Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 31 de maio de 2015

... Teus pensamentos !

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... Teus pensamentos !


Primeiro observa teus pensamentos,
Para depois observar os sentimentos
Poderás então observar o estado de ânimo
E terás entrado num estado magnânimo

Serás um observador aprofundado
Num eterno processo projetado
Onde o consciente, nunca atinge o fim
E a alma, volta-se ao espaço sem-fim !

Porangaba, 30/05/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Na senda do crime ...

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Na senda do crime ...


Tem sintomas de amargura
A vida que escolheste
Ela leva à sepultura
Caminho dos aciprestes

Trilhar caminhos errados
Não dá camisa a ninguém
Alguns ficam mutilados
Outros, jogados ao desdém 

No caminho fácil, é difícil
De vencer os obstáculos
Trajetória incondicional
De tropeços e buracos

Vive a vida em sobressaltos
Aparentando destemor
Com arma pratica assaltos
Sem ela, medo e pavor

É o fim da valentia
É o fim do destemor
É a imensa covardia,
Sem as balas no tambor

A cadeia é o seu lar
Entra e sai, continuado
Promete que vai parar
Prometer, dissimulado

Insurge-se estupefato
Ao sistema prisional
Quer que o deixem de fato
Livre, sem condicional

Alguns vão pro cemitério
Outros vão para a cadeia
Esse o grande mistério
De quem rouba coisa alheia

O ladrão de carteirinha
É como cantor do fado
Quando a noite se avizinha
Não pode ficar calado.

E os da elite engravatada,
Que roubam o erário público
Esses... não temem é nada,
E ainda se dizem repúblicos

Têm mesma índole no sangue
Do ladrão que rouba e mata,
Só que a deste, é uma gangue
Que a polícia desbarata.

A outra, mais sublimada
Precisa o FBI intervir.
Aqui, com sua carteirada
Eles, não se deixam punir.

Essa elite engravatada
Não rouba coisa pequena
Cem mil, pra eles não é nada
Só milhões lhe vale a pena.

Porangaba, 28/05/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 26 de maio de 2015

Os nadas !...

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Os nadas !...


Desde o nascimento à morte
Enchemos a vida de nadas
Por fim culpamos a sorte
Das jornadas fracassadas

O nada em profundidade
Tem significância, sim
No silêncio é verdade
Na cultura, nada enfim

Se em nada terminassem
Os nadas que aprendi
Talvez nunca se esgotassem
Os sonhos que já vivi

O mais, às vezes é nada
Numa volúpia sem-fim
Qual esperança almejada
Quando nada, é algo sim

É um nadinha de gente
Nada tolo, significam
Que do nada aparente
As coisas se modificam

Quem diz que o nada é nada
Primeiro deve pensar
O que significa nada,
Quando nada, sem parar

Somos a essência do nada
Em minha vã filosofia
Vez que viemos do nada
Que é algo que não se cria

Quando ao nada, retornamos
Num espacinho de nada,                 
Tudo, nós aqui deixamos                  
E lá, voltamos sem nada !    

São Paulo,26/05/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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domingo, 24 de maio de 2015

A fama !...

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A fama !...


Diz que a fama certo dia
Encontrou-se com o louvor
Perguntou se não sabia
Que ela era a melhor

O louvor, sem galhardia
Disse-lhe; que ela perece
E perguntou-lhe se sabia
Que louvor nunca se esquece    

Tu, fama, és passageira,
Eu, louvor, não morro mais,
Do momento és mensageira
Eu, glória dos imortais !

Homens de grande esplendor
Seres, cheios de honra e glória
São distinguidos com louvor
No curso de sua história

Aqueles a quem deste fama
Foi perene e passageira,
O meu louvor se derrama
E até de Deus se abeira.

Tu, iludes corações
Dando-lhe efêmera fama
Eles julgam-se figurões
À sombra, deitam na cama !

Tempos depois, a ilusão
Mergulhada em devaneio,
Viu o pobre do coração,
O que da fama lhe adveio.

Porangaba, 23/05/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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sábado, 23 de maio de 2015

Coração amante !...

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Coração amante !...

Das lembranças, trago ainda
Minha alma mutilada
Nem a esperança se finda 
De pensar em ti, amada !

Não pensei que assim seria
O âmago da minha cruz.
Não mais te ver, quem diria,
A querer ver-te; não me opus 

...Pobres sentimentos meus
Que na memória encerro,
Não ver mais os olhos teus
Foi para mim um desterro

Tua ausência e esquecimento
Numa saudade distante,
Um cruel padecimento
Pra meu coração amante

Se a ti, ainda pudesse
Levar o meu pensamento
Conhecerias o interesse
Que tinha no casamento

Eras uma pérola pra mim 
Incrustada no meu peito
Bela flor no meu jardim
Perdi-te, não teve jeito

Por esses caminhos quedos
Transpostos ousadamente
Tu, fugiste de meus dedos
Deixando-me descontente

Sinto saudades agora
Dos tempos que já lá vão
Se o presente, fosse outrora
Não fugirias, mais não,

Não deixaria o destino
Tirar com a mão malvada 
De mim, o amor genuíno
De paixão eternizada !

Um calendário de sombra
Os dias de minha vida
Um presságio que assombra
Mais ainda esta ferida

Assim, carrego comigo
Fragmentos de ilusão
No imponderável amigo
O meu triste coração !

Quando liberto da matéria
Já no espaço sideral
E sem sangue na artéria
Pedirás perdão do mal

Que nesta vida fizeste
Ao meu pobre coração
Ali, tu sempre soubeste
Que foste minha paixão

Ali, voltarás a amar
Sem os vícios da matéria
Que na ilusão vitupéria
Mudou o teu caminhar.

Porangaba, 22/05/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 20 de maio de 2015

A escada que leva ao céu

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A escada que leva ao céu


O sol é meu, a lua é minha
Riqueza que Deus me deu,
Nesta riqueza continha
A escada que leva ao céu

Porém, os degraus da escada
Não são tão fortes assim,
Vai do pendor da jornada
Para alcançar o seu fim

Na alma está o condão
Para ascender os degraus
- A humildade e devoção
Enrijecem os degraus

Esta é a riqueza maior
No curso de nossa vida
Pra alcançar o Criador
Não quebre degrau na subida

São Paulo, 20/05/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

No alto do morro !

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No alto do morro !

No alto do morro, construí a casinha
Onde raia o sol, desde manhã à tardinha
Lá, ouço cantar em alegres trinados
Os passarinhos, nas árvores e nos telhados

As lebres, sabem os feijões atacar
As seriemas, vão até lá, nos visitar
Os tucanos ficam dependurados nos fios
Os colibris, esvoaçam em desafios

Tudo naquele recanto é paz e harmonia
Até o vento ali, faz sua sinfonia
Mas quando o calor esquenta muito forte
Só a cigarra, quebra silêncio da morte

O lugar me conquistou, doce magia
Ao longo dos anos, pensei, não queria
Um lugar onde pudesse na alvorada
Olhar o horizonte em plena madrugada

Os campos, numa paisagem tão bela,
Cobrem-se de verde e de cores, qual tela
Onde na mais sublime delicadeza
Procura o pintor a cor dessa pureza

Rosas e margaridas mostram sua cor
Pereiras e macieiras enchem-se de flor
Tudo tem seu espaço e gradação
Aquele alto do morro, é uma mansidão

Cedo, ouço o cantar dos passarinhos,
Gorjeando sempre à beira dos seus ninhos
Ninando com seu trinado os filhinhos,
Como que a dizer, descansem anjinhos !


São Paulo, 14/05/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Caixa de Pandora Brasileira

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Caixa de Pandora Brasileira


Qual o rumo para que caminha nossa pátria
Com a política saqueando os cofres públicos
Concedendo financiamentos a outros países
Através das empreiteiras, cujos desvios são ricos

Deixaram o país mergulhar na insolvência
Para ajudar outros países, todos da cor vermelha.
Enquanto isso, não há dinheiro pra gerência
Da saúde, da educação e segurança.

Chego a crer que os bilhões que daqui saíram
Através do BNDES, financiando empreiteiras
Nunca, Nunca, Nunca mais, irão voltar ao erário
Nós, os pequenos, pagaremos as contas derradeiras

Quando abrirem a caixa de Pandora do BNDES
Verão que nela só restou a esperança
Tudo o mais, que ela continha desaparece,
E como na Petrobrás, foi uma festança !

Iniciamos com o Porto de Mariel em Cuba
Valor da obra 957 milhões de dólares
Financiamento do BNDES 682 milhões dólares
Hidrelétrica de San Francisco no Equador
BNDES 243 milhões de dólares
Hidrelétrica Manduriacu no Equador
Valor da obra US$ 124,8 milhões
Financiamento BNDES US$ 90 milhões
Hidroelétrica de Cheglla no Peru
Valor da obra US$ 1,2 bilhões
Financiamento BNDES 320 milhões

Metrô Cidade do Panamá no Panamá

Valor da obra 1 bilhão de dólares

Autopista Madden-Colón no Panamá

Valor da obra 152,8 milhões de dólares

Aqueduto de Chaco na Argentina

Valor da obra 180 milhões de dólares

Soterramento do Ferrocarril Sarmiento na Argentina

Valor da obra 1,5 bilhão financiamento BNDES

 

Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas na Venezuela

Valor da obra 732 milhões de dólares

Segunda ponte sobre o rio Orinoco na Venezuela

Valor US$ 1,2 bilhões BNDES US$ 300 milhões

Barragem de Moamba Major em Moçambique

Valor US$ 460 milhões, BNDES 350 milhões

Aeroporto de Nacala em Moçambique

Valor US$ 200 milhões, BNDES 125 milhões

 

BRT da capital Maputo em Moçambique

Valor US$220 milhões, BNDES 125 milhões

Hidrelétrica de Tumarín na Nicarágua

Valor US$ 1,1 bilhão, BNDES US$ 343 milhões

Projeto Hacia el Norte – Rurrenabaque-El-Chorro na Bolívia

Valor da obra US$199 milhões

Exportação de 127 ônibus para a Colômbia

 

Exportação de 20 aviões para a Argentina

Abastecimento de água da capital do Peru – Projeto Bayovar 

Renovação da rede de gasodutos em Montevideo - Uruguai

Via Expressa Luanda/Kifangondo

E empréstimos bilionários às empresas de Eike Batista

E outros tantos, certamente, concedidas à Friboi !

 

E assim, adredemente preparados os esquemas

O dinheiro saiu do País, para não mais voltar

O BNDES, deveria financiar obras, sem problemas

Aqui no Brasil, para o emprego não estacionar

 

Ao invés de mandá-lo para de onde não tem volta,

Deixando o país numa situação pré falimentar,

Sem recursos na saúde, a população se revolta

Agredindo médicos e enfermeiros sem parar

 

Na educação, vimos os professores agredidos

Pela Polícia que deveria ir atrás dos bandidos.

Com a segurança, estamos todos perdidos

Face à ausência, nunca somos protegidos

 

E assim, vimos ir do apogeu à decadência,

Aquela que, pro país era uma esperança

Com rombos nunca vistos, incompetência

De quem do poder do povo tem a liderança

 

E acredite povo brasileiro, que é reprise

De novela, que passou e, não nos deixou

Nem um pingo de saudade. Senão, analise

Mensalão, Sudam, Operação navalha

 

Banestado, este, só quarenta e dois bilhões

Vampiros da saúde, dois bilhões e quatrocentos

Banco Marka, um bilhão e oitocentos mil

TRT, novecentos e vinte e três milhões

 

Estes, são alguns dos escândalos corruptivos

Infelizmente, não temos como registrar punidos

Porque na verdade, por efeitos subjuntivos

Todos eles, saíram com os bolsos bem nutridos !

 

E deste Lava Jato podeis crer na opinião

Deste vate, todos sairão ilesos da prisão,

Porém, com os bolsos cheios de dinheiro

No Brasil, ou em banco do estrangeiro

 

Quanto a nós, continuaremos pagando tudo

Com preços mais elevados que nos Estados Unidos

Porque nós, não somos pobres em tudo

Somos até ricos, para pagar conta dos atrevidos

 

Obras faraônicas levando os nossos bilhões

Para fora do país, verdadeiro paraíso,

Para as empreiteiras, em lautas negociações

Deixando para o nosso povo, o prejuízo !

 

E o que faz a Câmara e o Senado pra coibir

Limita-se a ouvir aqueles que dilapidam

O erário nacional ao emprestar a 5 por cento

O que captou a 11,25%. As finanças, como ficam !

 

Enquanto isso, nossas contas aumentam a cada dia

Água, luz, telefone, gasolina. Mal se alimenta

Nosso povo, e como vai ficar com tanta ousadia,

Se nem a esperança, da caixa de Pandora, foi isenta !

 

Porangaba, 02/05/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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