Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Da Bigorna do Poeta

Da Bigorna do Poeta


Somos a forja, onde ao fogo, com martelo
Batemos qual ferreiro na bigorna
As palavras que na amplidão do prelo
Jóia esplêndida, que um dia nos retorna

Pela verdade, justiça e o direito
Na luz que espargimos às mãos cheias
Qual labareda que irrompe no peito
E, cingindo as almas, percorre as veias

Como a alma na bigorna é moldada
Nas estrofes levamos nossa inspiração  
Ao mundo de geração desregrada
Iluminando de luz seu coração

Da bigorna do poeta, nascem rios
Crescem flores, nascem amores sem-fim
Idéias brotam histórias, forjam brios
A *trescalar olores, qual serafim

Luz da aurora a brilhar no horizonte
Enchendo o céu de cânticos afins
Planícies, mares, rios e montes
As flores do campo e dos jardins

Cumpre-nos lapidar a pedra bruta
Burilando faceta, por faceta
A bigorna é a mãe substituta
Onde forja a palavra do poeta !

Porangaba, 13/09/2011
Armando A. C. Garcia

*exalar cheiro forte

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