Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 13 de julho de 2015

O Marinheiro !

Barco antigo — Fotografia Stock
O Marinheiro !


Sentado ao soalheiro
No umbral de sua porta,
Estava um velho marinheiro
Pensando na amada morta

Foi revivendo o passado
As aflições no mar bravio
Quando caiu da amurada
Não morreu... foi por um fio.

Agora em terra firme
Vive triste amofinado
Mais inseguro e infirme,
Do que no mar agitado

São verdadeiros artistas
São excelentes figuras
São do mar especialistas
Que navegam sem agruras

Navegar foi sua vida,
O mar é sua paixão
Um porto, onde a partida
Alegra seu coração

Nas peripécias do mar
Ele, o velho marinheiro,
É qual raposa a caçar
À noite no galinheiro

Seu coração livre e solto
É como as ondas do mar
Mesmo quando está revolto,
Sabe que vão serenar

Singra os mares de lés a lés
Enfrentando a procela,
No mais elevado convés,
- Mesmo se o mar se encapela

E nessa hora de procela 
Que faz as ondas vibrar,
Promete acender uma vela,
Quando em terra ele pisar

Enfrenta ondas perigosas
Do imenso mar d’água salgada
Rotas incertas, duvidosas
Até à próxima arribada !

Pensava o velho marinheiro
Longa e paulatinamente,
Nos mistérios do cruzeiro
E em seu amor, certamente !

São Paulo, 13/07/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Agradeço sua visita ao meu blog

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