Tremenda
Injustiça
Senhores
Deputados, Senhores Senadores
Ouçam
do nosso povo os seus clamores
Chega
de violência e impunidade
A
ditadura, já nos dá saudade
Sendo
democrata, devo admitir
Que
este governo só faz consentir
Nos
atos cruéis, tremenda injustiça
Que
não pune a valer, quem pisa na liça.
Superior
a cem anos, chega a ser a pena
Que
a justiça absurdamente condena
E
essa mesma justiça, dá liberdade
Antes
de cumprir um décimo da metade !
Cansado
o povo, não aguenta mais
O
governo mouco, não ouve seus ais
O
criminoso, em tudo é atendido
Parece até, que o povo é preterido.
Parece até, que o povo é preterido.
Um
rastro de sangue, amargura e dor
Trajetória
infame, cruel desamor
Sofrimento
atroz, violenta tortura
Impõem
às vítimas a sepultura
A
pena de morte, é por eles praticada
Sua
integridade, não pode ser violada.
Somos
reféns em nosso próprio lar
Na
rua ou em casa, em qualquer lugar
Têm
poder de fogo, pronto a matar.
A
pobre justiça, sem força a capengar
Deixa
nosso povo à mercê do bandido
Que
apesar do seu crime, não é punido!
A
Lei das Execuções Penais, precisa mudar
A
sentença condena. Ela, manda soltar...
Afinal
o veredicto, não tem valor
Deveria
ser irrevogável, como do *exator
A
decisão aplicada a quem transgride,
Não
deveria malsinar o que decide.
Vemos
a justiça deixar impune
Descumprir
seu dever, é azedume.
Jamais,
poderia conceder perdão
Sem
cumprir totalmente a punição
Isto
é prisma de governo decadente
Que
não sabe governar a sua gente
Ou
então, tem receio que a lei recaia
Sobre
si. Já que hoje na tocaia
Vale
tudo pra eles e nada acontece
Na
pobreza, que honra abstrata tece.
No
mesmo patamar, eu sinto dor
Deste
povo ordeiro, trabalhador
Sem
a proteção devida do estado
Vira
presa fácil do celerado
Que,
certo do reino da impunidade
Além
de roubar, mata sem piedade
A
vítima é prostrada e amordaçada
Em
sua própria casa, ou na calçada
Nossa
justiça, não está do seu lado.
Ampara
o ladrão, o vil do safado
Que
rouba e mata, sem arrependimento
Comete
crime atroz, sem constrangimento
Em
pouco tempo ganha a liberdade
Assim,
pode roubar e matar à vontade
O
próprio governo ainda lhe dá propina
Auxílio
reclusão de acerca de duas quina
Pra
quê, trabalhar, pra quê, cogitar
Se
do ato fatídico, ele pode alcançar
Em
poucos segundos, um mês a laborar
E
a lei, conscientemente o está a afagar
No
entra e sai, da caminhada percorrida
Na
senda do crime está sempre envolvida
Sua
vida. Devassada de crueldade
De
cativeiro em cativeiro, só maldade.
Latrocínios,
estupros e roubos sem par
Estrugem
sua capivara de arrepiar
Houvesse
um castigo verdadeiro
Apenas
um, constaria no roteiro.
Mas;
nesse prende e solta da justiça
Ninguém
cumpre sua pena inteiriça
Não
sei se culpar o sistema que o solta
Por
saber, que logo ele, está de volta
Ou
se culpo o Juiz que o solta sem aplicar
Uma
medida de segurança impar
Capaz
de torná-lo menos feroz
Fazê-lo
ao menos, semelhante a nós.
Da
menor idade
Tremenda
aberração essa tal de idade
Boa
parte da desajustada mocidade
Tem
capacidade para votar. Se matar...
É
infrator. Seu crime não vai pagar.
Pode
traficar, estuprar e roubar
Sua
conduta, a lei não a vai parar.
Se
adolescência é a idade das ilusões
Sabe
que não vai enfrentar os grilhões
Porque
a lei o protege em demasia
Assim,
tudo pra ele é fantasia
As
atrocidades, não constarão
Do
prontuário ao atingir a maior idade.
Têm
carta branca para todos os ilícitos
**Brumosamente
eles são explícitos
Por
isso os facínoras nada temem
A
desgraça atinge as vítimas que gemem
Vão
semeando o pânico e o terror
E
quando atingem a idade maior
‘stão
Diplomados na criminalidade
Desta
forma fazem seu affaire sem piedade
Verdadeiros
monstros, sanguinários
Matando
de crianças até octogenários
Armados
até os dentes, tal terroristas
Armam
ciladas às escuras, ou às vistas.
Bizarro
comportamento de conduta
Estranho
modo de vida, sem labuta.
Que
dirão do seu trabalho à família
O
discurso de uma púnica homilia.
Nada
os detém, face à tal impunidade
Reinante
no seio da justiça. Ilogicidade
Por
isso. Célere, agride e transgride,
Com
brusca rudeza, impõe sua lide.
O
povo, não aguenta mais a situação
Ouvimos
no rádio, vemos na televisão
Protestos
de famílias que são atingidas
Que
faz o Congresso!... pra salvar suas vidas?!
Mantêm
o silêncio, com medo, talvez
Que
a lei que surgir, apeie seus pés
Mas
esta situação, terá de acabar
Deste
jeito que está, não pode ficar.
Acordem
Senhores, faça-se a justiça
A
que hoje temos, é singela premissa
E
sem os excessos da tal trabalhista
Que
aceita o pedido constante da lista
Não
tenha receio de falar a verdade
Aberta
a cortina, surge claridade
O
pensamento transporta a semente
Que
cairá em terra fértil, certamente.
Ouçam
a voz do povo * Cobrador de
impostos
Ela
é a voz de Deus. ** vagamente
Porangaba,
30/03/2013
Armando
A. C. Garcia
Visite
meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com
Direitos
autorais registrados
Mantenha a autoria do poema
Mantenha a autoria do poema