O TAL DO MENSALÃO ...
O
dinheiro comprou as consciências
De
Nobres deputados, Suas Excelências.
Quem
o disse não fui eu, foi o eco do som
E
toda nação ouviu alto e bom-tom
Além
de falar nesse tal de mensalão
Dinheiro,
que com certeza foi do povão
Levou
para sua coligação quatro milhões
E,
diz que o PT, fez tais contribuições
Numa
troca de favores, quase fusão.
O
imposto de renda, fora do mensalão.
O
povo quer saber como são declarados
Tantos
milhões que nos foram sonegados
Dizê-los
sonegados, é muito pouco,
O
povo, não pode fazer ouvido mouco
Precisa
saber qual a fonte pagadora
E
a origem dessa fonte geradora.
Semeando
o embuste e a discórdia
De
pasmo, matam nossa varonia
Incólumes
ficam sempre, como têm ficado
Os
que ferem as normas do texto ‘stereotipado
Seu
patrimônio não lhes será arrestado
Nem
o dinheiro lhes será confiscado
Trocam
a teta da direita, pela esquerda
Continuam
mamando, sem qualquer perda !...
É
que a teta do poder é tão gostosa
Como
deixar, seara, tão rendosa ...
Dinheiro
suado, é muito sacrificado
Que
trabalhe o povo... o humilde soldado.
Bafejados
pela onda do poder
Dedilham
harpas, sem música conhecer
Ao
invés de evolução e altruísmo,
Teia
intrincada, escuro abismo.
O
povo está cansado da mentira
Da
hipocrisia que a nação respira
Ao
ver tantas verbas mal aproveitadas
Quando
tudo falta às pobres camadas
É
desusada a natural fidelidade
Partidária
de conceitos e lealdade
Faltou
ética, moral que enobrece.
Pelo
pouco que se sabe ou transparece
E
olha a imensidão da terra que se habita
Sob
os auspícios da natureza favorita
Como
pode nela o povo padecer
Se
tudo tem de grande, para grande ser!
Têm
faltado homens de fé e com destreza
Para
tirar nosso povo da pobreza
Olha
a costa do mar que se agiganta
Por
quase seis mil quilômetros, se levanta
Vê
os cursos d’água e a imensidão das matas
Flora
exuberante, fauna, rios e cascatas
Recursos
minerais que são um tesouro,
Diamantes,
pedras preciosas, ferro e ouro
Sem
portas confiados ao seu destino
Se
bem explorados poderiam ser o arrimo
Deste
povo sacrificado, que tendo tudo
Nada
mais tem de seu, além do *entrudo
É
hora de cobrar, a nua espada brandir
P’ra
que o povo saiba onde pode ir
Nossa
terra é generosa, fertilíssima
A
extração de minerais é riquíssima
Mas
que falo eu, se de vós conhecido.
Vede
esta riqueza e um povo desvalido
Ninguém
lhe dá o governo prometido
Vencedor,
será o povo não vencido.
SP
19/06/2005 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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