Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 4 de julho de 2015

Brasil ! restou a esperança ...


Brasil ! restou a esperança ... 

A esperança foi o que nos restou
Da malfadada caixa de Pandora
- O dinheiro o PT o espalhou
Por outros países afora

Sem retorno certamente

Nunca, nunca, ele voltará
E nosso povo inconsciente
Só em sonho o anteverá
 
Às vãs promessas, quebradas
Deram-lhe ouvidos então,
Agora, já  delineadas
No bolso do cidadão
 
Esses medíocres, eleitos
Às escâncaras roubaram
E querem, noutros pleitos
Saquear o que deixaram
 
Os roubos, segundo eles,
Miragens do Promotor
São doações, daqueles,
Ao partido trabalhador.
 
Foram repasses legais
Contabilizados em ata,
Disponível aos nacionais
Em troca de negociatas...
 
Os valores no estrangeiro  
...Não passam de alegoria 
São migalhas do dinheiro
Que no bolso não cabia !
 
As promessas não cumpridas
Aguardam novos repasses,
No mandato, serão esquecidas
Antes que se completasse
 
Saíram palavras de esperança
De suas bocas mentirosas,
O povo ávido de bonança
Não viu que eram ardilosas
 
Ainda não está cumprida
A missão do Lava Jato
Tem gente comprometida
Na ratonaria de fato
 
Resoluta e decidida
A missão do Promotor
Espero que seja cumprida
Sua tarefa de valor
 
Já chega de ratonaria
Doações que engendraram
Desvendar a anomalia,
Deveres que à lei pautaram 
 
Vamos afastar de vez
A corja de enganadores
Que têm a desfaçatez 
De dar razão aos menores
 
Deixando-os na impunidade
Mesmo matando alguém
Espero que na ambiguidade
Matem deles, a sua mãe !
 
Palavras de desabafo
Mas com sentido profundo
Pois só sentido o *agrafo
Dar-se-ão conta do mundo
 
Nosso povo está cansado
De ver tanta impunidade
O Congresso é cobrado,
Rubros, na contrariedade
 
Ao menor que rouba e mata
Dão alforria pra tal
A sociedade pacata
Não aguenta tanto mal
 
Que levem pra suas casas
Essa maléfica escória
À qual, pra tal, eles dão asas,
Sem dar mão à palmatória
 
Noventa por cento do povo
Está querendo a mudança
Menor pra votar, não é novo
Pra pagar, ele é criança !
 
Contradições, incoerências
Que só os rubros mantêm, 
Pesem em suas consciências
As mortes que daí provêm 
 
A luxúria dos eleitos
É paga com nosso salário
Como nunca estão satisfeitos
Limpam a caixa do erário !
 
Chega de humilhação
Chega de despautério
Lava Jato tem razão
De desvendar o mistério !

Brasil ! restou a esperança ...
De ver os culpados punidos
Menor que mata, não é criança
Políticos que roubam, são bandidos
 
*grampo usado em cirurgias na sutura de incisões
 
São Paulo, 04/07/2015
(data da criação)
Armando A. C. Garcia
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