter o mal
Causado pela tragédia que o prostrou sem vida

Um número incerto e ignorado, foi sepultado
Nesse mar, também morreram as esperanças
De cidades e moradores que lá eram felizes
Pairando nelas, somente imensas cicatrizes,
Tendo o silencio da morte, por suas heranças,
Que junto aos peixes, também, ali foi enterrado.

Pra amenizar a tragédia os veículos de informação
Omitem fatos importantes, maquiando a seu modo
A extensão das conseqüências que afetam as pessoas
Nas toneladas e toneladas e arsênico, às loas,
Milhares ao longo do Rio, por água... terão lodo!
Esta verdade dissimulam na desinformação

O Rio envenenado, carrega lama em vez de água
Levando na correnteza um amálgama de lama.
A agricultura e o ecossistema em torno do rio
Sofrerão, tal como a economia, será mais um desafio
A enfrentar, pelo sofrido povo que não reclama
Tal como o oceano, onde essa lama deságua  !
Porangaba, 20/11/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Uns à custa de outros

Uns à custa de outros

Na vida, todos vivemos
Sempre uns, à custa de outros
Afinal, nós dependemos
Uns de uns, outros doutros

Dos minguados que ganhamos,
Vem o governo e nos tira
Assim, com pouco ficamos,
Por cima, a cara nos vira !

Se dá uma dor de barriga
Faltam médicos para atender
A novela já é antiga,
Pior, no parto da mulher .

Afinal nosso dinheiro,
Vai todo para a Suíça
Com neve o ano inteiro
É ‘très facile’ esconder.

Fico pensando afinal
Que o dinheiro de ladrão
Por ser imoral, não legal
Imposto, não paga não.

Afinal, só nós os trouxas
Pagamos sem discutir
Prós ricos, a lei afrouxa,
Nas empresas a dirigir.

Sempre o pequeno, o coitado
É aquele que paga o pato
Por fim, ele fica de lado
E o rico, manjando o pato.

São Paulo, 11/11/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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