As Bordoadas da Vida
Nas bordoadas da vida
Nunca deixes-te abater
Mantém a cabeça erguida
Sê firme até morrer !
Vê que após a tempestade
Sempre o Sol volta a brilhar
Transposta a dificuldade
Voltarás a caminhar
Deus nos deu entendimento
E uma força superior
P’r vencer, cento por cento
As desventuras e a dor !
Defende-te a cada dia
Das ciladas, das rasteiras
- No calvário, viu Maria
As esperanças derradeiras
Nesta vida, ás bordoadas
Todos nós estamos sujeitos
De tanto levar pancadas
Tornamo-nos mais perfeitos
Concorrem o bem e mal
Nas perspectivas da vida
Desarmonia universal
Desavença indefinida
Nada é inútil na existência
Tudo tem razão de ser
Sem o dom da *omnisciência
Temos muito que aprender
São Paulo, 06/09/2011
Armando A. C. Garcia
*que sabe de tudo; onissapiente
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