Credor
da juventude
Não
tem mais o frescor e viço antigo
Quando
era credor da juventude
O
tempo que passou é inimigo
De
deixar impune essa virtude.
Sombra
da mocidade que passou
Refletida
no tempo universal,
Que
de dia e de noite, não parou
E,
não sendo um ser especial...
A
velhice aos poucos se apossou,
Nessa
imagem triste e cansada
Que
diametralmente transformou
O rosto,
numa penca desfolhada.
E
a névoa do tempo prosseguiu
Maltratando
toda a criatura
O
que era belo, formoso, ruiu
Surgindo
o presente, sem formosura !
Inclemente, o tempo nos transforma
E
sequer percebemos a mudança,
Só
quando o trem chega à plataforma
Percebemos
essa dessemelhança !
São
Paulo, 04-07- 2017 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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