Tirando
o chapéu...
Já,
a tatear falazes esperanças
Como
quem semeia palavras mansas
Vê-los-emos
em breve empenhados
Os
que ora, ainda vemos enredados
Prometendo
o mais, do que alcança
O
seu poder e o de sua liderança
Tirando
o chapéu na mão, reverência
Do
político astuto em decadência.
Embrenhados
nas falsas que tropeçam
Com
mente artificial, disfarçam
Das
ignomínias desprezíveis feitas
Dizendo-as
d’partidários doutras seitas
E
que irão compensar a inoperância
Cobrarão
do governo a intolerância
Na
saúde, segurança e educação
Dirão
mais, de controlar a inflação
Falarão,
também, sobre a aposentadoria
Que
a previdência terá grande melhoria
A
aposentadoria será igual ao salário
Assim,
acabarão de vez, com o calvário
As
imoralidades ditas cometidas
São
falácias dos jornais, improcedidas
Que
não tendo notícias levam ao ar
Para
audiência de seu canal aumentar
Dizendo
militarem por causa nobre
Eles
visitam casa rica e de pobre
E
na TV com discursos sedutores
Metalúrgicos
até parecem doutores
Assim
enganam o povo, que certamente
Acredita
na promessa inconsistente
E
sem noção aceita os argumentos
Afastando
deles os maus pensamentos
Que
o progresso da nação é exaltado
E
que mundo afora, ele é admirado
Que
nunca antes à saúde os recursos
Se
igualaram, em números de concursos
Na
educação a mesma persuasão
Nos
quadros da sala e da reunião
E
com bons professores em profusão
Será
pra valer uma super educação
Irão,
também, prometer mais segurança,
Com
nefasta ladainha, sem tardança
Dirão
que lugar de ladrão é na cadeia
Justiça
e dignidade, também permeia
Na
promessa para ganhar a eleição
Cheios
de carinho, de plena mansidão
Eles,
vão assim, tecendo a sua teia
De
seus enganos, a história está cheia
Em
tudo, o que causa mais repugnância
É
degradar do povo, a santa ignorância
Vão
assim se perpetuando no poder
Enquanto
o povo, a esperança vê perder
Até
quando nos vão tirar o chapéu !
Só
época de eleição, quando tiram o véu
A
chave de nossa porta está em suas mãos.
Não
elejam delinqüentes; sejamos cidadãos !
São
Paulo, 04/09/2013
Armando
A. C. Garcia
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